Júpiter está a lançar asteroides e cometas contra a Terra
Júpiter goza da fama de ser um escudo protetor da Terra. Este gigante gasoso, que se encontra a uma distância média de 778,3 milhões de quilómetros, utiliza a sua gravidade para controlar numerosos asteroides, ação que lhe atribuiu o cognome de "aspirador do Sistema Solar". Contudo, esta capacidade atribuída ao planeta está a cair em desuso. Além disso, um crítico importante desta teoria, Kevin Grazier, tenta há anos desmascarar esta ideia.
Segundo alguns astrónomos, Júpiter, em vez de proteger a Terra de cometas e asteroides, está ativamente a atirá-los para dentro do Sistema Solar.
Júpiter: herói ou vilão?
Contrariando uma suspeita de que Júpiter teria um papel importante de proteção à Terra, alguns astrónomos acreditam que o gigante gasoso, ao invés de proteger a Terra de cometas e asteroides perigosos, está a lançar ativamente objetos para o sistema solar interno. Segundo as novas investigações, há pistas que demonstram este complexo processo em ação.
Uma teoria popular sugere que Júpiter, com a sua tremenda massa, age como um gigantesco escudo no espaço. Assim, a sua poderosa ação gravitacional suga ou desvia os resíduos perigosos que sobraram da formação do sistema solar. Isso faz sentido, mas a teoria do escudo de Júpiter, como é conhecida, tem caído em desuso nas últimas duas décadas.
Um dos principais críticos desta teoria, Kevin Grazier, investigador da NASA, tem procurado desmascarar esta ideia desde há vários anos. O investigador publicou diversos estudos sobre o assunto, incluindo um artigo de 2008 intitulado "Júpiter como um franco-atirador ao invés de um escudo". Com efeito, cada vez mais, Grazier tem demonstrado as formas como Júpiter, em vez de ser o nosso protetor, é, na realidade, uma ameaça perniciosa - embora indiretamente.
Planetas jupiterianos são armas apontadas à Terra?
Grazier recolheu informação e sustentou-se em dois artigos complementares, um publicado no Astronomical Journal em 2018 e o outro nos Avisos Mensais do Royal Astronomical Journal em 2019. O primeiro artigo analisa as formas complexas em que os objetos no sistema solar externo são afetados pelos planetas Jovianos, nomeadamente Júpiter, Saturno, Neptuno e Úrano. Já o segundo artigo analisa uma família específica de corpos gelados e como eles são transformados por Júpiter em cometas potencialmente mortais.
Segundo estas descobertas referidas nos dois documentos, a teoria do Escudo de Júpiter parece estar em sério risco.
Na verdade, eu não diria que está em perigo. Diria que foi posta a descansar. As nossas simulações mostram que é tão provável que Júpiter envie cometas para a Terra como os desvie, e já vimos isso no verdadeiro sistema solar.
Explicou Grazier.
Para se perceber melhor as dúvidas sobre o herói ou o vilão, há que ter em conta a formação da Terra. Assim, quando o nosso planeta era jovem, os cometas e asteroides entregavam os ingredientes essenciais necessários para a vida. Contudo, hoje esses impactos certamente não são bons, pois poderiam desencadear extinções em massa semelhantes àquela que extinguiu os dinossauros há cerca de 66 milhões de anos.
Como são disparados asteroides e cometas como projéteis?
Segundo os trabalhos referidos por Grazier, há por trás destas ações dos gigantes gasosos complexos processos astrofísicos necessários para converter corpos celestiais distantes em ameaças locais.
Recorrendo à colaboração do JPL da NASA, o investigador mostrou como os Objetos do Disco Disperso, um anel que existe dentro da Cintura de Kuiper (que contém muitos planetesimais), se aproximam de Neptuno e são influenciados pelos planetas Jovianos. Além disso, foi mostrado também como os Centauros, um grupo de corpos gelados em órbita de Júpiter e Neptuno, são transformados por Júpiter em cometas potencialmente ameaçadores da Terra, especificamente uma coleção de objetos conhecidos como Família de Cometas Júpiter.
Objetos Centauros, Cometas da Família Júpiter e Objetos do Disco Disperso não são populações dinamicamente distintas - que as órbitas dos objetos nestas famílias evoluem sob a influência gravitacional dos planetas Jovianos, e os objetos podem mover-se entre estas três classificações dinâmicas muitas vezes ao longo das suas vidas.
Referiu Grazier.
Então Júpiter é ou não um escudo para a Terra?
Sobre esta questão, Grazier disse que esta teoria ainda permanece verdadeira. Contudo, estes gigantes gasosos protegem a Terra principalmente de objetos presos entre eles. Quanto aos objetos encontrados no sistema solar externo, esta é uma história diferente. Assim, como referiu o co-autor da investigação, Jonti Horner, Júpiter desempenha um papel duplo.
Conforme foi referido, Júpiter agarra coisas que ameaçam a Terra e arremessa-as. Posteriormente, estas são libertadas no espaço perto do nosso planeta. Portanto, nesse sentido, é uma espécie de escudo. Por outro lado, é preciso que estas rochas não cheguem nem perto da Terra, mas de facto podem estar a ser arremessadas no caminho do nosso planeta, o que significa que também é uma ameaça.
