Asteroid Map: Simule o nível de destruição que um asteroide provocaria na sua cidade
Todos os anos caem na Terra 5.200 toneladas de poeira extraterrestre. Estamos, portanto, constantemente a ser alvo de colisões com micrometeoritos, asteroides, poeira interplanetária de cometas e outro material. No entanto, estamos há mais de 100 anos livres de grandes e danosos impactos. Por ser um assunto sério e com urgência em perceber como nos podemos um dia defender de uma ameaça de um asteroide em rota de colisão, hoje a NASA vai realizar um teste importante que responderá a algumas questões e poderá salvar mesmo o planeta no futuro.
Assim, o DART será um teste de fogo ao nosso hipotético poder para desviar um asteroide perigoso. No entanto, se quiser perceber o dano que teria uma destas rochas ao colidir com o nosso planeta, simule usando o serviço Asteroid Map.
Preâmbulo de uma tragédia
A questão não é dramatizar sobre um assunto que, já por ele, não tem sido dramático na vida dos humanos vivos atualmente no planeta. Isto porque o último grande impacto ocorrido entre uma rocha espacial e um continente data de há 114 anos.
Segundo os relatos, um objeto celeste invadiu a atmosfera, no dia 30 de junho de 1908, e, com o atrito, provocou uma explosão com potência mil vezes maior que a da bomba de Hiroshima. Esta "colisão" só não se tornou numa tragédia humana porque a rocha extraterrestres caiu num lugar desabitado, na região de Tunguska, na Sibéria (no norte da Rússia).
As únicas vítimas do impacto espacial foram árvores e a fauna existente. A devastação foi tal que desapareceu uma floresta de 2 mil quilómetros quadrados, uma área mais ou menos como metade do Algarve.
Em termos práticos, o que aconteceu neste evento não foi exatamente um impacto, já que a rocha explodiu a aproximadamente 5 quilómetros de altura. Os astrónomos estimam que este bloco tinha aproximadamente 70 metros de diâmetro e, por ser tão grande e rápido, não resistiu ao atrito com a atmosfera e incendiou-se provocando depois a sua destruição ainda no ar.
O que acontecerá se um asteroide colidir com a Terra?
Esta é a pergunta para o qual muitas respostas podem ser dadas, mas nenhuma será a que define o que acontecerá na realidade. Isto porque tem tudo a ver com uma enorme quantidade de fatores, entre eles o tamanho do objeto que nos acertar.
Aliás, o tema é tão urgente e preocupante que a NASA, com a missão DART, tenta hoje desviar a órbita de um pequeno asteroide, por forma a perceber se, em caso de um dia estarmos na rota de colisão com um asteroide massivo, podermos ter meios para nos salvar. Se quiser saber mais sobre o que vai acontecer, veja: DART: “Missão suicida” da NASA para desviar asteroide será filmada e transmitida.
Por exemplo, o Apófis é um asteroide com cerca de 400 metros de diâmetro, que causou um breve período de preocupação em dezembro de 2004 porque as observações iniciais indicavam uma probabilidade pequena (até 2,7%) de que este poderia atingir a Terra em 2029.
Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram a possibilidade de um impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, dizem, ainda há uma possibilidade de impacto. Isto é, no seu voo pela nossa vizinhança em 2029 o Apófis poderá passar por uma fenda de ressonância gravitacional, uma região precisa não maior que 600 metros, e isso poderá mudar o rumo desta rocha e provocar um impacto direto no dia 13 de abril de 2036.
É esta possibilidade que mantém o asteroide no Nível 1 da escala de perigo de impacto de Turim desde agosto de 2006. Contudo, este asteroide já esteve, durante um curto espaço de tempo, no nível 4.
Apesar de não ser "gigante", poderia causar danos irreparáveis no planeta. O que destruiria, este ou outro, dependo muito da massa do objeto em causa e do local da queda. Em cada zona, o nível de destruição poderá ser completamente diferente.
Assim, se quiser perceber os danos que um asteroide causará, poderá usar o serviço Asteroid Map. Este irá dizer-lhe, com base no tamanho do objeto, da área afetada e de outros componentes, o nível de destruição.
Asteroid Map: a terra contra tudo e contra todos
Asteroid Map é um simulador que, tal como o nome indica, permite simular uma colisão de um asteroide de qualquer tamanho, em qualquer sítio da Terra e mostra, de forma gráfica, alguns dados como, por exemplo, o diâmetro da cratera ou as zonas que seriam mais críticas para a sobrevivência humana.
Sendo uma simulação, a sua acuidade relativa. Apesar disso, mostram-nos com um grau de curiosidade o que nos poderá acontecer se certos asteroides nos acertarem
Conforme podemos ver em cima, usando o Asteroid Map, o utilizador poderá, primeiro, introduzir a zona, a cidade onde hipoteticamente seria o alvo calculado do impacto. Podem ser colocados os nomes das cidades ou, como é indicado, uma morada específica.
Depois, no segundo campo, podemos introduzir o tamanho da rocha que irá impactar com o planeta. Neste exemplo em cima o tamanho foi mais ou menos o do asteroide Apófis. Se reparar, existem já diâmetros pré-definidos, mas podemos também colocar manualmente o valor.
Por fim, clique no botão "View Damage!" Agora poderá ver um mapa com os vários níveis de resultados do impacto.
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Este artigo tem mais de um ano
Não provocava nada porque vivo numa aldeia…
Basta ter uns 300m de diâmetro para levantar um nuvem de pó que tapava o sol em todo o mundo e a noite continua durante anos ia matar todos os seres vivos quer de frio, quer de fome. A vida só iria florescer dali a uns anos quando a poeira assentasse e a atmosfera voltasse ao normal, no mínimo seriam décadas, portanto nem um bunker, quanto mais uma aldeia.
Pra que tanto medo de morrer???, Deveriam ter medo de seus próprios atos bárbaros cometidos em vida contra o seu próximo, da morte não adianta chorar não!!!, Ela chega independente de qualquer coisa ou circunstância, ou aspecto, não adianta brincar de Deus ou correr não!, e sua hora!, não adia fugir se esconder ou querer lutar, a foice já passou no seu pescoço e pronto a hora chegou e você vai.
bem vindos especialistas em morte
A morte vem sempre mais tarde ou mais cedo e se atravessar sempre a rua sem olhar vai ver que um dia ela chega mais cedo, isso não é ciência nenhuma, mas se for possível desviar a bala é possivel adiar. Mas esteja à vontade, confie sempre no seu deus e atravesse a rua sempre sem olhar.
“Imagem com simulação de um asteroide de 4300 metros de diâmetro com impacto em Moscovo”
ahhahaha podia ser São Petersburgo
Seria melhor bem no meio da Rússia, assim abrange todo o país….