Astronautas da NASA vão precisar de botas melhores para ir à Lua. Porquê?
O regresso dos Estados Unidos da América (EUA) à Lua não será fácil. Afinal, trata-se de viajar até um dos ambientes mais extremos do sistema solar. Para os astronautas do programa Artemis da NASA, caminhar no nosso satélite natural exigirá novas formas de pensar para melhorar a conceção das botas e dos fatos espaciais.
As viagens do programa Apollo à Lua, há 50 anos, foram efetuadas nas regiões mais amenas e equatoriais da superfície lunar, onde as temperaturas mais frias atingiram cerca de -23 graus Celsius.
Por sua vez, as missões Artemis foram concebidas para levar os astronautas às regiões polares extremas da Lua, onde as temperaturas podem atingir -223 graus Celsius.
O equipamento das missões Apollo, concebido para estadias de curta duração numa zona moderada, não será suficiente para estadias prolongadas nesta região mais hostil.
Por isso, investigadores da University of North Dakota concentraram-se na biomecânica, o estudo do movimento humano:
A nossa investigação explora os efeitos de ambientes extremos nos padrões de movimento humano e na marcha, e o nosso laboratório conduz investigação que esperamos venha um dia a ajudar os astronautas a explorar a lua protegendo o seu corpo.
Lê-se, num artigo republicado no phys.org.

Crédito: Apollo11Space
De todo o equipamento de que os astronautas necessitam para explorar a Lua, uma das peças mais críticas são as botas que irão utilizar para a atividade extraveicular - o momento em que saem da sua nave espacial e saltam pela Lua. As botas têm de resistir às duras condições ambientais.
Uma vez que os polos lunares são muito mais frios do que outras regiões, as botas terão de reter o calor de forma eficaz.
A atual versão da bota lunar utiliza uma placa térmica rígida, que é normalmente integrada na sola da bota. Esta é sólida e não se dobra ou flexiona. Estas placas não foram utilizadas durante as primeiras missões Apollo.
Botas dos astronautas são essenciais para o sucesso das missões à Lua
Embora seja necessária para manter os pés dos astronautas quentes, esta adição à bota impede a flexão do calçado, e a sola rígida restringe o movimento natural do pé, especificamente a articulação no dedo grande, chamada metatarsofalângica, ou MTP. Esta MTP dobra-se e flete para facilitar os padrões normais de marcha e corrida.
Ao andar, a articulação MTP permite que o dedo grande do pé se estenda para a frente. A extensão do dedo grande do pé desencadeia um mecanismo que, de forma simples, permite dar um passo. Por sua vez, este mecanismo permite que o pé se torne rígido e suporte o peso do corpo durante o passo.
Uma vez que não está bem estudado, particularmente sob a gravidade lunar, este mecanismo, chamado windlass, pode ser um problema, se as botas impedirem os pés do astronauta de se dobrarem.
O sucesso das missões espaciais dependem de uma imensidão de pormenores e, ainda que pareça irrelevante, a flexibilidade da sola das botas que os astronautas usam é apenas um que pode influenciar a sua saúde na Lua.
Embora um astronauta deva estar bem a curto prazo - dias ou semanas -, quando fica na Lua durante meses, pode desenvolver uma lesão no pé que pode, por sua vez, afetar outras partes do corpo.
Cientistas pensam no corpo de um astronauta como uma cadeia cinética
Os cinesiologistas analisam o corpo humano como se fosse uma cadeia cinética. Ou seja, se lesionar uma parte inferior do corpo, a parte superior assume muitas das suas funções.
Um problema que começa no pé pode afetar a forma como uma pessoa anda e fica de pé, causando mais lesões ao longo da cadeia cinética, através de mecanismos compensatórios.
Assim, a cadeia cinética descreve a forma como uma lesão na parte inferior do corpo pode causar lesões crónicas em várias outras articulações mais acima no corpo.
