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Será que o mundo pode fabricar baterias para elétricos sem a China?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Fonte: The Japan Times

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Raul Dias says:

    Pode… A um custo insuportável.

  2. CSantos says:

    Um dos maiores erros de geo-estratégia que se está a cometer. A menos que o futuro das baterias de litio não vingue e avancem as alternativas mais verdes e limpas. O problema é que, tal como a “máfia” do petróleo, a “máfia” do lítio pode abafar o desenvolvimento dessas soluções mais verdes e que os Chineses também não tenha já pensado nisso.

  3. Repara says:

    “As quantidades de metais críticos variam muito dependendo do tipo de bateria e do veículo – e os avanços na fabricação de baterias e tecnologia de reciclagem podem mudar o quadro – mas atualmente uma única bateria de íons de lítio de carro (de um tipo conhecido como NMC532) normalmente contém cerca de 8 kg de lítio, 35 kg de níquel, 20 kg de manganês e 14 kg de cobalto. Isso está de acordo com números do Argonne National Laboratory, parte do Departamento de Energia dos EUA.
    Assim, à medida que a produção de VE aumenta, também aumentará a competição por recursos e controle das cadeias de abastecimentos. A estratégia da China é estabelecer o domínio controlando a cadeia de abastecimentos global “desde os metais no solo até as próprias baterias, não importa onde os veículos sejam feitos”, diz o The New York Times.” (“MoneyWeek”, 08/01/2022)

    • Rambo says:

      Absurdo. Devia ate ser proibido uma bateria dessas, ate acelerava o desenvolvimento e implantacao de outras como sodio, oxigenio, base agua, LIPO, etc… Isso nao é sustentavel muito menos ecologico

  4. Raul Leal says:

    Pois, não devem poder, e é mais uma razão para UE e afins não apostarem todas as fichas nos BEV!

    A China está a fazer ardilosamente o mesmo que a Russia andou a fazer antes de declarar guerra a Ucrânia: a viciar o mundo no que eles produzem, mas enquanto que da Russia vinha pouco que interessasse, inclusive ate a guerra foi boa pra diminuir a dependência de combustíveis fosseis, ao forçar a UE em procurar energias alternativas, já com China é “só” a fabrica do mundo para o bem e para o mal!
    Se a China entrar numa guerra que o ocidente não queira, as sanções vão ser muito piores para quem as faz, porque já não tem capacidade produtiva e até mesmo “know how”! E isso é muito mais complicado de dar a volta do que arranjar outro fornecedor de petróleo …

    A menos que o ocidente consiga a curto/medio prazo ter autonomia de produção de baterias, vai ter de ter um plano B:

    Primeiro, tem de apostar no FCV, expandir de sobremaneira as renováveis e á noite usa-las pra produzir H2. Aliás este o caminho que defendo já ha muito tempo em 1o lugar para suceder aos veículos de combustão.
    Segundo, vai ter de equacionar a possibilidade de não conseguir acabar com o uso de motores de combustão, e continuar a usá-los com combustíveis alternativos, seja E-fuel ou H2.
    Terceiro, esta coisa de parcerias á muito bonita, mas ao longo das ultimas décadas so serviu para tornar a China na enorme potencia que é! deixem-se de partilhar com eles tudo o que fazem apenas na ilusão que vão ter um paceiro capaz de produzir as invenções de forma baratucha!
    E por fim, quarto, vão ter de rever essa coisa chamada Euro7, façam um Euro 6.5 e não desperdicem dinheiro numa regra que só vai ser usada uns 3-4 anos! usem o dinheiro para desenvolver os FCV!

    E antes que venham os comentários do costume, do porquê estarmos a depender da China ou a Russia ser mau, a minha reposta é uma pergunta: preferem estar do lado de países com democracia em que podemos usar o direito do vosso para mudar alguma coisa (e sim, já considerando que não existem politicos imaculados e perfeitos) ou do lado de países que tem uma ditadura camuflada de democracia com partidos únicos, repressão á oposição e eleições aldrabadas?

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