CATL diz ter a solução para a mobilidade elétrica europeia: a bateria Shenxing Pro
Antes mesmo do início do salão automóvel IAA Mobility, em Munique, na Alemanha, a gigante chinesa de baterias, Contemporary Amperex Technology Limited (CATL), lançou a bateria Shenxing Pro, apresentando-a como a solução ideal para a mobilidade elétrica europeia.
Segundo a CATL, sete anos de inovação em segurança No Propagation (NP) culminaram na bateria Shenxing Pro da CATL, um componente revolucionário que a marca acredita que pode ser a solução para a mobilidade elétrica europeia.
A tecnologia NP 3.0 da CATL, baseada na química do fosfato de ferro e lítio (LFP), pode manter o fornecimento de energia por mais de uma hora após o aquecimento excessivo, permitindo que os condutores conduzam o veículo com segurança para longe de áreas perigosas.
Desta forma, a marca especializada em baterias assegura que a sua bateria impede chamas e fumo visíveis durante o sobreaquecimento, evitando acidentes secundários causados pela visibilidade obstruída.
Duas variantes da bateria Shenxing Pro da CATL
- Shenxing Pro Super Long Life & Long Range Battery
Esta atinge uma autonomia WLTP de 758 quilómetros com uma vida útil de até 12 anos ou um milhão de quilómetros.
Segundo a CATL, após 200.000 quilómetros, esta bateria apresenta apenas 9% de degradação do desempenho, alinhando-se com as exigências do mercado europeu de leasing, especificamente.
- Shenxing Pro Super-Fast Charging Battery
Por sua vez, esta pode adicionar 478 quilómetros de autonomia WLTP em apenas 10 minutos — o equivalente a 0,8 quilómetros por segundo — tornando-a a bateria LFP de carregamento super rápido líder na Europa.
Conforme partilhado pela CATL, mesmo com 20% do estado de carga (SOC), a versão de carregamento super rápido pode atingir uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,5 segundos a 830 kW.
A CATL promete que a bateria mantém um desempenho excecional em condições de frio extremo, proporcionando 410 quilómetros de autonomia após um carregamento de 20 minutos a -20 °C.
Ao integrar a tecnologia da CATL com as décadas de experiência automóvel da Europa, a empresa pretende ir além do "na Europa, para a Europa", segundo Tan Libin, diretor comercial e vice-presidente sénior de negócios globais da CATL, citado pela CnEVPost.
Esta bateria integra um esforço mais amplo da CATL, que procura construir um ecossistema de veículos elétricos atualizado, na Europa, abrangendo desde a produção de materiais, fabrico de baterias, recondicionamento e reciclagem.
Segundo Tan Libin, o objetivo passa por acelerar a transição energética do bloco.






















Aqui está uma coisa que custa a perceber – todo o gato-sapato chinês se meteu a fabricante de automóveis elétricos (são 30), menos a CATL, o maior fabricante mundial de baterias para automóveis há quase uma década e também com a tecnologia mais avançada.
Quotas de mercado em 2025 (percentagens aproximadas): CATL 40%, BYD 17%, LG Energy 11%, Panasonic 10%, SK On 7% e outros 15%.
Nos “outros” incluem-se europeus como a Northvolt (Suécia, faliu em 2025), LG Energy Solution Wroclaw (Polónia), Varta (Alemanha) e ACC (França/Alemanha) e outros projetos na Europa..
“Esta atinge uma autonomia WLTP de 758 quilómetros com uma vida útil de até 12 anos ou um milhão de quilómetros.”
É por isso que digo sempre a quem quer comprar um EV usado para olhar mais para a idade do que para os quilometros. As baterias deterioram-se mais com o tempo do que com o uso.
Não é assim… se carregar, a bateria 1500 vezes, em 5 anos, vai ter degradação de 30%, na melhor, das melhores, hipóteses, já sem contar com secções queimadas (que, nas mais recentes, de 80000 euros a 7000 milhões de euros, cada, já incluem 5% de unidades extra, para serem usadas, quando, até 5%, das outras se queimam, aumentando 1 a 2 anos, na vida útil).
Uma coisa que notei, com o último EV, que tive, é que se usar, a app, da marca, para ver como está, a bateria, recebe valores de 86%, para cima. Se usar, uma app, que suporta o sistema operativo, a marca e o modelo, incluindo a bateria, pode ver 20%, de diferença, na capacidade, declarada, da bateria. É que, as marcas, bloqueiam a redução de capacidade, em 85%. Quando lá chega, surgem avisos “Vá pagar 16000 euros, para trocar as baterias ou pode fazer 20km, com 100% e ficar sem bateria.”
Que último ev teve ? É que com tanta invenção é difícil imaginar que teve um ev .
Sim sr mecânico…
7000 milhões de euros cada? 🙂 🙂 🙂
Realmente, tão pouca lógica num só comentário.
– 1500 ciclos, seriam 450.000km numa bateria que faz 300km por ciclo. Já não seria nada mau, mas dependendo como seja tratada, como com ciclos mais curtos, até uma bateria NMC pode fazer mais que isso sem chegar aos 70% de degradação.
LFP’s tendencialmente fazem pelo menos uns 3000 ciclos, e em condições de stress a 100% DOD. 80% faz 5000. Claro que se houver factor tempo e temperaturas elevadas, pode reduzir mais um pouco, mas não vai deixar de ser um bom número.
Pelo seu comentário parece que nem sequer entende que um ciclo não é cada vez que se carrega.
Dos seus valores de milhões de euros, secções queimadas, etc, nem vou comentar muito porque não tem ponta por onde se pegue.
Mesmo que queira dizer células, não há células paradas numa bateria de reserva, o que as marcas normalmente reservam, é alguma capacidade no final da carga da bateria, para não correr o risco de a descarregar toda (podendo danifica-la), e por vezes uns % no topo, em que em vez de carregar a 100%, carrega a 95-98%, nas baterias NMC, para prevenir alguma degradação.
Isto tem benefício a longo termo para a bateria, células “à espera” de serem usadas, não.
Realmente, se teve de facto um veículo eléctrico, está a fazer um comentário de quem não entende minimamente de eléctricos ou baterias…
Errado, é uma conjugação das 2, se fizer 1 milhão de KMS ao fim de 12 anos está com 30% de degradação.
Mostre lá onde diz isso, mostre lá que é uma combinação das duas.
“Shenxing Pro Super Long Life & Long Range Battery: The world’s first LFP battery to deliver a 758 km WLTP range and a record-breaking 12-year / 1,000,000 km lifespan, driving breakthroughs in battery lifespan and range performance. With 9% degradation after the first 200,000 km, it is perfectly tailored to support Europe’s leasing markets. ”
https://www.catl.com/en/news/6527.html
Sabes ler? Isso não diz que é conjugação dos dois.
E precisa de dizer ?
Diz 12 anos por 1 milhão de KMS.
Aí diz? Só se for na tua cabeça, pois no texto não diz nada disso de ser combinação das duas!
Tanto diz que eu coloquei, é ler novamente.
Estas empresas têm sempre a solução “milagrosa” para a autonomia dos VE’s, mas depois vai-se a ver e é tudo protótipos que até chegarem ao mercado de massas a um preço decente, passa mais de uma década.