À medida que a NASA trabalha no envio de astronautas de volta à Lua, os investigadores terão de aprender mais sobre a marcha lunar para compreender como reage o pé quando se desloca sob a gravidade do satélite natural.
O que aprenderem ajudará na conceção e no aperfeiçoamento do equipamento dos astronautas.
Já não se fazem botas como nos anos 60. Aquilo era pau para toda a obra.
Nem botas nem estúdios de TV a imitar a Lua como se faziam nos anos 60, igual ao filme Capricórnio 1 com Elliot Gould e O J Simpson. E o regresso à Lua não é possível, para isso era preciso já lá terem ido um vez pelo menos,
Pode de facto ser tudo uma grande farsa mas os teus argumentos são ridículos e dignos de 2ª classe.
Tens de te esforçar mais. Começa por estudar as evidências que existem e desacreditá-las.
Parece-me bastante mais fácil que, por exemplo, provar que Deus não existe 😛
Não, primeiro tinha que estudar evidências que me levassem a acreditar, e não as tenho, só a palavra deles. E isso de provar que Deus não existe é tão fácil ou tão difícil como provar que existe, ou seja, impossível cientificamente. É por isso que na vida real a maior parte dos cleros das várias religiões ou são ateus ou agnósticos.
É cada tiro cada melro. “na vida real a maior parte dos cleros das várias religiões são ateus ou agnósticos”. E números para essa afirmação bombástica, temos?
“primeiro tinha que estudar evidências que me levassem a acreditar, e não as tenho”
Não as tens ou desconheces o que falas? Estuda primeiro…reflete… e fala depois.
Verdade.
Só não entendo como é que tu consegues desmontar essa farsa de ter ido à lua, mas outros países como China ou Rússia, não conseguem comprovar o que dizes.
Lês assim tantos sites de teorias da conspiração??
O que faz confusão ao Grunho é terem sido os malvados americanos a lá irem, de contrário até bateria palmas
Evidências independentes das missões lunares:
https://en.wikipedia.org/wiki/Third-party_evidence_for_Apollo_Moon_landings
(A versão inglesa desta página é muito mais completa do que a da versão portuguesa.)
Sr Grunho, eu compreendo perfeitamente o seu comentário. Quem não perceber que procure ver o documentário American Moon e depois argumentem se fomos realmente pisar o solo da Lua.
As botas produzidas na SERRA DA Estrela são as melhores para enfrentar o frio e a mobilidade num ambiente com temperaturas baixas!
Poderá ter que se incorporar alguma tecnologia a nível de materiais à bota da Serra da Estrela, como é normal, já que o uso é destinado para fora do planeta Terra, mas é a melhor, usa lã de ovelha e é genuinamente Portuguesa!!!
Força, que a Universidade da Beira Interior estude e faça uma proposta ou apresentação à NASA e à ESA!
O projecto Apollo foi o maior empreendimento feito pela humanidade, o custo atingiu, a valores actuais, 280 mil milhões de dólares. Havia na altura a motivação politica, aliada a uma nação vencedora da segunda guerra mundial, a única sem perdas, com uma enorme confiança.
A viagem á lua em termos técnicos não é difícil, é sim muito caro.
Saliento, também que a todas missões tiveram astronautas com carreiras militares, ou seja, pessoas habituadas a grandes desafios.
As missões tinham uma percentagem de sucesso de 50%, tirando uma todas foram bem sucedidas, algo que terá a ver a tradição de excelência e rigor derivada do esforço de guerra, toda a gente dedicava a seu melhor para as missões correrem bem.
Só po curiosidade o projecto Ártemis custa 93 mil milhões.
Mas ainda dão conversa a grunhos? Não é para dar, é perda de tempo
Deve-se tentar explicar as coisas com racionalidade e calma. Assim como considero que a viagem á lua é possível tecnicamente, a viagem a Marte é impossível.
O melhor título da história no maior embuste jamais criado seria:
“O regresso dos que nunca lá foram”.