5 razões pelas quais as baterias amovíveis dos telemóveis deviam voltar
As baterias amovíveis foram sendo eliminadas para acomodar designs de telemóveis mais leves e elegantes e, atualmente, quase todos os telemóveis têm uma. Contudo, o facto de poder mexer na sua bateria tem bastantes vantagens. Trazemos 5 delas.
Embora as baterias não amovíveis sejam ótimas, há algumas coisas das amovíveis de que provavelmente sente falta. Desde a sua conveniência até à possibilidade de reiniciar rapidamente o telemóvel.
A Apple explicou recentemente o porquê de não querer fazer os iPhones com bateria amovíveis. Contudo, existem razões pelas quais devia fazê-lo.
1. As baterias amovíveis são cómodas
As baterias amovíveis dos telemóveis são práticas: pode mudá-las facilmente. Além disso, pode transportar baterias extra quando está em movimento, para não ter de depender de uma tomada elétrica ou transportar um powerbank, que é muito mais volumoso.
Por exemplo, se uma pilha acabar enquanto estiver em trânsito ou numa viagem de campismo, pode trocá-la pela pilha extra.
2. Vida útil mais longa
Atualmente, os smartphones são finos, o que é ótimo para a estética, mas não tanto para a capacidade da bateria. Os fabricantes utilizam baterias mais pequenas com uma capacidade menor. Assim, não demora muito tempo até se desgastar, mesmo com bons hábitos de carregamento.
Quando isto acontece, é provável que tenha de substituir o telemóvel por um novo. No entanto, com as amovíveis, pode facilmente substituir a bateria em vez do telemóvel, o que lhe permite utilizar o telemóvel durante mais tempo.
3. Acabam-se as baterias de telemóvel inchadas
Todos nós tememos o fenómeno da bateria do telemóvel inchar. Uma vez iniciado, é irreversível. A única coisa a fazer é substituir o telemóvel o mais rapidamente possível. Caso contrário, corre o risco de a bateria do seu telemóvel explodir, danificar o ambiente e prejudicá-lo a si próprio.
4. Menores custos de reparação
As reparações dos telemóveis podem ser bastante caras. A substituição do ecrã de um telemóvel (por exemplo, do iPhone 11) é dispendiosa, tal como tudo o que é necessário para o desmontar.
Se tiver um telemóvel com uma bateria não amovível, poderá evitar os custos de reparação. Se for um problema de bateria, pode retirar a parte de trás do telemóvel e substituí-la em vez de se preocupar em remover parafusos ou adesivos para lá chegar.
5. Reinicialização rápida se o telemóvel congelar
Os telemóveis congelam, tal como os computadores. Quando isto acontece, é provável que seja necessário reiniciar o telemóvel. Infelizmente, por vezes, o botão de alimentação pode não funcionar, deixando-o com um grave problema.
Com uma bateria amovível, não tem de se preocupar com isso. Pode retirá-la e voltar a colocá-la para uma reinicialização rápida.
As baterias amovíveis têm várias vantagens
A eliminação progressiva das baterias amovíveis dos telemóveis tem uma razão de ser. Muitos de nós gostamos dos efeitos positivos que isso teve no design dos telemóveis, como a elegância e a maior resistência à água e ao pó. No entanto, não se pode negar que as baterias amovíveis são atraentes.
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Não é baterias amovíveis – que não se podem mover, como as atuais. É baterias removíveis – do tempo em o telemóvel caía e saltava a tampa e a bateria 🙂
Afinal está certo. É amovível. O prefixo a- nem sempre (longe disso) comporta a ideia de negação, diz o Ciberdúvidas.
https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-significado-de-amovivel/31858
https://www.wook.pt/livro/dicionario-de-erros-falsos-e-mitos-do-portugues-marco-neves/22448646
Tem muitos mais erros desse tipo e outros que todos pensam ser erros. Aconselho.
Sobre amovível nada, O Ciberdúvidas é que vai à origem latina e descobre que amovível é sinónimo de removível e que amovível e movível têm pouca diferença.
Googlando por “bateria removível” os resultados são mais que muitos. Por amovível também. A questão é que amovível
é uma palavra que se usa pouco. Removível é inequívoco.
acho bem!
Quem tem um telemóvel que custa 1000€ ou mais não está minimamente interessado no custo da troca de bateria.
A possibilidade de trocar a bateria vai aumentar a espessura e dificultar a criação de telemóveis resistentes a água.
