Virgin Galactic vai atrasar as suas viagens espaciais comerciais
O voo histórico realizado, em julho, pela Virgin Galactic lançou a empresa privada para a frente da alegada corrida espacial. Contudo, uma investigação levada a cabo pela FAA está a atrasar os seus progressos e, consequentemente, as suas futuras viagens espaciais previstas.
O primeiro voo comercial da Virgin Galactic foi adiado para o último trimestre de 2022 e a empresa não fará mais nenhum voo de teste este ano.
A empresa espacial de Richard Branson conheceu uma panóplia de obstáculos que lhe foram sendo colocados no caminho ao longo dos anos, impedindo o lançamento do seu serviço espacial comercial. Contudo, em julho deste ano, a Virgin Galactic conseguiu enviar Branson e outros cinco passageiros numa curta viagem na sua SpaceShipTwo.
Apesar do sucesso do voo, os reguladores norte-americanos - Federal Aviation Administration (FAA) - ficaram preocupados com um desvio feito pela nave no caminho de regresso à Terra, pondo em causa a segurança dos tripulantes. Então, a SpaceShipTwo ficou impedida de voar até que a investigação estivesse concluída.
Esta ordem da FAA foi levantada no dia 29 de setembro, aquando do término da investigação. No entanto, a Virgin Galactic optou por não prosseguir com uma proposta de voo de teste da SpaceShipTwo, que teria lugar, agora, em outubro.
A Virgin Galactic atrasou o seu primeiro voo espacial para o último trimestre de 2022 e não planeia realizar mais voos de teste este ano.
Como justificação, a empresa espacial declarou que um recente teste “assinalou uma possível redução nas margens de resistência de certos materiais utilizados para modificar ligações específicas". Portanto, a Virgin Galactic continuará com o programa de aperfeiçoamento das suas aeronaves, por forma a melhorar o desempenho e a capacidade dos veículos aéreos.
O programa mencionado inclui um conjunto de testes e análises de rotina que ajudará a empresa espacial a prever o desempenho dos materiais sob certas condições de carga e ambientais. Mais do que isso, servirá para informar sobre as melhorias de conceção e fabrico que possam ser necessárias.
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Em prol da luta contra as alterações climáticas, não irão fazer mais lançamentos.
Quem me dera…. um lançamento deve poluir tanto como uma cidade de carros de combustão durante meio ano (se não mais)
A cidade da Guarda consegue poluir tanto como um lançamento da Virgin durante 3 semanas…
A Avenida dos Aliados demora 9 minutos, em hora de ponta…
Um lançamento polui menos que um vôo transatlântico, disso é certo.
Porque os “jovens pelo clima” terão 60000 carros eléctricos que pode ser desmantelados e só 12000 toneladas de produtos tóxicos são despejados no Oceano Indico?