Aurora Boreal e Airglow: fenómenos registados em simultâneo pela ISS
O ser humano, ainda que nem sempre esteja atento, é constantemente presenteado. O remetente é o próprio Universo que promove incríveis e raros fenómenos que deslumbram o céu, tornando-o quase mágico e irreal.
Um membro da tripulação da Expedition 62 captou, a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), o cruzamento de dois fenómenos absurdamente incríveis.
Aurora Boreal e da Airglow: uma fusão de fenómenos
Quando sobrevoava a sul da Península do Alasca, em março, um membro da tripulação da Expedition 62, que se encontrava na ISS, captou uma incrível fusão de cores. Conforme se sabe, essas cores são partículas a interagir de formas diferentes na atmosfera, resultando em dois fenómenos atmosféricos totalmente diferentes em simultâneo.
Ambos os eventos foram captados na mesma fotografia e são também ambos facilmente explicados pela ciência.
O primeiro fenómeno foi uma Aurora Boreal. Quantos já não desejaram visitar um país onde fosse possível avistá-la, ou quantos até já não viajaram propositadamente para a observar? Pois bem, o evento verde brilhante e muito exclusivo ocorre quando partículas carregadas de vento solar atingem a magnetoesfera terrestre.
Ou seja, quando essas partículas, misturadas com gases atmosféricos, como azoto e oxigénio, se encontram com o nosso campo magnético geram as cores que tornam o fenómeno tão incrível.
O segundo evento é observado entre a Aurora Boreal e a linha do planeta Terra. Conforme podemos ver, é uma faixa de luz . Apesar de ser mais subtil que a aurora, a “Airglow” (também conhecido como nightglow) é igualmente impressionante.
Pese o facto de o céu noturno nunca ser totalmente escuro, mesmo sem a poluição luminosa, a luz das estrelas e a luz solar difusa. Assim, os átomos produzem emissões por estarem num estado energético. Por exemplo, o oxigénio libertado durante o dia descarrega a sua energia extra, em fotões, durante a noite.
Além disso, as reações entre o azoto e o oxigénio contribuem também para o efeito brilhante.
Acrescentando aos dois fenómenos, o membro da tripulação ainda registou a borda da Terra em azul escuro. Isto, porque o sol nascente encontrava-se atrás do planeta a partir da posição da fotografia.
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Também se não pudessem ser explicados pela ciência, não interessava para nada continuavam a existir indiferentes as explicações boas ou más.