Isso pensas tu, por pensares pequeno é que depois vens fazer comentários destes…
Claro que pensa pequeno, ele e todos os engenheiros que trabalham nisto. Mas tu não, tu pensas grande. Se calhar até és um dos engenheiros que lá está…. De certeza.
Tenho um iPhone 11 Pro MAX (custou mais de 1000 € ) comprado em janeiro de 2020 e se me derem a possibilidade de no futuro comprar iPhone com bateria amovivel eu escolho essa opçao.
Posso mudar de opiniao antes (se eventualmente a carteira permitir) mas o meu desejo é comprar um iphone 16 por altura do Natal de 2024, se o 11 PRO Max nao tiver “inchado” a bateria irá para o meu filho para substituir o iPhone 8 que ele tem, de certeza que existindo iPhone com baterias amoviveis a duraçao do equipamento nas maos das pessoas cá de casa fica maior.
Atençao que o meu comentário é apenas uma opiniao pessoal e vale o que vale. Mas em jeito de conclusao:
SIM baterias amoviveis venham elas. Aumenta a espessura? e qual é o problema, a malta anda sempre com bolsinhas e carregadores e powebanks e mais nao sei o quê qual é o problema de a espessura do equipamento aumenta 4 ou 5 mm?
Há outra vantagem: sem bateria, é impossivel seguir qualquer pessoa!
Felizmente comprei um com botão que faz aquela coisa…. Agora escapou me… Off ou que é…
3. Acabam-se as baterias de telemóvel inchadas
Todos nós tememos o fenómeno da bateria do telemóvel inchar. Uma vez iniciado, é irreversível. A única coisa a fazer é substituir o telemóvel o mais rapidamente possível. Caso contrário, corre o risco de a bateria do seu telemóvel explodir, danificar o ambiente e prejudicá-lo a si próprio.
Falso.
Mesmo nas não amovíveis, pode-se subsistir a bateria sem substituir o telemóvel.
*substituir
Por motivos de segurança e privacidade, uma bateria removível, retira todas as hipóteses de localização.
LOL, isso é ridículo, pois não é preciso remover a bateria para que isso seja possível, basta desligar o telefone que é um processo bastante simples.
Estás errado. Um telemóvel “desligado” não está totalmente desligado. Aparenta estar desligado. Tal como tinha dito o Edward Snowden, só há uma forma de ter a certeza, e é tirar a bateria!
Aparenta??? Vê-se logo que não percebem nada disto… 😉
Não tem como ter a certeza que o smartphone está efectivamente desligado se o fizer através do software, aliás existe quem altere o firmware para fingir que o smartphone foi desligado quando na realidade continua ligado (para finalidade de espionagem).
Tem sim, além disso, aconselho a deixar de pensar que isto é como nos filmes do 007, pois os softwares de origem, fazem certinho aquilo que devem fazer.
A realidade é que tem muita gente que altera para fins de espionagem (pessoal, comercial, industrial, governamental, militar, policia, políticos….) e muitos que através de software maligno entram à distância e implementam software/ firmware para vigiar terceiros e uma das coisas é não deixar desligar de facto mantendo algumas coisas activas.
Não é apenas no 007, é uma realidade do dia a dia em muitas áreas.
Embora seja possível espiolhar à distância mesmo que tirem a bateria (por exemplo metendo microfone na própria bateria), a verdade é que dificulta a espionagem comum com recurso a modificação no software/ firmware.
1- Power Banks
2-Lá porque o fabricante mete bateria amovivel não quer dizer que queira engordar o telemóvel. O mais provavel é continuar a ter uma bateria de tamanho igual ou menor para manter a estética.
3- Acho que estamos a falar de 0.0001% dos telemóveis em que isto acontece? e geralmente é defeito de fabrico ou então tiveram o tlm em situação muito precária.
4- Sim, é verdade mas cai um pouco no tema de estimar bem o tlm.
5- ??? Nunca conheci ninguém a queixar-se que não conseguia desligar um tlm
1- Nope os Power Banks foi uma boa invenção safa-se para algumas situações, dai a bateria amovível ser melhor opção, ou então como já houve para casos extremos baterias de maior capacidade…
2- O problema prende-se hoje em dia com o velho calcanhar de aquiles dos smartphones, autonomia, logo, manter estética, esquece lá isso, para muitos, o interesse é quanto mais autonomia melhor a estética é segundo e ultimo ponto…
3- as baterias inchadas acontece frequentemente, e não é assim uma percentagem tão baixa, normalmente baterias de fraca qualidade, depois sendo a mesma inamovível provoca danos a outras peças, acabando por na maioria dos casos, ir tudo de vela, existe maior probabilidade da bateria ter problemas de defeito do que por outro problema qualquer hoje em dia…
4- claro que estimar o telefone faz com que o mesmo dure mais tempo, no entanto, não invalida que em caso de algum problema, não se torne mais simples realizar reparação em casa, do que ter de recorrer a um profissional.
