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A Lua está a enferrujar e finalmente já se sabe a razão

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. kolas says:

    Há séculos que se estuda a Lua?… não será, observa-se há séculos, estuda-se há décadas?

    • Vítor M. says:

      Aiiii vamos lá então…

      “O desenvolvimento da astronomia teve início com a necessidade de se compreender os ciclos lunares. Por volta do século V a.C., os astrónomos babilónicos tinham já registado o ciclo de Saros dos eclipses lunares, que decorria ao longo de dezoito anos, enquanto que astrónomos indianos tinham já descrito o alongamento mensal da Lua. O astrónomo chinês Shi Shen (séc. IV a.C.) forneceu instruções sobre como prever eclipses solares e lunares. Posteriormente veio-se a compreender a forma física da lua e a razão do luar. O filósofo grego Anaxágoras (m. 428 a.C.) argumentou que tanto o Sol como a Lua eram rochedos esféricos gigantes, e que a Lua refletia a luz solar.

      Embora os chineses durante a Dinastia Han acreditassem que a Lua fosse energia semelhante ao qi, reconheciam também que a luz da Lua se tratava apenas do reflexo da luz do Sol. O teórico chinês Jing Fang (78–37 a.C.) descreveu a forma esférica da Lua. No século II d.C., Luciano de Samósata escreveu uma novela na qual os protagonistas viajam até à Lua, que encontram desabitada. Em 499 d.C., o astrónomo indiano Aryabhata menciona na sua obra Āryabhaṭīya que a luz do Sol refletida é o que provoca o brilho da Lua. O astrónomo e físico Alhazen (965–1039) concluiu que a luz solar não era refletida pela Lua de forma semelhante a um espelho, mas que a luz era emitida por todas as partes da superfície iluminadas em todas as direções.

      Na descrição do universo de Aristóteles (384-322 a.C.), a Lua marca a fronteira entre as esferas dos elementos mutáveis (terra, água, ar e fogo) e as estrelas perecíveis do éter, uma filosofia influente que dominaria o pensamento durante séculos. No entanto, no século II a.C., Seleuco de Seleucia propôs a teoria de que as marés se deviam à atração da Lua, e que a sua altura dependia da posição da Lua relativamente ao Sol. No mesmo século, Aristarco de Samos calculou a distância da Lua à Terra, obtendo um valor de cerca de vinte vezes o raio terrestre. Estes valores seriam mais tarde melhorados por Ptolomeu (90-168 d.C.), o qual concluiu que a distância média seria de 59 vezes o raio da terra e que a Lua teria um diâmetro 0,292 vezes o diâmetro terrestre. Estas valores estão muito próximos da medida correta de 60 e 0,273, respetivamente. Arquimedes (287–212 a.C.) inventou um planetário através do cálculo de deslocações da Lua e dos planetas conhecidos.

      Durante a Idade Média, antes da invenção do telescópio, tinha-se vindo progressivamente a aceitar que a Lua era uma esfera, embora muitos acreditassem que era plana. Em 1609, Galileu foi um dos primeiros a cartografar a Lua através de telescópio na sua obra Sidereus Nuncius, fazendo notar que não era plana e que possuía montanhas e crateras. Seguem-se várias cartografias feitas através de telescópio; em finais do século XVII, a obra de Giovanni Battista Riccioli e Francesco Maria Grimaldi proporcionou o sistema de nomenclatura de características lunares ainda hoje em uso.

      O primeiro estudo trigonometricamente preciso das características lunares surge em 1834-36 na obra Mappa Selenographica de Wilhelm Beer e Johann Heinrich Mädler, na qual se incluíam as altitudes de mais de um milhar de montanhas. Pensava-se que as crateras lunares, observadas pela primeira vez por Galileu, seriam de origem vulcânica até a uma proposta de Richard A. Proctor em 1870, que sustentava que teriam sido formadas a partir de colisões. Este ponto de vista foi apoiado em 1892 através das experiências do geólogo Grove Karl Gilbert e de estudos comparativos realizados entre as décadas de 1920 e 1940, os quais estiveram na origem da estratigrafia lunar, que por volta da década de 1950 era já um ramo da astrogeologia.”

  2. MARCIO PRAZERES FERREIRA says:

    Acho q tem dedo dos humanos por trás desse fenômeno incomum. O homem tem o dom de Midas às avessas, tudo q ele toca vira cinzas. Tantas viagens realizadas com tantos experimentos secretos não duvidaria de algo tenha dado errado.

  3. kolas says:

    Marcio, sabes qual é uma das prerrogativas máximas de qualquer exploração espacial? Nunca, mas mesmo nunca interferir com os objectos que se visitam. Obviamente, deixar sondas e outros vestígios de experiências que se fazem é inevitável. Mas o mais importante será sempre deixar o mínimo possível, ou nada se possível. Do que serviria analisar um planeta, lua, protoplaneta, seja o que fôr, se o contaminarmos? Os resultados nunca seriam fiáveis.

  4. Fábio says:

    É, eu também sei o motivo, e a Bíblia já nos conta há mais de 2.000 mil anos: Atos 2:20. O sol ficará escuro, e a lua se tornará cor de sangue, antes que chegue o grande e glorioso Dia do Senhor.

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