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Volvo admite que o “declínio da procura de carros elétricos não é uma dor de cabeça”

                                    
                                

Fonte: Automotive News Europe

Autor: Ana Sofia Neto


  1. jota says:

    Há um “declínio da procura de carros elétricos”…das “outras” marcas, porque da Tesla é sempre a crescer! Isto vai fazer com que a maior parte das “outras” marcas, vá à falência! Eu já ando a dizer isto há séculos! Enquanto as “outras” marcas não descerem drasticamente o preço dos VE´s, o destino delas é a falência em 5/10 anos!

  2. Mestre Interespacial says:

    “Apesar do abrandamento da procura de carros elétricos…” Será mesmo assim ?? O que me está a parecer é que a Volvo(tal como a Toyota), adiando o fabrico dos seus próprios carros elétricos para 2030 só está a perder terreno e mercado para outras empresas rivais e em certa forma a adiar o inevitável.

  3. Mestre Interespacial says:

    Mas também a Volvo é uma marca tipo “premium” e não me acredito que vá vender carros elétricos por aí além. Provavelmente lá para a zona da Escandinávia tenham o sucesso que sempre tiveram, agora no resto da Europa não me acredito muito. Os automóveis da Volvo sempre foram caríssimos e não é com a transição para os elétricos que eles vão deixar de o ser.

  4. Zeca says:

    Quem vai mandar nisto tudo é o mercado, a vontade dos consumidores e não as leis, os lobies ou os que se consideram donos da razão (os que acham…). Depois ficam muito admirados com o que se passa na realidade.

  5. B@rão Vermelho says:

    O grande mercado dos VE é a Europa, somos aqueles que para o bem ou para o mal ainda vamos tendo consciência com o aquecimento global e preocupações ambientais, é normal que a procura pode estar a desacelerar visto que à medida que os que podem e querem vão comprando a procura diminui.
    Para nos Portugueses com a dimensão do nosso país é quase ideal para termos VE, o problema é o preço dos carros.
    Não temos grandes ordenados é certo, mas ainda podemos fazer um bom nível vida, temos de fazer certas escolhas.
    Tenho vários familiares espalhados pelos 4 cantos do mundo, e as queixas deles são as mesmas que as nossas, habitação pela hora da morte, saúde um caus e cara, mas ainda conseguimos ir almoçar muitas vezes fora, o que oiço de alguns dos meus familiares é que essas refeições fora são só em ocasiões muito especiais.

    • Person says:

      Concordo a 100%.
      Folgo em ouvir tal comentário, pois por vezes sinto-me um pequeno “alien” neste país.
      Basta vermos as notícias, e parece que tudo está um caus e que é apenas em Portugal.
      É importante perceber que tudo o que está a acontecer aqui, acontece também em todos os outros países, e muitas medidas que são aplicadas para tentar mitigar alguns problemas (como o da habitação, por exemplo), tendem a agravar o problema.
      Basta tentar ir jantar fora a um sábado sem marcação e ver o resultado.
      Talvez não estejamos tão mal quanto nos tentam mostrar…

      • Zé Fonseca A. says:

        O problema é que nos outros países essas queixas não vêm da classe média nem licenciados, e nesses países não têm os ordenados que temos nem a carga fiscal que temos..
        Se estiveres numa grande cidade não precisas de ir a um sábado vai qualquer dia da semana e até almoçar, está sempre tudo cheio mas isso é porque as pessoas que ganham relativamente bem e fazem vida cosmopolita fazem as refeições todas fora, eu sou um desses casos, toda a minha vida desde que trabalho almoço fora mesmo quando trabalho de casa, e a maior parte dos dias janto fora com a mulher e os filhos, foi o estilo de vida que adoptámos face à falta de tempo que os nossos empregos nos obrigam, mesmo assim ganhamos os dois relativamente bem e nem por isso somos ricos, 50% fica no retido no estado e o restante facilmente desvanece com colégios dos miúdos, actividades dos miúdos, empregada, refeições fora e viagens, quando vivíamos nos USA tínhamos tudo isso e ainda ainda poupávamos 10k por mês..

        • Person says:

          Respeito a sua opinião, ainda que a achando um pouco desfasada da realidade.
          Já estive também uma temporada nos EUA, e é um mundo incomparável com a Europa.
          Muita pouca gente da classe média consegue, em qualquer país da Europa, fazer todas as refeições fora, especialmente em família.
          Em Portugal pode conseguir, pois os salários são baixos e consequentemente os preços também. Provavelmente você e sua esposa têm salários a rondar valores considerados de ricos para Portugal, uma vez que descontam 50% nos salários (Eu sei que é ridiculo, mas caso o seu IRS chegue a 80k ano – valor bruto – é considerado rico e tributado extraordináriamente).
          Mas com certeza sente o aumentos dos preços que ocorreram nos últimos anos.
          Ainda assim, e o que quero concluir, é que que os problemas são transversais a vários países, sendo que em Portugal talvez não estejamos assim tão mal.

