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Quase 80% dos leitores acham que Portugal deveria desenvolver um “carro do povo”

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Nirelle says:

    Para que? Ninguem em portugal compraria….os portugueses preferem andar de mercedes e audi mesmo todos endividados para mostrar aos outros que vivem bem, sao um povo a credito

  2. Max says:

    Sabe-se que: Portugal já é um “construtor automóvel” por fabricar mais de 300 mil unidades, mais do que a Suécia ou a Holanda. Os construtores automóveis estão localizados em quatro polos agregadores: Aveiro (Toyota e Renault), Mangualde (Stellantis), Tramagal (Mistsubishi Fuso) e Palmela (VW Autoeuropa). Um chinês para fabricar carros elétricos era bem vindo.
    Não percebi como é que em Portugal se desenvolvia o “carro do povo português”. Os construtores automóveis internacionais não estão interessados nisso (e se estivessem, “português” era um nome como qualquer outro. Era um projeto do governo/ Orçamento do Estado/ universidades / Indústria nacional? E vendiam a quem, a um preço competitivo?
    Ganhem mas é juizo.

    • Toni da Adega says:

      Olha a skoda da chequia vende bem e sao um pais de leste. A dacia da romenia igual

      • Max says:

        A Skoda é uma subsidiária do grupo VW. A Dacia pertence ao grupo Renault. E?
        A Skoda fabrica o “carro do povo checo” e a Dacia o “carro do povo romeno”?
        O que eu disse é que os construtores internacionais não estão interessados no “carro do povo português” (estão interessados é em produzir para exportar) e se era um projeto do governo/ Orçamento do Estado/ universidades / Indústria nacional – era um disparate. Ou seja, os 78% que acharam que sim não estavam a ver bem a coisa.

  3. Elipisis says:

    Esses mesmos 80% não percebem que 10 milhões de pessoas , é um mercado que pouco mais serve do que “pagar cafés “

  4. PorcoDoPunjab says:

    Para ser bem sincero, eu acho que sou mais pesado que o carro da foto.
    Se é que se pode chamar carro a isso.

    Nem sei bem se eu iria conseguir entrar.
    Sair então seria quase impossível.

    • Grunho says:

      Ficas a saber que carro da foto não é “para o povo” nem barato. Custa na casa dos 20 mil e chama-se microlino.

      • PorcoDoPunjab says:

        Grunho, carro do povo teria que ser a que valores?
        500 aéreos?
        Sabe bem que hoje é tudo caro portanto o produto final irá reflectir isso mesmo.

      • Sérgio says:

        @Grunho
        Até podia valer 50 mil – o que eu acho impressionante é que sempre que se fala em Portugal investir em algo é isto que aparece: pequenino, jeitosinho, pro desenrasque…
        Não haverá uma mente neste país com ambição para construir algo digno desse nome???
        Óbvio que não estou a falar de Mercedes, BMW, Rolls Royce ou uma outra marca de super desportivos, imensamente caros e com enorme concorrência no mercado!!! Só pelo facto de ter que competir com marcas centenárias e bem estabelecidas, já era uma desvantagem…
        Podem sim senhor fazer um “carro para o povo”, mas que tenha algum interesse!!! A Dacia, apesar do escudo da Renault, é romena!!! E todos os anos tem vindo a comer mercado, a ponto de estar a tirar dividendos à própria casa mãe…
        A SEAT a mesma coisa – está sob a protecção da VW, mas no que às massas diz respeito, faz bons carros e competentes!!!

        Mas se for Portugal a fazer algo, a mentalidade é sempre esta: uma caixa de fósforos, muitas vezes com três rodas em vez de quatro e, a correr mal, com um motor de ciclomotor… mas estamos realmente a querer entrar no mercado para concorrer com os outros ou estamos a criar um “mata velhotes”???
        Santa paciência, que mesquinhez de pensamento… não há iniciativa, não há ambição – é sempre a conversa do “pequenino, jeitosinho”… que asco, fdx!!!

        Mais uma vez e como alguém aqui já disse: temos empresários com rios de dinheiro que podiam investir numa ideia destas… agora se é mais um esquema para ir buscar dinheiro ao Estado (aka nós), esqueçam… deixem estar isto na gaveta, que o povo continua a comprar Clio’s e Ibiza’s…

  5. Factos says:

    Depois das rolhas das garrafas imperdíveis, dos usb-c inolvidáveis e dos governos inesquecíveis, só falta mesmo um popó para ir ao Pingo Doce.

