Rede Mobi.E com cerca de 3 milhões de carregamentos nos primeiros 9 meses de 2023
A utilização da rede Mobi.E não para de crescer, quer no número de postos de carregamento, quer no de utilizadores. A provar este crescimento estão novos números, que revelam que existiram 3 milhões de carregamentos de janeiro a setembro. Isso representa um aumento de 66% face ao ano passado, sendo que só em setembro houve mais de 376 mil carregamentos.
3 milhões de carregamentos nos primeiros 9 meses
No mês de setembro, foram registados mais de 376 mil carregamentos na rede Mobi.E, o que representa uma subida de 65% face ao mesmo mês do ano passado. Ao nível dos consumos de energia, foram superiores a 5.900.000 kWh, um aumento de 74% em comparação com o mesmo período homólogo.
O contínuo crescimento da rede é um dos principais fatores a contribuir para os números apresentados, uma vez que acompanha o incremento do parque de carros elétricos. No final de setembro, integravam a rede Mobi.E um total de 5.167 postos, dos quais 3.866 públicos, correspondendo a 8.367 pontos de carregamento.
Outro dado relevante é a potência da rede, atualmente superior a 215.515 kW, 10% acima do objetivo proposto no regulamento europeu "Alternative Fuel Infrastructure” Regulation" (AFIR). No final de setembro, 1.422 postos de carregamento eram rápidos ou ultrarrápidos, o que representa mais de um terço (37%) do total.
Cada vez mais carros elétricos na rede Mobi.E
Desde 1 de janeiro, utilizaram a rede nacional de carregamento mais de 142 mil condutores, uma subida de 61% face a 2022. Em média, nos nove primeiros meses do ano, cada utilizador efetuou 21 carregamentos na rede Mobi.E.
Quanto ao impacto da rede Mobi.E no ambiente, de janeiro a setembro deste ano, já foram poupadas mais de 37.650 toneladas de CO2. Tal significa que seriam necessárias mais de 621 mil árvores com 10 anos, em ambiente urbano, para reter o mesmo dióxido de carbono.
Em termos práticos, a rede Mobi.E está a tornar-se uma infraestrutura essencial para acompanhar o crescimento do número de carros elétricos. Atualmente existem 50 tomadas, em média, por cada 100 quilómetros de rodovia. Por cada 100 mil habitantes, são disponibilizadas 68 tomadas, em média.
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Para quando a possibilidade de se carregar um carro elétrico sem necessidade de efetuar contratos específicos com os diferentes operadores? Porque não se utiliza o mesmo método para se abastecer de combustíveis líquidos e, pagar-se apenas com cartões multibanco? Porque se complicou tanto este sistema de abastecimento? Porque houve necessidade de se criar mais um organismo Mobi.E, e para controlar o quê? São perguntas que eu gostaria que fossem respondidas pelos responsáveis de mais uma “geringonça”…
Acredito que para já a união Europeia e o Estado Português nao esteja a fazer nada para darem margem de manobra as empresas porque se elas perceberem que ganham dinheiro vai existir mais empresas e por consequência mais pontos de abastecimento.
Mais uns 5 a 10 anos e passa a ser igual aos postos de abastecimento de combustível onde qualquer carro pode abastecer sem contratos.
É por causa disso que a Tesla não consegue abrir mais pontos de carregamento (como o do MarShopping (Matosinhos)..
Ora aí está! A Mobi.E só serve para complicar o que poderia ser simples… inclusivamente para atrasar a implementação de carregadores de outras operadoras, tipo Tesla ou Ionity. Ou seja, é só mais uma empresa estatal com toneladas de burocracia, que só serve para colocar lá uns amigos com ordenados de 5 dígitos mensais. Basta sairmos do nosso cantinho à beira-mar plantado e irmos para um país desenvolvido, tipo Franca e vermos como se processa a mobilidade elétrica nas estações de serviço… não são 2 ou 3 carregadores como cá, são 20 ou 30… com coberturas solares para dar sombra aos carros e ajudar o sistema de carregamento. Por cá continuamos a brincar…
Não precisa de ter contrato nenhum, só um cartão de carregamento ou até por aplicação.
Essa parte vai chegar entretanto, a UE já redigiu a lei em que os carregadores devem ter sistema de pagamento, é algo que vai fazer aumentar ainda mais o custo, mas pronto.
Por isso é a tesla vende tanto descomplicou tudo, é simples compras um tesla e carregas em superchargers são mais baratos há milhares espalhados pela europa podes ir daqui a Alemanha sem te preocupares é só chegares lá e meteres o cabo no carro ate podes carregar no botão do cabo e a porta de carregamento do teu carro abre sozinha, mesmo nos superchargers da tesla o nosso pequeno país conseguiu complicar mas pronto isso são outros 500 temos de manter a fama dos mais atrasados da europa o que seria este país agora funcionar bem numa tecnologia nova.
LOL, como eu adoro a matemática.
” Atualmente existem 50 tomadas, em média, por cada 100 quilómetros de rodovia. Por cada 100 mil habitantes, são disponibilizadas 68 tomadas, em média.”
Sim e está correto. Segundo a entidade e essa informação está disponível no site da mesma, em quilómetros, numa extensão de 100, em média existem 50 tomadas. No que toca à densidade populacional, estarão disponíveis, em média, 68 tomadas para 100 mil habitantes. Existem 3324 postos, segundo a informação da rede.
Faltas te às aulas de matemática ? ou de português ?
Se fosse uma rede aberta e sem ser obrigatória é que era. Espero que a união europeia a certa altura intervenha e acabe com esta monstruosidade fechada portuguesa.
Esta rede até pode ter feito sentido no início, quando não havia um padrão definido.
Agora, a rede Mobi.e só está a aumentar os custos para os utilizadores de carros eléctricos que carreguem em postos públicos…
A solução ideal é a de carregadores públicos com leitores RFID que aceitem cartões de débito/crédito. Se intermediário nem sistemas complexos.
A própria Tesla já está a instalar supercarregadores V4 na Europa, com os tais leitores de RFID. Mas em Portugal, graças à Mobi.e, não pode instalar supercarregadores novos pois a Tesla não se quer ligar a este sistema sem sentido…