Controlar a diabetes com o Samsung Galaxy Watch 4 e Apple Watch 7?
Tem diabetes? Há gadgets interessantes a chegar! A tecnologia evolui a uma velocidade incrível. Aquilo que era um problema no passado, tem uma funcionalidade no presente e passa a ser algo trivial no futuro.
Depois do ECG e monitorização do oxigénio no sangue, a próxima grande funcionalidade dos smartwatches será mesmo a possibilidade de controlar a diabetes.
Além da inovação nos smartphones, as tecnológicas têm apostado muito nos smartwatches. A intenção de monitorizar a diabetes não é propriamente nova, mas as novas versões dos smartwatches mais populares poderão trazer novidades a esse nível. De acordo com o ETNews reports, a Samsung está pronta para integrar um sistema não invasivo para monitorizar a diabetes.
De acordo com um relatório da tecnológica, o próximo Samsung Galaxy Watch, o Samsung Galaxy Watch 4 ou o Samsung Galaxy Watch Active3, terão funcionalidades de monitorização não invasiva dos níveis de glicose no sangue. Desta forma, os diabéticos deixam de ter a necessidade de picar o dedo várias vezes ao dia.
A empresa está a trabalhar com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) na medição dos níveis de glicose no sangue com espectroscopia Raman e publicou em conjunto um artigo na edição de janeiro de 2020 da revista internacional 'Science Advance' intitulado 'Direct observation of glucose fingerprint using in vivo Raman spectroscopy. '
A espectroscopia Raman usa o espalhamento de luz laser para medir a composição química de uma substância, neste caso, a quantidade de glicose no sangue. É uma técnica validada com alta precisão.
A ETNews revela que a Apple terá a mesma tecnologia no Apple Watch 7. Aliás, a Apple lançou também uma patente para Apple Watch detetar diabetes com base no odor corporal.
Avaliar a diabetes sem a necessidade de agulha
A startup de IoT de saúde com sede em Tóquio, Quantum Operation Inc., revelou o “primeiro monitor de glicose não invasivo do mundo que é capaz de medição verdadeiramente contínua”, disse a empresa num comunicado à imprensa aqui há uns dias.
O novo wearable usa tecnologia de espectro que já foi patenteada pela empresa para medir com precisão a glicose na corrente sanguínea de uma pessoa através da pele, sem a necessidade de usar uma agulha.
Usando a tecnologia, os pacientes diabéticos serão capazes de substituir a rotina diária de usar uma agulha para medições com a simples fixação de um dispositivo wearable semelhante a um relógio de pulso.
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Fala-se de duas empresas, só aparece fotos de uma…
É isso mesmo. Desta temos fotos da outra não temos. Apenas ilustrativas
Ilustritivamente aparece sempre a maça, meramente falando de factos
Qual a novidade? Já existe uma aplicação q ligada ao dispositivo avaliados níveis de glicose c a máxima fiabilidade.
Gostava de saber que app é essa… pode informar?
Ze, você está a falar de um dispositivo que lê os níveis de glicose e envia para outro dispositivo como um relógio ou telemóvel. A novidade é que o relógio vai substituir o primeiro dispositivo que faz a leitura. Bastará ter o relógio.
Entende?
Bem, já se pode saber a glicemia sem picar o dedo. Basta ter um MIAOMIAO ligado aos sensores já comparticipados pelo estado, o libre.
depois disso é dar largas a imaginação. Nomeadamente, quem tem bomba de insulina, pode usar o ANDROIDAPS pra conectar o sensor a bomba e com isso fazer um pâncreas semi-artificial 😉 cuidados exigem-se claro.
Não se pica o dedo diariamente, mas o sensor é introduzido na pele, a cada 14 dias que é o tempo que dura a leitura. Talvez não seja tão intrusivo, mas no princípio, a cola do sensor provocava alergia, ficando o local vermelho quase em carne viva. Depois, mais tarde a Abbott, deve ter mudado a cola do sensor e já não produz essa alergia. Além disto, o Libre não é tão fiável como o sistema de palhetas dado que se a pessoa tiver uma medição abaixo de 40 (níveis de coma hipoglicémico), o monitor do dispositivo indica LO, o que não sucede com o sistema de palhetas que lê todos os valores mesmo abaixo de 40.
Qualquer sistema que uses nunca será tão fiável como a verificação da glicose no sangue, através da dita picada.