  6. sapofendido says:

    Se for igual ao carro da figura mais vale estarem quietinhos. Já bastou o magalhães LOL

    • Vítor M. says:

      O projeto Magalhães, apesar de ter sido mal fiscalizado, foi um projeto fantástico, que levou a tecnologia informática a muitas crianças que, de outra forma, não teriam como aprender. Pena que tenha sido feito por Sócrates. De resto, foi uma iniciativa que teve eco globalmente.

      • sapofendido says:

        Foi um projeto inútil e fútil que meteu dinheiro num dos políticos mais aldrabões de Portugal e num outro ditador de um país que ainda hoje não se livrou desse condutor de autocarros e que ainda existem magalhães por aqueles lados. Aliás, há mais magalhães na Venezuela do que em portugal continental LOL

        Ajudou alguns? OK isso é o truque do político vigário, dar algo fútil à população que até deviam de ter direito inato a isso e com isso ainda meter muito “bagulho” ao bolso, açucar da Venezuela limpo por máquinas de lavar francesas.

        • Vítor M. says:

          Estás enganado. Essa tua avaliação é de quem não teve, nem tem perceção da realidade do nosso país. O projeto teve muito de positivo, levou a crianças deste país, ricos e pobres, um computador. Melhor ou pior, com internet, muitos puderem aprender e ter acesso a ferramentas que noutras circunstâncias só muitos anos depois teriam, se tivessem, porque nem todos podiam comprar um computador e nem poderiam saber como o usar.

          Depois, Sócrates, lá está, aquela mão esquerdista, quis dar aos amigos uma oportunidade de meter a mão e essa oportunidade chegou mesmo à Venezuela. Mas isso não matou o propósito de levar um computador a milhares de crianças que só dessa forma tiveram acesso a uma ferramenta que os ajudou a chegar, quiçá, ao ensino superior e mais tarde a uma licenciatura (ou a oportunidade de trabalho mais vantajosas).

      • Rui says:

        O Magalhães era um rebrand do portátil Intel Classmate, subsidiado pelo Estado.

  7. Marco says:

    Claro que faz sentido..
    Os investimentos devem ser feitos no Povo Português, e não nos povos de outros países, que é o que estamos a fazer, infelizmente..

    Formamos pessoas para depois promover o desenvolvimento de empresas de outros Países, e depois como estamos ocupados com isso, não temos capacidade para nos desenvolver a nós, pois somos um País de apenas 10 milhões.
    Um país tão pequeno deve dar prioridade ao seu povo, depois o que sobrar, pode ajudar outros países..
    Se vocês repaparem, o estado paga para que empresas estrangeiras façam fortuna, com os carros que os Portugueses fazem…isto é escandaloso, bizarro!Sim só na autoeuropa é uma desgraça..

    Se desenvolverem um carro, tipo dacia sandero, estamos a investir no futuro do País, fruto do sangue,suor e lagrimas do povo Portugês.
    E depois se o veiculo for bom, podemos exporta-lo para os PALOPs, pois temos um mercado gigante, á espera de ser explorado.
    Até podemos ir mais longe e desenvolver carros, em conjunto, com os membros dos PALOPs, as possiblidades são gigantes!!
    Tractores Agriculas de todos os tipos, Frogonetas, Camiões, Carros, Autocarros, etc.
    Os PALOPs são um mercado gigante..

    É preciso é pessoas com sentido de estado, e empresários de verdade.

    • Rui Santos says:

      Uma desgraça é um comentário desses a roçar o comunismo. Quem dera a Portugal ter mais 4 ou 5 autoeuropas a produzir riqueza como poucas empresas nacionais o fazem e imagine só… A reter mão de obra especializada em Portugal.

