Dell segue a tendência e despede 6.650 dos seus funcionários
Infelizmente temos assistido a uma enorme onda de despedimentos nas empresas do setor tecnológico. Nomes importantes como a Microsoft, Google, Amazon, Spotify e PayPal são alguns dos que mais recentemente têm sido notícia por cortarem na sua força de trabalho.
E as notícias recentes mostram que outras empresas se estão a juntar a esta tendência, sendo que a última é a Dell que vai despedir 6.650 dos seus trabalhadores.
Dell vai demitir 6.650 funcionários
Continuam as demissões no setor tecnológico e desta vez é a Dell que vai despedir 6.650 funcionários já durante os próximos meses. À primeira vista esta é uma quantidade elevada de trabalhadores, no entanto ao nível da força de trabalho total da empresa norte-americana trata-se de um corte na ordem dos 5%.
As informações mostra que ao longo dos últimos seis anos, a Dell conseguiu ter até 165.000 trabalhadores no ano de 2020. Portanto, com estes cortes e outros já feitos anteriormente, a marca deverá ficar com cerca de 126.300 funcionários.
No período que terminou a 28 de outubro de 2022, a empresa registou uma queda de 6% nas vendas, ficando abaixo do esperado. E certamente que estes despedimentos também terão um impacto, mesmo que mínimo, nos resultados financeiros e no desempenho da empresa, os quais deverão ser divulgados no dia 2 de março, quando termina o quarto trimestre fiscal da Dell.
Segundo Jeff Clark, vice-presidente e co-diretor de operações da Dell, as demissões acontecem como forma de preparar o futuro incerto do setor. Para além dos despedimentos, a empresa também está a preparar várias alterações estruturais na empresa. Por outro lado, Clark admite que a Dell pode vir a arrepender-se por perder alguns talentos valiosos, mas o executivo explica que esta foi uma decisão difícil que "tiveram que tomar para a saúde e sucesso da marca a longo prazo".
A empresa junta-se então assim a outros nomes como a Microsoft, Amazon, Google, Spotify e PayPal, que também levaram a cabo o despedimento de uma grande quantidade de trabalhadores.
Este artigo tem mais de um ano
Pois,era o que eu tinha dito.Infelizmente são umas atrás de outras.É o efeito catadupa,agora nada para isto no mundo inteiro.
Bem fica provado que a lei da oferta e da procura tem de ser reajustada porque as empresas sempre preferiram o lucro ano apos ano e pensam que todos os anos tem de haver crescimento mas nao tem de ser assim. Infelizmente a maioria das empresas sao gananciosas o suficiente para perceberem isso entao o elo mais fraco acaba sempre por ser o trabalhador. No entanto os DDT (donos disto tudo) sabem muito bem o que andam a fazer. Agenda 2030 a todo o vapor.
A queda das vendas de PCs em 2022, face a 2021, foi de 16,2%. As projeções para 2023 dão uma nova queda, de 2,6%.
Isto tem consequências, a HP disse que também vai cortar 6.000 empregos.
Nas tecnológicas, a diminuição das vendas e dos lucros em 2022, em parte, resulta do efeito pós-pandémico, como neste caso: em 2020 e 2021 aumentou a venda de PCs para teletrabalho, em 2022 diminuíram.
As tecnológicas são sensíveis à subida de juros, à inflação e à incerteza do mercado.
Como vai ser a evolução económica por setor de atividade e país/região do mundo é uma incógnita. Em Portugal, é esperado um abrandamento do crescimento económico, que ainda assim continua a ser crescimento – e não uma recessão.
O liberalismo a funcionar.
No lado oposto temos a Nintendo a aumentar 10% do salário mesmo com queda de vendas
É normal isto acontecer. Durante a pandemia houve uma procura imensa por produtos digitais. Ao seja €€€
Agora a ‘época das vagas gordas’ das tecnológicas acabou. Portanto têm de emagrecer nalgum lado.
É simplesmente o mercado a equilibrar-se.