As diferenças entre sensores e picada chegam a ser brutais, pode o livre estar a LO e valores reais de 140.
Espero que a tecnologia melhore nesta materia.
Nao seria mais simples criar uma micro agulha no relogio que espetasse na pele para fazer testes ao sangue a nivel de glicose, colesterol, testoterona etc? Isso sim seria revolucao!
Para isso existem as tiras tradicionais! Sensores fiaveis sem picar, isso sim seria a revolução, e tanto fazia ser no relógio, na bracelete, ou numa etiqueta autocolante, numa pulseira ou numa medalha.
assim cada vez que tira se e coloca se o relogio faria uma picada, para nao dizer que tendo uma agulha permanentemente intruduzida, qualquer pancada iria criar feridas e cada vez que coloca se o relogio teria de por uma agulha nova.
a reutilização duma micro agulha levanta imensos problemas em termos de leituras por obstrução da agulha pelos resíduos/coágulos de sangue, podendo ser também um foco de infecção. Terias no mínimo que substituir a agulha com imensa regularidade.
Xdrip
O que se vai controlar é a glicemia e não a diabetes! Outra coisa, não há smartwatches c/ ECG deixem de ser ignorantes! Um traçado de ECG implica 12, leram bem: doze, derivaçoes. 6 bipolares e 6unipolares. O q
O ECG de que falas é realizado em hospitais. Estes equipamentos (os smartwatches) têm bem menos pontos de contacto,sendo portanto menos precisos.
Se no entanto avisarem de algum potencial problema, são uma ferramenta valiosa para se ir ao hospital confirmar ou desmentir o resultado apresentado.
Se vais implicar com a expressão então também não controla a glicemia, monitoriza valores de glicemia.
Quanto ao ECG, não deixa de ECG só porque não usa 12 derivações… continua a usar os mesmos princípios para medir a actividade eléctrica do coração, a informação retirada é que é menor que um ECG standard. A FDA nos Estados Unidos e outras autoridades noutros países, não levantaram quaisquer objecções quanto ao uso dessa designação ao avaliarem esta função. Mas obviamente não é um dispositivo médico que substitui um exame completo pedido por um médico!
O que Apple Watch faz é uma tira de ritmo e não um ECG. Para isso basta uma derivação unipolar. Daí que só seja utilizado para monitorizar o ritmo cardíaco (e eventuais arritmias).
Provavelmente, em relação à diabetes também dará uma informação últil e não invasiva, mas com alguma margem de erro, até que surjam sensores muito fiáveis.
São inovações muito úteis, mas é preciso serem interpretadas no contexto das suas limitações.
+1
Quase estou a prescindir do médico de família e comprar esta coisa que tanta coisa faz…
Apenas fornecem meros indicadores nada mais sem qualquer validação científica…
Publicidade só…
“sem qualquer validação científica”.
Você sabe realmente do que fala?
Sim.Diga-me só onde existe essa validação ou recomendação médica?…
uma validação relativamente a quê?
De facto já há alguns estudos sérios e publicaods que mostram que o Apple Watch pode detectar com fiabilidade a Fibrilhação Auricular – a tal arritmia para a qual ele foi desenhado. Tem a possibilidade de enviar uma tira de ritmo ao médico e assim fazer alguma medicação de imediato. Simples, pratico e muito útil.
Qual é o senão disto tudo – o Apple Watch SÓ TEM 18 HORAS DE AUTONOMIA; significa que tem que ser carregado durante a noite – precisamente o período do dia em que ocorrem mais episódios daquela arritmia!! Logo… só mesmo a Apple para conseguir vender uma inovação muito útil e mas torna-la quase inútil logo de seguida. E não há muita gente a poder comprar um iphone e Apple Watch para fazer a monitorização algumas horas do dia…
Por acaso uso o Apple Watch 6 dia e noite (embora que já era assim com o 5) e carrego-o durante o tempo que me preparo, quando vou ao banho, vestir e tal… Quer isso dizer que diariamente tem ali cerca de 25 a 30 minutos de carga que chega para todo o dia e toda a noite. Mas mesmo que seja necessário carregar, o Apple Watch 6 carrega mais rápido que os seus antecessores e isso é uma vantagem também.
por melhor que fosse a bateria nunca daria para usar o ECG durante a noite. A função requer que a pessoa coloque a mão/dedo oposta no botão do Apple Watch para que se forme o circuito eléctrico necessário para o ECG.