      Os incentivos governamentais são prática corrente em todo o mundo para atrair grandes empresas que depois acrescentem muito valor à economia. Acha que os incentivos são para os alemães meterem no bolso e se reformarem com o dinheiro como muitos tugas “empresarios” fazem? São para investir no desenvolvimento da fábrica e dos seus trabalhadores. Exemplo disso tem sido os muitos milhões que o grupo vw têm investido no desenvolvimento e modernização da fábrica em Palmela, ainda que o dinheiro que o governo investe é uma migalha, comparado com o que a casa mãe investe, além de que praticamente todo desse tal incentivo governamental vêm de fundos comunitários onde Portugal pouco ou nada comparticipa por ser um país subsídio dependente.

      Depois o resultado para a economia portuguesa é gigante, com grandes exportações, impostos, desenvolvimento tecnológico e muito trabalho para portugueses inclusive os que você diz que formamos e depois exportamos por precisamente não termos empresas capazes de reter talentos.

      Desgraça é ter um país onde o seu principal motor económico é o turismo e onde o estado é o maior empregador.

      • Marco says:

        Você fala de coisas que tem pouco a ver com o meu cometário..
        A AutoEuropa dá uma despesa gigante ao País, é um facto.

        Eu não sou contra a sua existência, ao contrário, sou a favor, mas ela teria que servir para que o povo Português tire vantagem dela, caso contrário, para eri9quecer os Alemães…escolham outro.
        Acho que é mais do que nunca preciso que o País comece a olhar pelos nossso intereses.

        Ela cria automóveis que a maioria dos Portugueses não pode comprar, porque são caros.
        Os que os podem comprar, vão depois adquirir um veiculo aos Alemães, o que sai extremamente caro, e há imenso dinheiro a deixar o País.. é uma tragédia.

        O que eu defendo é que façamos um carro tipo dacia sandero, nosso, e que se venda pelas nossas empresas, fortalecendo o País, e criando competências.

        Claro que estas coisas teem que vir dos empresários Portugueses, porque o sentido de estado, infelizmente não existe..

        Nada disto tem a ver com comunismo, ou nazismo, tem sim a ver com os interesses do País.
        Eu sou Português e quero continuar a se-lo e quero um bom futuro para os meus filhos..

        Já você parece estar alistado na 5ª coluna, e é triste ver a quantidade de pessoas do seu lado da barricada..uma vergonha.

        • Rui Santos says:

          Você fala sem saber e claramente vive algures na união soviética.

          Que despesa dá a autoeuropa ao país? Será melhor ela desaparecer para não dar essa suposta despesa?

          Têm números concretos da tal despesa versus o benefício económico?
          Eu posso começar…

          Emprego: É um dos maiores empregadores do país, proporcionando milhares de postos de trabalho diretos e indiretos.

          Exportações: Contribui substancialmente para as exportações portuguesas, sendo um dos principais motores da indústria automóvel nacional.

          Investimento Estrangeiro: Representa um dos maiores investimentos estrangeiros em Portugal, impulsionando o desenvolvimento económico e a modernização do setor industrial.

          Desenvolvimento Regional: A sua presença em Palmela tem um impacto positivo na região de Setúbal, estimulando o seu crescimento económico.

          Inovação e Tecnologia: A Autoeuropa é uma fábrica moderna e avançada, que promove a inovação e a adoção de novas tecnologias na indústria automóvel portuguesa.
          Em resumo, a Autoeuropa é um pilar da economia portuguesa, com um impacto significativo no emprego, nas exportações, no investimento estrangeiro e no desenvolvimento regional.

          E impostos que entram aos milhões nos cofres do estado… Será que é para beneficio dos espanhóis ou só dos Alemães?

          Comece você uma empresa a pensar em servir os Portugueses e não pense na sobrevivência da mesma e depois diga como correu.

  8. X says:

    Até aquele pintor austriaco falhado queria um carro para o povo, devia de ser um desígnio nacional um carro do povo bonito e de qualidade que faz o mesmo que os carros normais do mercado mas com menos luxo obviamente.

  9. Pedro says:

    Com as reservas de lítio que temos fazia todo o sentido, seria mais acessível e podia até competir com muitos carros europeus de grande marcas.

    • Max says:

      Sem dúvida. A chinesa CALB vai construir uma fábrica de baterias em Sines. A lado, a chinesa BYD construía uma fábrica de automóveis elétricos. E tínhamos um carro “português” capaz de competir com grandes marcas europeias. Era nisto que estavas a pensar?