5 – Bem nem todos são expert’s como pensas, mas muitos mesmo sendo possível desligar o telefone sem remoção da bateria, até mesmo bloqueado, as vezes nem com um videomanual…
Imaginem andar com uma célula de lítio solta no bolso ou na mala de senhora
Imaginar só se fores tu jovem, pois esse conceito para os mais velhos já não é de agora era algo normalíssimo e banal, e adivinha, nunca aconteceu nada, ao contrario do que pensas.
As razões que mataram a razão da Apple.
Infelizmente a Apple, nunca gostou que lhe ditassem as regras, sempre foi senhora e dona do seu produto, o problema agora é que enfrenta um problema que ficou legislado, agora encontra-se num dilema, ou faz as alterações que lhes estão a ser exigidas ao abrido das novas leis impostas na UE, ou vai deixar de comercializar os produtos em território Europeu…
Que “ilusos” que vocês são. A Apple há-de de cumprir a legislação e ganhar dinheiro com isso. A Apple já tem um kit para abrir iPhones para mudar a bateria. Não o vai vender barato. Se a UE concorda ou não com o preço só os tribunais decidirão, daqui a uns anos.
Preocupem-se com o que vão fazer os fabricante chineses e o coreano. Não os estou a ver fabricar uma versão para a UE e outra para o resto do mundo.
Pelos vistos quem anda a viver uma ilusão não somos nós, não é verdade? 😉
Ridículo. Umas leis obrigam as empresas a usar a mesma entrada de carregamento pra reduzir o número de cabos por causa do meio ambiente, outra lei obriga as fabricantes a fazer dispositivos com fácil remoção da bateria para as pessoas andarem com 10 baterias nos bolsos.
Ridiculo só se for para ti, a porta de carregamento há muito que devia ter sido dada como universal, e não cada um com a sua, a bateria não precisas de andar com 10 baterias, pelo menos 1 se for mesmo necessário, as coisas evoluíram, longe vai o tempo em que nos primeiros smartphones a bateria mal dava para meio dia em com uso intensivo, se bem que já surgiram desde então powerbanks que dão para varias cargas, ou ter onde carregar o dito no carro ou na tomada…
Quanto mais cedo avariar a bateria sem a poderes substituir, mais cedo deitas o telemóvel ao lixo. Quanto mais cedo o deitares, mais cedo compras um novo. E quanto mais cedo comprares, mais factura o mânfio que to vendeu. Percebeste agora, ou é preciso explicar melhor?
Não sei onde vocês vivem mas aqui substituir a bateria de um telemóvel é 15 minutos mais o. Preço da bateria (que se for externa tb se paga) e mais 10 ou 15 dólares /euros…. Francamente não percebo. Para além disso com cargas a 100w e mais em 10 minutos fico com mais 70% de uma bateria de 5000m/h. Mas se for para o meio do mato. Acampar… Nesse caso disfruto a paisagem e largo o telemóvel ou, nesse caso, um PowerBank… Mas isso sou eu pelos vistos
Compreendo que os fabricantes defendam que face ao aumento dos IP’s (índices de proteção) é um erro este retrocesso, mas a realidade é que a maioria dos equipamentos não necessita de ter um IP tão elevado pois nunca irão andar em locais ou zonas que o requeiram para a esmagadora maioria dos utilizadores.
Eu por exemplo desde sempre como trabalho em zonas de construção, faz sentido ter equipamentos com bastante resistência, no entanto, compro sempre capas blindadas para o efeito uma vez que oferecem ainda mais proteção que aquela que o equipamento de origem já trás, o que acaba por deitar por terra o conceito de as baterias não poderem continuar a ser amovíveis.
Há simplesmente equipamentos que poderiam ser usados para outras finalidades em fim de vida com a mudança da bateria, mas não, acabam no lixo, porque internamente, não é qualquer um que se aventura a mexer, visto que mais certo é acabar com o resto definitivamente…
Todos sabemos que isto se tornou um negocio para os fabricantes, pois em muitos dos equipamentos remover a bateria é uma dor de cabeça, implicando muitas vezes danos noutras peças, porque não foi pensado sequer alguma vez vir a ser reparado, o lema dos fabricantes é vender, não é reparar.
