DART: “Missão suicida” da NASA para desviar asteroide será filmada e transmitida
Já aconteceu, pode acontecer de novo e a humanidade tem de ter uma forma de se proteger contra um asteroide massivo em rota de colisão com a Terra. Para testar a atual capacidade de podermos atuar numa situação destas, a NASA pretende promover uma colisão entre a nave DART e o asteroide Dimorphos, do sistema binário Dimorphos-Didymos. A ideia é a chocar a nave contra a rocha para tentar um ligeiro desvio na sua órbita.
O embate está previsto para o dia 26 de setembro e a colisão será testemunhada pelo LICIACube, um cubesat italiano.
NASA: DART ataca o alvo
A missão DART, Double Asteroid Redirection Test (Teste de Redirecionamento duplo de Asteroide), foi lançada da Terra a 24 de novembro de 2021 e tem o objetivo de colidir uma nave contra um sistema de asteroides chamado Dydimos, que inclui o alvo Dimorphos. Não vamos seguramente assistir a uma explosão da rocha, será tentado sim um pequeno empurrão à pequena lua no sistema binário de asteroides Didymos.
Didymos é um asteroide Apollo que tem um satélite natural em órbita, uma espécie de lua, com um período de 11,9 horas, daí a denominação "Didymos", que significa "gémeo". O asteroide principal tem cerca de 800 metros de diâmetro, o satélite tem cerca de 150 metros de diâmetro numa órbita a cerca de 1,1 km do primário. A velocidade rotação de Didymos é rápida, 2,26 horas.
Portanto, no dia 26 de setembro, data marcada para missão, o foco nada mais é do que acertar precisamente no pequeno asteroide satélite, sendo uma missão suicida, já que provavelmente não irá sobrar nada da nave.
Objetivo: testar a capacidade de salvar um dia a Terra
A NASA está a olhar para missão DART como o primeiro teste real de defesa interplanetária da Terra, considerando a possibilidade de ter sucesso na tentativa de desviar um asteroide que possa ameaçar o nosso mundo. Assim, se bem sucedida, a nave irá alterar o caminho de Dimorphos. No entanto, se de facto ocorrerem alterações na sua órbita, só meses mais tarde se conseguirá perceber.
A ideia é fazer um impacto cinético em Dimorphos, ou seja, lançar a nave com força total conta o asteroide. Se tudo correr como esperado, este impacto poderá alterar o curso da órbita espacial.
Este evento será testemunhado pelo LICIACube. Trata-se de um cubesat italiano, um microssatélite, de 14 quilos. Este será o responsável por transmitir, em tempo real, todas as informações e imagens para a Terra. Desta forma os cientistas poderão acompanhar o desenrolar do processo.
Missão que pode não surtir qualquer efeito
Todo este processo exige uma afinação nas rotas programadas para levar a nave humana até a uma rota de colisão com a pequena lua de Didymod. Assim, para que o processo seja efetivo, DART terá que ajustar a sua trajetória nas últimas quatro horas antes da colisão e garantir que o impacto seja perfeito.
O pequeno satélite LICIACube está equipado com duas câmaras óticas e seguirá a nave DART em direção ao asteroide Dimorphos. Assim que o satélite chegar à distância segura de mil quilómetros do local do impacto, o cubesat italiano ficará estacionado e aguardará a colisão.
Para a Terra não haverá qualquer perigo. Este evento acontecerá a 11 milhões de quilómetros do nosso planeta. Está tão afastado que não permite, por exemplo, que os astrónomos situados no planeta, o consigam ver.
Semanas depois, o que será feito é medir a rota no momento para comparara com a que já seria esperada antes da colisão. Espera-se uma variação na órbita de 12 horas do Dimorphos.
Sobre o impacto e como ficará o asteroide, não haverá qualquer informação, apenas há como objetivo que o pequeno toque que consiga o desvio sem que haja envio de informações do estado da rocha após a colisão da nave DART.
