Tesla enfrenta multa elevada na Noruega por reduzir velocidades de carregamento da bateria
A Noruega é o país onde mais de metade dos carros vendidos já são elétricos e desses a grande fatia vai para a Tesla. Contudo, o país condenou a empresa americana a pagar 136.000 coroas suecas (cerca de 13 mil euros) a cada cliente, por diminuir as velocidades de carregamento.
O caso poderá envolver milhares de clientes com carros Tesla Model S fabricados entre 2013 e 2015.
Tesla poderá pagar uma multa de vários milhões na Noruega
Segundo o que foi revelado, uma atualização de software de 2019 afetou a duração da bateria em veículos Tesla Model S fabricados entre 2013 e 2015.
De acordo com o site Nettavise, este comportamento gerou reclamações de dezenas de proprietários noruegueses ao conselho de conciliação do país. Como resultado, os clientes relataram ter agora um alcance reduzido e velocidades de carregamento mais lentas na rede Supercharger da empresa. Confrontada com esta acusação, a Tesla não apresentou uma resposta, e o caso foi decidido a favor dos queixosos no passado dia 29 de abril.
Assim, a Tesla ficou obrigada a pagar a cada cliente cerca de 13 mil euros para resolver a reclamação. O jornal online Nettavisen observa que este Model S específico vendeu cerca de 10 mil unidades durante o período em questão, tornando esta multa potencialmente muito cara para a Tesla.
Não houve ainda qualquer resposta por parte da marca americana de carros elétricos. Assim, a ordem, que foi anunciada em 17 de maio, dá à Tesla até ao dia 30 de maio para pagar a multa. No entanto, a empresa pode ainda entrar com um recurso no conselho de Oslo.
Além da Noruega também há queixas nos EUA
A Tesla enfrenta reclamações semelhantes nos EUA, onde os clientes apresentaram uma ação judicial coletiva contra a empresa alegando velocidades de carregamento mais lentas em veículos de modelos mais antigos. O processo, que foi instaurado no tribunal federal do Norte da Califórnia, alega fraude e procura o estatuto de ação coletiva para os proprietários de veículos da geração mais antiga cujo alcance foi reduzido, alguns em até 40 milhas (cerca de 64 km).
A Noruega é um dos maiores mercados de veículos elétricos do mundo. Durante vários anos, a Tesla foi a marca que mais vendeu no país, mas foi recentemente ultrapassada pela Volkswagen. A Noruega utiliza enormes incentivos fiscais para ajudar a atingir o seu objetivo de assegurar que todos os veículos novos vendidos sejam isentos de emissões até 2025.
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Noruega faz bem neste caso, isto é Obsolescência programada.
Carros sem garantia não é dada assistência. Dificuldade arranjar peças e manuais.
Ver o canal youtube “Rich Rebuilds” :
https://www.youtube.com/watch?v=1PWlkAZCojg
Talvez seja um sinal que já foi ultrapassada pela Volkswagen na Noruega.
É bem feito para os que foram a correr a comprar estes carros. Se não tinham percebido antes que era tudo só conversa para vender carros a preços altos, e que ao que parece, com problemas escondidos nas baterias, bem vindos à realidade. Os grandes construtores podem ter demorado a fazer a transição, mas muito rapidamente vão ultrapassar a tesla.
“É bem feito (…)”
Faltou o nhanhanha, toma toma.
Empresas como a vw, Audi ou BMW nunca nos enganaram! São empresas sérias.
Claro que enganam e que cometem erros, ninguém poderá dizer o contrario.
Agora, também se tem de ver que essas e outras marcas são quase todas centenárias e, se compararmos as aldrabices e erros de marcas com mais de 100 anos e de outra com meia dúzia deles o rácio é completamente desfavorável a Tesla.
Também não percebi… o mercado trabalha todo com baterias semelhantes, basicamente estás numa segunda versão da segunda gerração de baterias (a primeira do final dos anos 90), que começou +/- em 2010 e em 2013/2014 estão agora a surgir pequenas alterações que pode ser que apareça uma 3a versão. todos os fabricantes usam praticamente a mesma treta e nenhum dos construtores grandes ou pequenos faz as baterias.
Computadores sobre rodas dá nisto!
O que não significa estar a falar dos eléctricos em geral, mas os Tesla encaixam na perfeição nesta descrição.