+1
Que saudades eu tenho dos tempos em que cada telemóvel tinha o seu formato de bateria, com capacidade pequena face ao volume que ocupava (graças às proteções maiores necessárias para não explodir por choque/perfuração quando estava fora do aparelho), e a isto ainda se somava a dificuldade de carregar a bateria fora do telemóvel visto ter um conector diferente por telemóvel.
Era o pior de todos os mundos, mas querem voltar a essa treta. Saudosismo, só pode.
No meu OP6 já troquei a bateria 2x e o tlm está como novo. Mas nem toda a gente o sabe fazer.
Longe vão os tempos saudosos do meu Galaxy 3 em que meti uma bateria de 7000mha e durava uma semana na boa.
A Ishitt que vá levar naquele sítio….e deixe-se de abosoloscencias programadas.
De modo a incluir baterias amovíveis, os telemóveis terão de ser mais espessos. Essa espessura equivale a mais algumas gramas de materiais adicionais.
Se multiplicarmos mesmo que residualmente por milhões de equipamentos fabricados anualmente e se apenas alguns utilizadores mudarem as baterias, não deverá compensar…
Outra vantagem é ser possível, em alguns casos, substituir por baterias com um pouco de mais capacidade e por tanto com mais durabilidade.
Eu só queria que se percebesse uma coisa, a recente legislação europeia é relativa a baterias móveis, ou seja, só não inclui as baterias para automóveis s e as baterias industriais (acumuladores).
A blogosfera é que só fala de smartphones e o pessoal vai na onda.
Os smartphones são provavelmente dos equipamentos onde a questão é menos importante, dada a evolução que as baterias internas já tiveram. A UE quer que as baterias internas dos smartphones sejam duradouras. Se são duradouras, não é preciso substituí-las.
Fui buscar quatro dos equipamentos aqui de casa com baterias portáteis: a parafusadora, a maquina de barbear, o aspirador para lavar vidros das janelas e a a máquina de cortar cabelo (que ficou da COVID, quando a franja passava abaixo do nariz e tive eu que cortar o cabelo). Nos três primeiros não encontrei forma de substituir a bateria.
Eu até acho que o pessoal que só vê as baterias dos smartphones, até só olha para a Apple: “Agora é que a UE os lixou, bem feito! Não querem cumprir, não vendem na UE! “. A Apple vai dar a volta por cima como faz sempre – vai vender um kit de reparação, caro, com instruções em 27 passos para substituir a bateria. Entre o preço do kit e a chatice (e problemas) para a substituição, fica mais barato e mais simples ir a um reparador.
Quanto aos fabricantes chineses e coreano, boa sorte se acreditam que vão fabricar versões para a UE e o resto do mundo.
Mais uma vez a dar argumentos sem sentido, claro que isto das baterias é para todos os equipamentos e não só smartphones, ao contrario do que apregoa, os smartphones, tablets, laptop’s entre muitos outros, são necessárias serem amovíveis, pois ao contrario do que pensa a durabilidade da bateria é em função do uso que cada um dá, portanto, num uso mais intensivo as baterias em menos de nada já eram e tem de ser substituídas, logo, os equipamentos tem mais longevidade que é o que se pretende com esta medida. coisa que pelos vistos que não conseguiu absorver ao lêr essa informação toda…
As baterias atuais não se vão em menos de nada e a UE quer que a duração continue a aumentar. Ainda este ano pus de parte um iPhone 7 Plus, com 7 anos e nunca lhe troquei a bateria. Estava impecável, com uma capacidade de carga de 80%. O iPhone 6, sim é reconhecido que tinha problemas de bateria.
Mas até parece que não se consegue trocar a bateria dum smartphone. O que mais falta são reparadores que trocam a bateria por pouco dinheiro e sem trabalho e chatices. Já os equipamentos que referi nem sei se há onde os levar para substituir a bateria. Estou em crer que a legislação da UE está mais orientada para estes.
A questão aqui é o entusiasmo, de alguns, de que os construtores, a começar pela Apple, vão criar um modelo UE de smartphone e outro para o resto do mundo. No modelo UE vai bastar uma chave de parafusos e facilmente se troca a bateria e a impermeabilização e as garantias mantêm-se. É esperar para ver o que fazem os fabricantes chineses e coreanos. A Apple o que vai fazer é vender um kit, bastante caro.
Ou cumprem ou Rua…