Meteoro ilumina o céu do Reino Unido e é descrito como “bola de fogo”
Um meteoro iluminou o céu do Reino Unido e o olhar de mais de 120 pessoas que relataram ter visto uma “bola de fogo” tão brilhante quanto fogo de artifício. De tal forma que o objeto parece ter sido visível, no domingo, em todo o Reino Unido.
O fenómeno foi descrito como impressionante por aqueles que tiveram a sorte de o apanhar.
Meteoro que caiu na Terra como uma "bola de fogo"
Nem todos têm a sorte de estar no momento certo à hora certa para testemunhar fenómenos, muitas vezes, descritos como inacreditáveis. Aliás, apesar de preverem alguns, os cientistas não anteveem todos, tornando-os ainda mais especiais.
No domingo, os relógios do Reino Unido marcavam as 21h55, quando pelo céu passou um meteoro descrito pela UK Meteor Network como uma “bola de fogo”. Tendo em conta os relatos de 120 testemunhas, o fenómeno foi avistado em todo o país.
@UKMeteorNetwork doorbell cam Milton Keynes pic.twitter.com/TQ8lCcYqdO
— Ivor Lafford (@Lafford_MK) February 28, 2021
Aliás, foi visto a cair lentamente no chão, parecendo que estava a desmontar-se em detritos.
Mais alguém viu o meteoro arder sobre o Reino Unido pouco antes das 22h desta noite? Primeiro pensei que fosse uma estrela brilhante ou um avião, depois ficou maior e mais rápido, depois um enorme flash iluminou o céu e rebentou numa enorme cauda de faíscas cor-de-laranja a seguir, como um fogo de artifício gigante! Tão fixe!
Descreveu um utilizador do Twitter.
Alguns observadores até relataram ter ouvido um estrondo aquando a passagem do meteoro.
New footage of the #fireball tonight. Sent by Katie Parr pic.twitter.com/J4jmsM9tFj
— UK Meteor Network (@UKMeteorNetwork) February 28, 2021
"Bola de fogo" não era assim tão brilhante
Os meteoros são rochas espaciais que ardem quando entram na atmosfera da Terra. De acordo com a UK Meteor Network, as bolas de fogo, descrição atribuída ao fenómeno de domingo, são frequentemente mais brilhantes do que os meteoros normais e têm normalmente uma magnitude de -4, semelhante à do planeta Vénus.
Em comparação, a Lua tem -12,6 e o Sol -26,7. Ou seja, quanto mais brilhante for o objeto, menor será o valor da magnitude.
Então, cientistas da UK Fireball Alliance dizem que é provável que a bola de fogo fosse parte de um asteroide a cair na Terra. Embora caiam meteoros sobre a Terra diariamente, a grande maioria cai no mar ou zonas desabitadas. Aliás, a UK Meteor Network regista cerca de seis meteoros por ano.
Através de vídeos, a UKFall conseguiu seguir a velocidade e órbita do objeto. Conforme revelou, a “bola de fogo” viajava a mais de 48.000 quilómetros por hora, além de, acreditam eles, ter despendido a maior parte da sua órbita à volta do Sol, viajando entre Júpiter e Marte.
Afinal, é provável que alguns fragmentos tenham mesmo atingido o solo, ainda que o meteoro se tenha desintegrado à entrada da atmosfera.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano
Os valores que citaram da magnitude é da magnitude aparente. É preciso clarificar isto porque no que toca ao brilho dos objectos existe também a magnitude absoluta.
Não há necessidade de explicar isso porque está implícito no texto, dado que todo o texto fala na observação a partir de um local na Terra. E, como sabemos, o brilho ou magnitude aparente de um astro é o fluxo medido na Terra.
O meu problema não é com usarem apenas o nome magnitude sem indicar qual o tipo a que nos referimos. Isto porque na astronomia quando nos referimos à magnitude de um objeto está implícito que é a magnitude aparente. O meu problema é com frases como esta, que deitam por terra o teu argumento que está implícito que é referente ao brilho visto da terra : “Ou seja, quanto mais brilhante for o objeto, menor será o valor da magnitude.” Que é sempre verdadeira quando nos referimos à magnitude absoluta, mas não quando nos referimos à magnitude aparente. E isto pode causar confusão nas pessoas e levar-las a crer que o valor em questão refere-se ao brilho de um objeto, e não brilho de um objeto quando visto da Terra.
Estás enganado. Isso está relacionado com a magnitude aparente. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa).
Não Vitor, a frase em questão não diz em parte alguma, ou sequer sugere, que estamos a falar de quanto brilhante um objeto PARECE ser, diz sim “quanto mais brilhante for o objeto”. Portanto, estás a inventar. Um objeto pode parecer mais brilhante que outro mesmo não sendo, de facto, mais brilhante. Como por exemplo, tens duas lâmpadas, a primeira é 5 vezes mais brilhante que a segunda. Colocas a primeira lâmpada 3 vezes mais distante de ti que a segunda, e vais observar que a primeira vai parecer 44% menos brilhante que a segunda. Existe diferença entre parecer e ser. Eu fiz a menção do erro para que este fosse corrigido, não para atacar o blog, ou a Ana. O problema é que tu, como não consegues aceitar uma simples correção, enveredas numa conversação sobre uma área que claramente se vê que é areia a mais para o teu camião.
Bom, o que disseste antes está errado. E foi isso que te disse, mais nada. Quanto mais brilhante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). E como falamos do ponto de vista terrestre, está implícito que falamos em magnitude aparente. Tu é que confundiste com magnitude absoluta. O erro foi teu, pronto, está corrigido. Siga em frente.
Nao sei se foi a mesma coisa ou se é possivel mas no domingo a noite vi uma suposta “estrela cadente” a essa mesma hora cá em Portugal, e ainda se viu o rasto dela durante uns bons 3/4 segundos no ceu , possivelmente seria isso