Sabia que há apenas 1% de probabilidades de abater um drone com um F-16?
Um ex-piloto militar detalha as limitações dos caças modernos e dos sistemas antiaéreos na proteção contra drones Gerbera e Shahed que violam fronteiras da NATO. Segundo este ex-operacional, "há 1% de probabilidades de abater um drone com um F-16”!
Síndroma da agulha num palheiro?
A crescente presença de drones russos que violam o espaço aéreo da NATO tem acendido os alarmes em vários países aliados, aprofundando as dúvidas sobre a capacidade de defesa aérea em tempos de paz.
Um ex-piloto militar revelou que a probabilidade de abater drones Gerbera ou Shahed com caças F-16 é apenas de 1%, devido a fatores físicos e tecnológicos.
Este dado evidencia uma lacuna importante na defesa aérea e sublinha a necessidade de novas estratégias para proteger o território e a população.
Por isso, reclama-se uma revisão e adaptação urgente das missões de polícia aérea, especialmente após incidentes recentes, como o ocorrido há uma semana na Roménia, onde drones violaram repetidamente o espaço aéreo.

Shahed-136: drone iraniano do tipo loitering munition, com alcance até 2500 km, velocidade aproximada de 150 a 190 km/h e carga explosiva na ordem dos 40 kg. Voa a baixa altitude com assinatura radar e térmica reduzida, sendo frequentemente usado em enxames para saturar sistemas de defesa e atingir infraestruturas críticas.
Limitações técnicas para abater drones com caças convencionais
O ex-militar explicou, num meio de comunicação romeno, que a baixa velocidade, a reduzida altitude e as manobras apertadas de drones como o Gerbera e o Shahed complicam enormemente a sua deteção e neutralização.
Ao contrário dos aviões tradicionais, estes drones exibem uma assinatura térmica e de radar muito pequena, dificultando a sua localização contínua pelos sensores dos F-16.
Por exemplo, na Polónia, um piloto conseguiu captar um drone com sensores térmicos, mas o sinal perdeu-se e o míssil disparado falhou, acabando por cair sobre uma habitação abandonada. Nesse país, para reforçar a defesa aérea, recorre-se a aviões AWACS italianos e a reabastecimento aéreo proveniente dos Países Baixos.
No entanto, tudo isto implica custos financeiros elevados, desproporcionados quando um Gerbera custa cerca de 10.000 euros e um Shahed pode custar entre 50.000 e 200.000 euros.
Limitações dos sistemas antiaéreos terrestres e aéreos
Tem sido estudado o uso de sistemas de artilharia terrestre, como os canhões antiaéreos Gepard ou Oerlikon, incluindo versões instaladas em embarcações fluviais, para proteger áreas específicas, como centros populacionais em zonas de risco. Contudo, a limitação do seu alcance implica que teriam de ser posicionados a cada três quilómetros, o que se torna inviável devido à escassez de equipamentos disponíveis.
Por outro lado, helicópteros e aviões ligeiros apresentam lacunas significativas, já que não possuem radar próprio nem a rapidez necessária para intercetar drones com eficácia.
Novos sistemas de interferência eletrónica
Há alguns sistemas já ativos na Europa. São mecanismos de interferência eletrónica, como o ReDrone, capazes de neutralizar drones ou até assumir o controlo sobre eles. Este equipamento foi adquirido em 2025, com contratos de até três anos, mas o seu uso operacional ainda está numa fase inicial.
Um aspeto crítico é que, para abater drones com munição real fora de zonas de tiro oficiais, seria imprescindível encerrar o espaço aéreo e alertar a população para permanecer em abrigos, devido ao risco da queda de destroços de drones e de armamento antiaéreo.





















“Na passada sexta-feira, três MiG-31 russos violaram o espaço aéreo da Estónia por 12 minutos antes de serem intercetados por caças da NATO, incluindo caças F-35 italianos que participavam da missão de policiamento aéreo do Báltico. No início deste mês, drones russos entraram em território polaco e pelo menos três foram abatidos após a resposta de F-16 polacos e F-35 holandeses.” Hoje há notícia de que um avião russo sobrevoou um navio de guerra alemão no Báltico.
Se Putin não parar com as provocações/testes aéreos – parece inevitável que o primeiro avião russo seja abatido no espaço aéreo de um país membro da NATO com aviação ou no de um dos países bálticos como a Estónia.
“Trump defende que países da NATO devem abater aviões russos que violem espaço aéreo” (DN, 23/09/2025)
“na passada terça-feira. Polónia e Suécia já alertaram que estão prontos para abater aeronaves russas [aviões ou drones] que entrarem no seu espaço aéreo.”