          • Zé Fonseca A. says:

            Vejo aumentos e os aumentos foram em todo o mundo, só não acho que esses aumentos façam a mossa que fazem cá por PT, e achar que é barato comer fora em Lisboa é estar desfasado a realidade, nos dias que correm um diária anda perto dos 20€ e já não se janta fora por menos de 30€ por pessoa.
            Temos rendimentos acima dos 200k que se traduzem numa mão cheia de nada, lá fora nem durante a crise sentimos isso, Lisboa e Porto já são cidades de ricos feitas para quem tem salários estrangeiros e pra turistas.

    • freakonaleash says:

      Olhe que não. Os construtores de EV chineses demoraram a sair fora do mercado nacional derivado à enormidade do mesmo e incapacidade para o satisfazer.

      Ainda há OEM chineses que não saíram do mercado nacional e mesmo os que já vendem na Europa ainda tem um leque de modelos limitado face ao país de origem. O maior mercado para automóveis, ICE ou BEV é mesmo a China, por isso é que a VW vende os ID a metade do que nos cobra na Europa para conseguir competir lá e mesmo assim está a falhar miseravelmente. O chinês é tão capitalista como qualquer um e prefere comprar TESLA ou BYD do que VW e todos são feitos lá.

  6. Não está fácil says:

    O problema destes carros eléctricos actuais é que não têm interesse para a maioria das pessoas, são caros e têm pouca autonomia real. E qualquer pessoa no seu perfeito juízo não compra um eléctrico em segunda mão com 4 anos ou mais, por todas as razões e mais algumas.
    As pessoas e empresas a nível mundial começam a perceber que não há mercado de segunda mão nos carros electricos como havia nos carros a combustão. Para as empresas (principais compradoras de eléctricos) ainda vão resolvendo com rentings.
    Aliás, eu nunca compraria um carro eléctrico actual, se for obrigado só em renting ou aluguer, mas isso agrava bastante os custos de utilização de uma viatura comparado com os que tenho actualmente.
    Um carro a combustão estimado e com 20 anos pode ser um carro que resolve perfeitamente qualquer necessidade de locomoção de uma família… e é acessível! Um carro eléctrico com 8 anos e sem garantia das baterias vale… zero. As baterias são caríssimas e ao fim de 8 anos não se produzem iguais… o que as torna ainda mais caras, e o destino da maioria desses carros será o abate.
    Estamos, na minha opinião, a atravessar um grande dilema, os carros a combustão não são solução pela poluição, e os carros electricos não servem para a maioria das pessoas (na realidade só são bons em cidade e para quem tem onde os carregar) e poluem tanto ou mais que os outros, não só pela produção e reciclagem das baterias (é ver o que está a acontecer nos países que mais têm os minérios necessários), como também pelo facto de a produção de energia eléctrica não ser “verde” em muitos casos, e ainda por serem carros de “usar e deitar fora”.
    Acresce ainda que os carros eléctricos estão longe de ser uma tecnologia estável, as baterias de este ano não serão as do próximo, e isso desvaloriza imenso os carros, além da concorrência chinesa. É perguntar a quem comprou um Tesla (model 3 ou Y) há dois anos atrás… e meses depois “valiam” menos 15.000 euros…
    O mercado automóvel está muito instável, não é fácil ter certezas na hora de comprar um carro novo, talvez “comprar” deixe de ser a palavra…

    • JL says:

      Se não há mercado de segunda mão porque ele aumentou até mais que o diesel ?

      • Yamahia says:

        A única coisa que aumentou nos elektros de 2* mão foi o stock, lool
        As vendas essas baixaram a cada mês que passa!
        Não vende aumenta o stock. Verdade de la palisse!

        • JL says:

          E a procura…

          Ah sim, então confirme lá que baixaram….

          • Yamahia says:

            Fácil.
            No global:
            https://www.bnnbloomberg.ca/no-one-wants-used-evs-making-new-ones-a-tougher-sell-too-1.2014820
            “Ninguém quer veículos elétricos usados, tornando os novos também mais difíceis de vender!”

            Em Portugal
            https://fleetmagazine.pt/vendas-carros-eletricos-usados-mercado-portugal-indicata/
            “Quem o diz é o mais recente relatório do Observatório INDICATA, que revela que em 2023 os BEV perderam quota de mercado todos os meses.”

          • JL says:

            Onde dizem que venderam menos ? Portanto para si, só existem 3 meses no mundo, Marco e Dezembro, que ainda não conseguiu provar que venderam menos em todo o lado na Alemanha, como se refere esse artigo e em dezembro, como de costume.

            Pessoal, o ano só tem 2 meses…… Toca a aproveitar.

            Curioso porque aqui dizem o contrário, e agora como ficamos.

            Depois diz que não é contra o EV, mas só usa 2 meses num ano, e um país como exemplo…

            No entanto a procura continua a subir para os usados.

            https ://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/procura-por-carros-eletricos-usados-continua-a-crescer/

          • Yamahia says:

            Procura num site não significa vendas. Eu tb procuro e não faço questão de comprar nenhum.
            A não ser q considere os cliks como vendas.l
            É natural que os clicks aumentam pq o stock de elektros aumentaram mais de 70% portanto há mais onde clicar.
            Esse indicador deveria ser, antes de tudo, mais um sinal de preocupação para a indústria elektra.