A NASA irá transmitir as imagens da missão DART diretamente da TV NASA, site ou pelo canal do YouTube da agência, às 21 horas (de Portugal continental).
Este artigo tem mais de um ano
Se algo é possível acontecerá um dia. Parece boa ideia experimentar um processo de desvio de asteróides.
Ver FAQ:
mosquito a bater no vidro de um carro desvia o carro?
penso que uma onda de choque de uma explosao ao lado (ligeiramente atras) altera mais facilmente a direccao. o vento muda a direccao de um carro. tem que ser forte claro…como a explosao tem ke ser….
vento no espaço………..
nota.se ke nao percebes um &$i do assunto….
Mosquito a soltar gases “ao lado (ligeiramente atrás)” desvia o carro?
se fosse um mosquito sim…..nao desvia um carro….mas se percebesses um pouco de ke estou a falar nao falavas em peidos….
é possível detonar uma bomba atomica no espaço (que ja o fizeram)…………
a velocidade que anda um asteroide é demasiada para algum objecto de meia grama fazer algum dano…..ja vi uma vela de cera a perfurar um painel de madeira…….ate uma maça passou…..tudo depende da velocidade…….agora akela mosca fazer algum dano…tem ke ser um asteroide muitoooo pequeno…ke esse nao ia fazer nenhum dano na terra…..
Não percebeste… Um mosquito faz tanta diferença a bater no vidro, como a “explodir” atrás. Da mesma forma que uma explosão num asteróide faz tanta diferença à frente como atrás.
Agora repara nisto, uma aplicação de pouca energia pode conseguir apenas um desvio muito pequeno na trajetória, mas se isso for feito a milhões de km antes de a tingir a Terra, faz toda a diferença entre atingir, ou passar ao lado.
No final de contas, estas discussões são, no entanto, escusadas, porque nem tu nem eu sabemos sequer metade do assunto que aqueles que estão a trabalhar nisto, que sabem bem o que estão a fazer e terão os respetivos cálculos feitos, sem “achismos”.
Como considero todos que comentam aqui neste conceituado SITE PPLWARE, pessoas inteligentíssimas:
Convido todos a participarem do debate travado entre José Bonifácio Boni e Nuno V, concernente a publicação do link abaixo:
https://pplware.sapo.pt/ciencia/descobertos-dois-super-planetas-com-potencial-para-receber-vida-serao-a-nova-terra/
Manifestem por lá, vossas opiniões.
Ninguém se deve atrever a manifestar lá e contaminar um dos maiores tesouros (que merece ser “fixado”), do pplware.
🙂
Ora bem. Já temos especialista em desvio de asteroides.
Eu concordo plenamente, que devemos estar preparados para nos defender sobre ameaças como estas, mas teremos de ter em conta o efeito dominó, já temos provas suficientes que não devemos mexer em certos e determinados sítios do universo.
Se esse objeto for desviado e vá entrar em rota de colisão com outro asteróide , que está em paz percorredoo o seu trajeto e for desviado e entrar em rota de colisão com a terra e não for descoberto a tempo.
“… salvar a terra …”, mas, vão mandar os humanos todos para marte ?
Em vez de derreteram tanto dinheiro em Guerras inúteis deviam-se preocupar com situações como esta.
Mais dia menos dia temos o mesmo destino dos dinossauros.
A NASA avisa-te cinco dias antes…está descansado!
Vai abastecendo o bunker! 🙂
Ok,
Ideia para o Pitch de um Filme.
Nasa Manda sonda espacial desviar o Asteroide, que muda de rota e dentro de alguns milénios atravessa um wormhole “natural” e é recolocado em direcçao a terra mas cerca de 65 Milhões de anos no passado transformando-se no meteorito que provoca a extinçao dos dinossauros, tornando a vida na terra possivel.
Ficavam com um bom paradoxo para resolver.
E so mais uma mentira para consciencializar as pessoas do perigo dos asteroides que passam ao lado da terra que de perigo nao tem nada.
Se soubesses o que dizes….