NASA quer construir uma base na Lua utilizando impressão 3D e robôs, apesar dos desafios
Apesar de a Humanidade já ter pisado o nosso satélite natural, regressar à sua superfície tem sido um verdadeiro desafio. Ainda assim, a NASA continua focada em construir uma base na Lua para os seres humanos, e o plano passa por construí-la utilizando a impressão 3D, robôs e a Inteligência Artificial (IA).
Apesar das condições pouco convidativas, os cientistas estão a provar que construir uma base lunar permanente pode não ser impossível, sendo-lhes exigido um planeamento cuidadoso e muita inovação.
De facto, mais do que apenas pousar as botas na Lua, importa ser possível produzir ferramentas, estruturas e sistemas essenciais para a habitabilidade.
Um passo crucial é ser capaz de fabricar tudo o que é necessário no local.
Explicou Mohammad Azami, candidato a doutoramento no Laboratório de Robótica Aeroespacial da Universidade de Concordia (CUARL).
Um documento de investigação examina exaustivamente os numerosos desafios associados ao fabrico e construção na Lua, e apresenta as potenciais soluções da NASA: no centro estão três tecnologias importantes: impressão 3D, robótica e IA.
Ir para a Lua com três tecnologias "no papo"
Estas três tecnologias, operando em conjunto, oferecem versatilidade.
Disse Krzysztof Skonieczny, coautor do documento e professor associado do Instituto Concordia de Design e Inovação Aeroespacial, explicando que são necessárias soluções adaptáveis e flexíveis para responder a desafios inesperados na Lua.
Além disso, sabe-se que o rególito lunar, uma camada de poeira fina, mas abrasiva, que envolve a superfície da Lua, pode reduzir consideravelmente a carga útil das missões de abastecimento lançadas da Terra.
A investigação de Azami no Centro Concordia para Compósitos (CONCOM) e no CUARL mostrou que este rególito poderia ser utilizado num robô móvel de impressão 3D para o fabrico de estruturas complexas.
Além disso, a poeira poderá servir, também, como uma barreira eficaz contra a radiação solar, reduzindo potencialmente a necessidade de importar materiais semelhantes da Terra.
Primeiro, a Lua. Depois, o resto do espaço!
Estabelecer uma presença sustentável na Lua não é o objetivo final, mas antes um passo importante para uma exploração espacial mais profunda.
Afinal, o conhecimento adquirido com a construção lunar, a utilização de recursos e a habitação humana a longo prazo servirão de exemplo para futuras missões a Marte e outros locais no espaço.
A gravidade mais baixa da Lua e a sua proximidade da Terra fazem dela um campo de testes ideal para sistemas avançados de apoio à vida, robótica autónoma e tecnologias de utilização de recursos in-situ.
A par disso, uma base lunar permanente poderia atuar como um centro de lançamento para missões no espaço profundo, reduzindo a necessidade de lançamentos dispendiosos a partir da Terra.
Na perspetiva de Krzysztof Skonieczny, é crucial abordar todas as peças deste "puzzle muito grande", assegurando preparação para ir, com confiança, além da Terra.
Fonte: Earth
Neste artigo: impressão 3D, Lua, nasa
Os americanos a prepararem-se para tomar Lua. Não lhes basta a Gronelândia, o Canadá e o canal do Panamá.
Capitalismo americano é amoral não esperes grande consciencia dos investidores que querem apenas o retorno do seu investimento doa a quem doer, e vai doer durante gerações.
Vão engolir o mundo e a lua e mesmo assim não serão nem felizes nem inteligentes!
Não me levem a mal… mas já cansa a velha história da NASA querer uma base na Lua… Já o deviam ter feito há pelo menos 30 anos atrás! Enquanto isso o que é que “temos” atualmente? Uma ISS velha e sem grandes planos para se construir uma nova…
A NASA nem sai da Terra. Metade da lua pertence à China. O rover Chang’e-6 fez marcação territorial no lado oculto, já tem o petróglifo 中, que irá estar no solo por milhares de anos, tal como as linhas de nazca. Não é como a bandeirola americana, que já está branca e caida.
Quer mas não vai fazer nada. Há mais de 60 anos que esperamos um novo pouso 🙂
A China do Rodrigo chega lá primeiro na boa, com os planos copiados e mão de obra barata. E ainda abrem um stand de Bydes para o Rodrigo trabalhar lá kkkkk