          • JL says:

            Então da outra vez interessava, online e tal, agora já não interessa ? até perguntou se já viu algum carro que não esteja online.

            Deixo aqui um paragrafo do link que você deixou, assim deve pensar 2 vezes antes de dizer uma coisa e depois ser contra aquilo que diz. Deve ser o mesmo sintoma do não ser contra a eléctricos e depois diz mal deles. LOOOL

            “Se em fevereiro a procura por carros elétricos (BEV) usados representava 3,69%, em março a tendência manteve-se, com as vendas de BEV a representarem apenas 3,63% do mercado de usados.”

            https://fleetmagazine.pt/vendas-carros-eletricos-usados-mercado-portugal-indicata/

          • Yamahia says:

            “até perguntou se já viu algum carro que não esteja online.”
            Claro que perguntei exactamente porque praticamente todos os carros são TAMBÉM anunciados online. Seja por cá seja por essa Europa fora.
            Onde viu que eu disse que não interessava estar online?. O que disse foi que a plataforma dos rapazotes que mandaram vir 100 elektros não era representativa. Se calhar foi por isso que o stock de elektros usados que não se vendem subiu de 4 para 70% eheh

          • JL says:

            E a do Standvirtual também não é representativa ?
            Exato subio tal como as dos diesel.

            Já agora, indicata é um software, relata números daqueles que o usam.

          • Yamahia says:

            E onde é que eu disse o contrário? Fónix…
            Uma coisa é cliks, outra é vendas.

          • JL says:

            Aqui :”Procura num site não significa vendas.”

            Então e os clientes da indicata são diferentes ? São com o botão direito ou esquerdo do rato ? Looool

          • Yamahia says:

            A INDICATA refere vendas efectivas e tempo de stocks. Nao fala em procuras.

          • JL says:

            Refere onde ? Começam por dizer que é procura?

            Indicata é um software de análise.

    • freakonaleash says:

      Percebo o que disse e vai de encontro ao que penso: um BEV rapidamente fica obsoleto face à geração seguinte da mesma marca. Já no caso dos carros ICE o modelo novo pode ter um pouco mais de tecnologia face ao anterior mas essencialmente são iguais.

      Por exemplo de uma geração de Clio para a seguinte não temos mudanças radicais daquilo que o carro oferece nomeadamente em motorização, mas se compararmos um ZOE para o R5 que o vai substituir, o ZOE fica obsoleto em termos de motorização, eficiência energética, capacidade e química da bateria, modalidades e opções de carregamento (rapidez, tensão, etc).

      • JL says:

        Então mas compara diferenças entre versões com modelos diferentes ?

        Fica como ? Se o R5 vai usar a mesma motorização ?

        • freakonaleash says:

          Achas que comparar entre ZOEs quando este vai ser descontinuado para dar lugar ao R5 seria correto!?…um pouco de senso não!?
          Posso passar a carros de marcas diferentes mas equivalentes e que vão ficar obsoletos para o ano comparado com carros do mesmo segmento ou é demasiado apertado para eu argumentar? Veja lá!
          Senão cá vai: o Dacia Spring fica obsoleto este ano quando comparado com o eC3, para já não falar do R5 e estamos a falar de carros dentro das mesmas gamas lançados num espaço de 5anos com preços semelhantes, ou vai discordar? Ser o arauto dos BEV sem ter um pingo de critica aos mesmos tira-lhe credibilidade!

          • JL says:

            Tal como outros que deixaram foram descontinuados para dar lugar a outros.

            Mas ficam obsoletos como ? Deixam de andar ?

            Obsoleto o spring ? Está na mesma gama de preços ?

            Ser o arauto dos ICE sem ter um pingo de crítica aos mesmos tira-lhe credibilidade.

      • B@rão Vermelho says:

        Acrescento ainda o receio que dá eletricidade e água juntos, num VE em 2ª mão, essa preocupação a mim claro está deixa-me inquieto, vemos que os nossos carros passados poucos anos começam a demonstrar o cansaço e desgaste com pequenas avarias elétricas, não sei como vai ser o desgaste de um VE, neste campo, dai eu nunca pensar em comprar um VE em 2ª mão.
        @Não está fácil, eu também partilho um pouco da opinião que os VE podem ser descartáveis, por falta de procura em mercado de 2ª mão, é apenas a minha opinião não fundamentada em nenhum facto é apenas a minha perceção da coisa.
        Vou comprar um VE em breve, como vou poder carregar em casa, e a utilização que faço é maioritariamente em cidade, acho que vale a pena, mas vou optar pelo mais barato os dos mais baratos dando o dinheiro como perdido.

  7. fm says:

    a continuar assim ou mudam ou vao ser comprados por uma chinesa qualquer, é so começarem a nao vender tantos evs como os que produzem e a ter de baixar preços dos mesmos para vender alguns

  8. rui says:

    Carro elétrico deve pagar mais imposto rodoviário – é mais pesado e danifica mais estradas.

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