Duolingo revela que registou um aumento em 485% de pessoas a estudar ucraniano
O mundo está, desde o dia 24 de fevereiro, surpreendentemente solidário com a Ucrânia e com as pessoas que se viram obrigadas a abandonar o país. Prova disto é, de entre muitas outros gestos, o aumento em 485% de pessoas a estudar ucraniano na aplicação Duolingo.
O número de utilizadores na Polónia também registou um impressionante aumento.
Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, já saíram do país mais de três milhões de pessoas. Pelo mundo, muitos são os países dispostos a receber os refugiados. Um dos sinónimos da onda de solidariedade que a guerra despertou é o aumento em 485% de pessoas a estudar ucraniano na aplicação Duolingo - uma plataforma que permite aprender idiomas.
De acordo com uma declaração emitida pelo CEO e cofundador do Duolingo Luis von Ahn, há 485% mais pessoas a aprender ucraniano através da plataforma. Embora o aumento seja global, o grande foco está nos Estados Unidos da América, área que aloja a maioria dos seus utilizadores.
Além desse aumento impressionante de pessoas a aprender ucraniano, o Duolingo também registou um aumento em 1.800% de utilizadores na Polónia. Conforme revelou o CEO, é possível que esse se deva ao facto de o país estar a receber e a acolher uma quantidade significativa de refugiados.
O CEO do Duolingo revelou que a plataforma irá “doar todas as receitas publicitárias geradas por pessoas que estudam ucraniano”, por forma a ajudar a Ucrânia. Os fundos serão enviados para a United Nations Refugee Agency, o International Rescue Committee, entre outras que estão dedicadas ao apoio de ucranianos.
Além disso, o Duolingo recorrerá a parceiros para oferecer uma versão gratuita do plano Plus dedicada a refugiados e famílias de acolhimento.
A declaração feita pelo CEO da plataforma termina com links para doações ao Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e ao International Rescue Committee, bem como informações sobre organizações que oferecem serviços de tradução.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano