COP26: Rascunho da declaração final alerta o mundo para a urgência em garantir um futuro
A 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26) está a ter lugar em Glasgow, no Reino Unido, desde o dia 1 de novembro, e prolongar-se-á até ao dia 12 deste mês. Da cimeira, que tem reunido ao longo destes dias os vários líderes mundiais, já resultou o primeiro rascunho de um possível futuro acordo global.
Este texto marca o princípio do fim da COP26, em Glasgow.
Durante as últimas três décadas, as Nações Unidas têm reunido os países do mundo para uma discussão acerca do clima – COP – dando relevância ao tema das alterações climáticas e inserindo-o, como tópico preponderante, na agenda política global.
A 26.ª COP está a realizar-se desde o dia 1 de novembro, em Glasgow, no Reino Unido, e a poucos dias do fim foi lançado o primeiro rascunho do acordo climático que resultará da conferência. Embora conte apenas com sete páginas, o texto é a primeira versão do acordo que irá delinear a abordagem que os países tomarão para reduzir as emissões e manter o aquecimento global abaixo dos 1,5ºC.
A representar o início do fim da COP26, o documento reitera a urgência de os países reforçarem os seus planos climáticos até ao final do próximo ano e, pela primeira vez, apela à eliminação gradual dos subsídios ao carvão e aos combustíveis fósseis – conforme exigem os ativistas.
Os representantes dos quase 200 países presentes na COP26 começaram hoje a negociar o rascunho, por forma a chegar a um acordo antes do final da conferência, na sexta-feira, dia 12 de novembro.
Ativistas preocupados com (falta de) ambição de rascunho da COP26
O rascunho apela aos países desenvolvidos que aumentem urgentemente o apoio financeiro aos países em desenvolvimento e àqueles mais vulneráveis às alterações climáticas, respondendo à sua necessidade de se adaptarem aos seus impactos.
Mais do que isso, são sugeridas revisões mais regulares dos planos climáticos, uma vez que as atuais promessas dos países para 2030 promoverão um aumento de 2,4ºC do aquecimento global. Aliás, no início da COP26 foi dito que 2ºC seriam uma “sentença de morte” para as nações insulares.
Financeiramente, são assegurados 100 mil milhões de dólares para auxiliar as nações vulneráveis a, por exemplo, conseguirem adaptar-se aos impactos do aquecimento global.
Além de tudo o que é já proposto no rascunho divulgado esta manhã, os ativistas estão preocupados. Estes alegam que, normalmente, o primeiro documento de um acordo da COP começa por ser ambicioso, mas, depois de os países negociarem, a ambição dilui. Neste caso, referem que o próprio projeto já é “excecionalmente fraco”.
Frans Timmermans, vice-presidente da Comissão Europeia, disse que a “retórica na sala tem que levar a ação imediata e concreta em adaptação” e garantiu que está de “mangas arregaçadas”.
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O que me custa entender, são as grandes empresas de gás, combustiveis e tabaco, e afins, enviarem testas de ferro, pagos a preço de ouro, para tentar minar as negociações.
É terrivel o que esta gente é capaz de fazer, para garantirem mais alguns Triliões de Dolares nos proximos anos.
Nem tenho duvidas que se fosse preciso mandariam assassinar alguem com voto na matéria, se é que já não o fizeram.
“conforme exigem os ativistas.”… Activistas que na sua grande maioria vivem em Países ricos e que na sua grande generalidade são apenas idiotas com absolutamente desconhecimento cientifico e cujos seus argumentos é terem medo de acaordar debaixo de água, quando nem os seus netos vão ver isso acontecer.
E tens fontes fidedignas para apoiar o que escreveste?
Todos sabemos para onde isto caminha.
Não é preciso alienígenas, doenças, fome, seca ou uma outra qualquer desgraça.
Só há um caminho à nossa frente, a auto destruição.
A Terra sobreviverá, muitas espécies também mas nós humanos não conhecemos outro destino e somos demasiado ignorantes para apreciar o que temos.
Sejam 2 milénios ou 20, é irrelevante.
Se nós não acabarmos connosco tarde ou cedo a Natureza o fará.
Precisamente. Muita gente ainda não se apercebeu de que a escassez alimentar está a conduzir ao aumento incomportável de preços, e que essa escassez se deve às profunda degradação dos ecossistemas a nível global. Hoje li que centenas de focas estão a morrer por falta de alimento no Atlântico sul. É apenas um exemplo… existem milhares de outros que podem se acompanhados hoje em dia quase em realtime. Isto é algo que abrirá em leque, e atingirá todas as camadas sociais em todos os países do planeta. Excesso de consumo, superficialidade e sobrepovoamento terão como consequência condições de vida cada vez mais duras e críticas para todos nós. Sinceramente acho que vivemos em tempos de falsidade e cinismo, mas nunca esperei ver uma demonstração tão cabal da capacidade que temos para nós enganamos a nós próprios e negarmos algo que podemos observar no dia a dia.
Os eco ansiosos monidos de computador, telemóvel e avião, gritam com a Greta.
Não sabem o custa ganhar a vida.
Mais depressa um vulcão causa um desastre ecológico do que as palhaçadas dos combustíveis fósseis e plasticos.
Ano de 536 um vulcão na Islândia provocou um inverno duro de 2 anos na Europa e arredores.
Sim, mas para além disso destroem florestas, invadem os habitats e destroem espécies nativas em todo o mundo, atafulham os oceanos e os rios com plásticos e extinguem bancos de pesca por causa do excesso de consumo, etc, etc, etc. Esses malandros dos … Vulcões…!!!
George Carlin – Saving the Planet
https://youtu.be/7W33HRc1A6c
Parece que Carlin tinha dons proféticos . LOL
Plásticos e virus, o fim, e o princípio do fim