Já sabemos que a Terra está na mira cósmica. Existem centenas de objetos próximos à Terra que são potencialmente perigosos. Acho que agora precisamos de prestar mais atenção ao que está a acontecer um pouco mais longe, na vizinhança de Júpiter.
Concluiu Grazier.
Este artigo tem mais de um ano
Ou seja, umas vezes “defende-nos”, outras vezes “prejudica-nos”.
A pergunta certa seria: e se Júpiter não tivesse a atração gravítica que tem, seríamos mais ou menos vezes atingidos por corpos celestes?
A resposta pode ser pode provocar ambos.
A atração gravitacional de Júpiter pode mudar a rota de um asteroide e fazer com que venha na direção da terra, como pode mudar a rota de um asteroide e desta forma afastar da terra.
Isto é totalmente irrelevante.
Não há nada que possamos fazer.
No entanto a pobreza e a fama são um problema real, no qual o dinheiro pode e devia de ser mais bem investido.
+1
Irrelevante não é.
Se um asteroide de grandes dimensões vier na direção da Terra, podemos nos preparar.
Até temos forma de desviar um asteroide, se tivermos tempo suficiente.
Mas mesmo que não consigamos desviar o asteroide podemos fazer outras coisas.
Evacuar as zonas de impacto, preparar apoio humanitário, armazenar comida, armazenar sementes daquele local para depois replantar, etc.
Como se tem visto, que descobrem um asteroide em direção à terra, apenas a poucas horas de razar a mesma (basta procurares aqui no pplware sobre isso).
Se querem apoiar as pessoas, é agora o momento !
Isto é como quando se promove uma pessoa quando morre. Deixem lá isso que morto não sente e façam-no em vida que é quando a pessoa pode aproveitar.
Os asteroides mais pequenos, são muito mais difíceis de detetar, mas também são muito menos perigosos. Os maiores, esses são mais fáceis de detetar e são os que realmente podem ser perigosos.
Este é apenas um dos motivos pelo qual é muito importante continuar a explorar o nosso sistema solar.
É irrelevante, porque nada no espaço anda à deriva, excepto talvez aquilo que o ser humano manda para lá, tudo o resto tem diversos seres (para nós invisíveis porque actuam em outra “camada” fora do alcance visual com o nosso corpo terreno) que guiam tudo quando circula para os mais diversos fins.
Se são invisíveis, como é que sabes isso ? O que é que andas a fumar ?
+1
Cientubers
Escrevi «para nós invisíveis porque actuam em outra “camada” fora do alcance visual com o nosso corpo terreno», o que não escrevi é que o ser humano consegue ver através de várias “camadas” até à camada de sua origem, mas o ser capaz de ver depende da sua evolução interior (ou falta dela), e naturalmente que só pode ver uma das camadas, não as consegue ver todas em simultâneo porque têm de utilizar o respectivo corpo/ invólucro/ capa o que lhe quiserem chamar para ver nessa camada, mas aqui os terráquos no alto da sua esperteza saloia e que se acham muito avançados e todas essas saloiices já só conseguem ver esta camada onde estão, quando ainda há umas gerações atrás eram capazes de ver várias camadas acima, alguns quase até à camada de origem… e daí tantos “deuses” e outros seres reportados ao longo da história por tantas culturas e povos que existiam e continuam a existir lá nos mesmos exactos sítios onde antes foram vistos/ sentidos/ ouvidos, os ditos “deuses” não eram e não são deuses mas para as pessoas que não eram capazes de ver mais acima eles lhes pareciam o mais elevado que existia até então, até eventualmente evoluírem e descobrirem novos “deuses” (seres da natureza) alguns lá chegaram ao limite da sua proveniência e começaram a pressentir a condução uniforme mas pelos vistos isso ainda foi confundido com o “Homem Deus”, com a palermice de alguns acharem que algum esforço não só podem ir para o paraíso como se tornarem um homem/ mulher deus… e alguns mais humildes a acharem que não poderiam se tornar um deus, mas que seria um ser humano no topo um “deus” o mais elevado que existe, quando na realidade no topo está de facto uma parte de Deus que mantêm esta criação onde também este minúsculo planeta está… mas que fora da criação ainda existe imensa vida que nós seres humanos não podemos ver/ sentir/ interagir e que na verdade são mundos e mundos muito antes de chegar ao próprio Deus… quando alguém pensa que pode tornar-se um deus nem faz ideia do todo e só tal explica a ignorância.
Embora quem comentou não seja propenso a aceitar, como as respostas claramente a gozar o dão a entender, fica o esclarecimento para quem não é tão limitado e quer alargar os horizontes do seu conhecimento pessoal e não se contenta com a lixeira intelectual que ainda continuam a tentar impingir com as supostas maravilhas da ciência que não obstante a sua imensa utilidade não pode compreender, por falta de conhecimento apropriado, aquilo que está além desta camada de existência.
Vai lá descansar, anda !
O melhor será falar com o Trump, de certeza que ele terá uma solução disparatada para esta situação..
Não contam isso ao Trump. Ele logo vai mandar para lá toda tropa americana 🙂