Mas convém notar que é diferente :
– A violação por aviões russos do espaço aéreo de um país membros da NATO que possua armamento e aviação que os possa abater, como é caso da Polónia, Suécia ou Finlândia – e é o próprio país a nível nacional, que toma essa decisão … desde que tenha garantia de cobertura da NATO
– A violação do espaço aéreo de um país báltico, que não tem aviação própria e a sua proteção é feita por uma coligação de países da NATO – aí a decisão tem que subir na hierarquia da NATO, desconhecendo-se o que está previsto que aconteça.
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Não é impossível, um coronel random na Sérvia já derrubou um F-117 Nighthawk.
supostamente 2.
Um os EUA conseguiram receber as partes de volta.
Mas o outro está na Sérvia. 🙂
E usou um sistema S50 ou S75, de radar??
Não era sequer , nem de perto com as capacidades do S200.
Eu acho que era um S75 Russo.
Eles são detectaveis, mas é dificl saber em concreto a localização exacta, porque ondas longas, teem pouca precisão, e Para guiar misseis a precisão tem que ser muita, mas sim é possivel, a Séria demonstrou-o.
O ataque da NATO a Jogoslávia, foi a primeira experiencia a sério, que deu para perceber quais eram as verdadeiras razões da sua existência.
Foi sorte….os f35 rebentavam a russia toda e os mig viravam pig
Em vez de lançarem mísseis ou tentar acertar com balas… podem simplesmente acelerar o F-16 ao máximo próximo dos mesmos, a onda de choque deve ser suficiente para os mandar abaixo. Se o F-16 não for suficiente, mandem um F-15 por exemplo.
Vamos la ver uma coisa..
1) Os Drones Gerbera foram Fabricados na Russia, mas apenas teem combustivel para 700KM.
Ou seja chegam á fronteira com a Polonia, e depois caem.
2) A Ucrania junta as peças, fita cola,etc, carrega novo combustivel e lança-os sobre a Polónia, onde já chegaram a fazer 300km, embora que apenas 1 caso.
São este sdrones Russos?
Não, apartir do momento que caem, ficam na posse de Ucrânianos, logo são drones Ucrânianos.
A mesma lógica em relação aos drones Chineses, tanto a Russia como a Ucrânia os usa, mas a China não tem culpa de quem os opera.
Para todos os efeitos, eles são ou Russos ou Ucrânianos.
Quem opera os drones é quem tem responsabilidade, e não quem os fabrica.
O Gerbera é lançado como decoy, e muitas das vezes, recolhe frequencias e tem uma camara, e é so isso.
Na maioria das vezes é lançado juntamente com Geraniums, com o objectivo de fazer gastar munição ao inimigo.
Salvo erro são de esferovite, ou teem partes de esferovite.
Se uma coisa destas cae, na cabeça de alguém, mesmo assim, devido a energia cinética que tras, pode até no limite mata-la, talvez.
Pode cair em uma estrada e quem vai a passar de mota, tem um acidente, ou podem entrar pelo motor a dentro de um avião, e muitas outras coisas.
Mas não lhe chamem Geraniums, e muito menos shaeds, porque apesar de os emitar, em ruido produzido, as semelhanças quase que terminam ai.
Perguntem como se deve fazer, à Ucrânia: eles enfrentam diariamente ataques com centenas de drones e se alguém sabe como montar defesa conta drones, são eles.
“No entanto, tudo isto implica custos financeiros elevados, desproporcionados quando um Gerbera custa cerca de 10.000 euros e um Shahed pode custar entre 50.000 e 200.000 euros.”
A proporção financeira não se mede no que custa o Drone e no que custa abater o Drone. Mede-se no que custa abater o Drone Vs o alvo que o Drone pode destruir. Uma central eléctrica ou pior, vale bem mais do que o que a NATO gasta em abater os drones.
E é o que está dito. Custos desproporcionais, face ao custo da destruição da peça. Se recuperares o parágrafo anterior, que não deves truncar, o enquadramento é isso mesmo, o custo que a NATO tem para abater drones de 10 mil euros e drones de 50 mil euros é totalmente desproporcional, face ao preço do drone. Mas o drone tem um valor de mercado, e isso não varia conforme o alvo, o custo da destruição deste drone é que depende dos meios envolvidos.
Os F16 na Ucrânia são usados para abater misseis cruzeiro.
Para drones costumam usar os velhos YAK de treino o piloto que vai no lugar da frente conduz e o que vai no assento de trás leva uma caçadeira. Também fazem semelhante com ultra-leves munidos de metralhadoras e afins.
Mas que os Gepard no terreno salvam vidas lá isso salvam. E é “engraçado” que trata-se uma arma antiaérea já em fim de vida pois havia sido pensada para combater aviões de combate, os quais são cada vez mais rápidos e manobráveis, no entanto está mais que capacitada para abater drones que voam relativamente mais lento que um avião.