Pode ser que surjam sistemas abertos tipo Linux e só instalamos a actualizações que achamos corretas ou que já foram verificadas pela comunidade como seguras, mas isto é um sonho parvo pois na indústria automóvel a obsolescência programada faz parte do negócio e se conseguirem despoletá-la via atualizações, para eles melhor!
Resta saber se será a Tesla a única a prevaricar desta forma, é que os construtores legacy de ICE também fazem bastante porcaria basta lembrar o DieselGate, fala-se muito da VW mas não foi a única apanhada!
exatamente o que se passa com os restantes carros com as centralinas e programação das mesmas, erros etc. tudo fechado.
Tanta regulaçaõ e o Right to Repair fica sempre fechado, mas com o que exigem a nível de responsabilidade, recalls, seguros, etc. terem que garantir o que cada um fazia seria impossível.
É o mesmo com os telemóveis que “não dá para trocar a bateria” se querem que as marcas se responsabilizem e investiguem se há alguns que explodem e começam a arder.
Carros a baterias, quem diria que seria uma má ideia… enfim, qualquer um que tenha utilizado pilhas ou baterias recarregáveis… está visto que vai dar problemas, a tecnologia não evoluiu assim tanto para se colocar baterias que duram décadas e sem problemas e com imensa capacidade e disponibilidade.
Se seria possível? Claro, mas não dá é (aparentemente) para fazer em larga escala (devido ao custo dos materiais), pelo menos até agora esse tipo de baterias só vai para os satélites e para os militares… que é quem está disposto a desembolsar o dinheiro que custam a fazer.
É a primeira vez que uma actualização de software reduz o tamanho do depósito!
O artigo está incompleto e demonstra (muita) falta de conhecimento.
1.º – O tribunal (descrito na noticia) corresponde ao nível civil + baixo que existe (estilo centro de arbitragem ).
2.º- O caso foi decidido desta maneira, porque o acusado(a Tesla) não compareceu, pelo que automaticamente atribuem o montante máximo que estes tribunais podem dar.
3-º-A Tesla tem que pagar este valor se não levar o processo para o nível seguinte.
A nível de relações públicas, foi uma falha a Tesla nem ter comparecido.
A nível dos factores que os utilizadores se queixam, existem muitas comparações com outros fabricantes (leafgate) ou até mesmo de combustão(o dieselgate – este caso a alterar a performance do motor).
Uma empresa como a Tesla podia e deveria ter dado a devida atenção a este caso.
É interessante que, o que o caro Pedro trouxe, não é mais que uma mão-cheia de nada. Meu caro, ora vejamos:
1.º – No texto diz claramente que o tal tribunal é o “conselho de conciliação do país”. Ora, com um pouco de pesquisa, se quisesse, veria que estamos a falar numa espécie de Centros de Arbitragem. Portanto, está correto o texto.
2.º – Também está descrito que o acusado não compareceu e o conselho de conciliação do país fixou a coima no valor de 13 mil euro por cada um dos queixosos. Diz no texto, basta ler.
3.º – Também diz no texto que “No entanto, a empresa pode ainda entrar com um recurso no conselho de Oslo.” Ora o conselho de Oslo é o tal nível seguinte. O texto está certíssimo.
No que toca ao resto que diz, é a sua opinião, não se sabe qual será a estratégia da Tesla. Esta pode nesta altura não fazer nada, apresentar recursos no conselho de Oslo e até fixar uma forma de indemnizar ou compensar os seus clientes. Assim, no texto não tem de ter esta especulação, logo, o que diz no texto é o que se sabe e está correto.
Sobre outros fabricantes, mais uma vez é a sua opinião e que nada vem acrescentar à notícia em si. A tesla não é outro construtor, tem uma forma de lidar com estes casos, umas vezes bem, outras nem por isso, e na Noruega é um dos locais onde nem sempre lida bem, conforme notícias já publicadas no passado. Além disso, o texto refere outro casos que aconteceu nos EUA, dentro do mesmo problema.
Em resumo, a sua afirmação ao dizer que o texto está incompleto é falsa. O texto está fidedigno ao que se passou perante a fonte do país e perante os factos conexos ao problema.
Afinal a Tesla não estava “10 anos avançada” como muitos fieis apregoavam.
Ao passar os anos os carros vão apresentando problemas e depois não se tem um sítio físico onde se dirigir.
Fica-se meses e meses à espera caso exista uma falha de hardware.
Bem, sempre se pode andar a pé. Fica mais barato e faz bem à saúde.