      • Pedro says:

        Falta-nos muito know how em matéria de baterias como na generalidade do mercado europeu. O mercado europeu tá muito fechado e preciso marcas novas e podia surgir uma marca nova elétrica em Portugal, lítio nos temos, não temos e visão e produtividade e coragem para fazer face ao lobby do petróleo.

        • Max says:

          “Sabia que 95% dos automóveis fabricados na Europa incluem pelo menos um componente de fabrico nacional? Das caixas de velocidades, ao pequeno parafuso, são milhares as peças produzidas em Portugal com uma qualidade reconhecida e um preço competitivo.”
          É para marcas estrangeiras é certo, mas em grandes quantidades. O mesmo quanto às fábricas de montagem em Portugal. Um marca nacional que fabricasse o “carro do povo”, em quantidades reduzidas, não tinha interesse nenhum.
          Quanto a fabricar baterias melhores que as dos chineses, força aí.

  10. Profeta says:

    Uma coisa que nao entendo e porque e que fazem um design horrivel dos carros ? Sejam electricos ou nao podem muito bem fazer coisas bonitas, mas no inicio dos carros electricos apareciam alguns com designs feiosos, dava ideia que queriam que os electricos nao tivessem sucesso. E o que da a entender.

  11. Rui says:

    Está na altura de criar o Tugalino, fabricado em cortiça e movido a vinho do Porto.

  12. AL says:

    “Portugal deveria…” Mas quem, em Portugal? Se forem as pessoas que responderam que sim, não tenho nada contra. Mas falar é barato. Se perguntassem também se estariam dispostos a pagar mais impostos para que tal acontecesse, os resultados seriam bem diferentes. Para além disso, o que está a dar são os carros. É só ver fábricas novas a nascerem que nem cogumelos pela Europa fora… Tenham juízo…

  13. Grunho says:

    Portugal é o país mais rasca da Europa ocidental. Já era no tempo do estado novo, e continia a ser, mas havia o tapa-olhos do “império onde o sol nunca se põe”, que só serviu para nos desgraçar e desgraçar os nativos do imperio. Todos os países têm uma marca importante de carros, Portugal zero. Até o Gana. Chama-se Kantanka, e foi projectado pelos chineses. E Madagascar até faz um todo-terreno com tecnologia própria. Aqui, nem um “Lusocar Fado” low cost são capazes de produzir.

    • PJA says:

      Diga-me lá qual é a marca importante de países como a Bélgica, Países Baixos. Suíça, Dinamarca, Finlândia, Noruega?

      • Grunho says:

        Os Países Baixos tiveram a DAF, a Suíça teve o Monteverdi, uma espécie de Rolos desportivo, a Dinamarca tem o Ellemobil e Noruega o Think Nórdic. Pelo menos o DAF foi vendido em Portugal, até ter sido absorvido pela Volvo.

  14. M.Gonçalves says:

    FUTI – carro electrico – O primeiro carro eléctrico português. O investimento em poupança de gasolina e menos poluição é largamente compensado. quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
    FUTI – o primeiro carro eléctrico português
    O FUTI é de fabrico Português, fabricado em Leiria, é o primeiro carro eléctrico português. É um carro de pequenas dimensões com um conceito ecológico, graças ao seu motor eléctrico o Futi contribui para um ambiente limpo. Em relação as suas características tem um motor eléctrico -12kw/48v, a sua autonomia é de 120 km e a velocidade máxima é de 48 km/hora.

    A caixa de velocidades é automática. É um carro de pequenas dimensões, por isso é ideal para o uso urbano. O seu comprimento é de 2,684m, a largura é de 1,400m e a altura é de 1,600m, e o peso é de 400 kgs.
    Tem dois lugares e os vidros são também eléctricos. Além do equipamento de série, ainda pode contar com vários acessórios opcionais, entre eles, GPS, cadeira para criança, uma protecção de raios UV e ainda um rádio.
    O seu consumo é de menos de um Euro por cada 100 km.
    O Futi é apresentado em três modelos: Futi F5 de quatro rodas, Futi F6 com 4 rodas e dois lugares, Futi F7 com 4 rodas e dois lugares. A autonomia da bateria carregada é entre 4 horas a 10 horas.

  15. PJA says:

    Se algum empresário ou indivíduo com dinheiro estiver interessado em lançar uma marca, tudo bem. Agora o estado português não.

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