NIO estará a preparar um modelo híbrido para conquistar a Europa
O catálogo da NIO é dedicado aos carros totalmente elétricos. Contudo, a fabricante chinesa deverá lançar um modelo híbrido, direcionado aos mercados estrangeiros, nomeadamente a Europa.
De acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto, citadas pela imprensa internacional, a NIO planeia lançar o seu primeiro modelo híbrido em 2026 e vendê-lo-á, apenas, em mercados estrangeiros, incluindo a Europa, o Médio Oriente e o Norte de África.
O catálogo da fabricante chinesa deverá incluir um modelo híbrido brevemente, no sentido de enfrentar os desafios impostos às empresas chinesas que vendem veículos elétricos nos mercados estrangeiros. Além das barreiras comerciais, estes estão a ser mais lentos a assegurar infraestruturas de carregamento.
Uma das fontes avançou que o lançamento do modelo híbrido está previsto para o final de 2026, com as entregas a começarem em 2027. Este carro será vendido na China, onde a NIO continuará a oferecer apenas veículos elétricos com baterias que podem ser trocadas.
A NIO recusou-se a comentar estes potenciais planos, tendo apenas informado que a sua marca Firefly, que assinará o novo modelo, usaria tecnologia elétrica pura.
Investidor aconselhou a NIO a desenvolver um modelo híbrido
O desenvolvimento do híbrido de longo alcance decorre de sugestões do principal investidor da fabricante chinesa, a CYVN Holdings, de Abu Dhabi. Na perspetiva desta, isto poderá impulsionar as vendas nos mercados do Médio Oriente, onde a infraestrutura não está pronta para a adoção em massa de veículos elétricos.
Aparentemente, a NIO usará o modelo para vender no mercado de massas europeu, pelo design que satisfaz a preferência dos consumidores europeus por automóveis ágeis de pequenas dimensões. Este modelo híbrido deverá ser apresentado num evento anual a 21 de dezembro.
A NIO recebeu 2,2 mil milhões de dólares em investimentos da CYVN Holdings em 2023, que aliviou em grande parte a pressão de liquidez que vinha a ser exercida sobre a fabricante chinesa. Além disso, em fevereiro deste ano, a NIO concordou em licenciar as suas tecnologias de veículos elétricos à CYVN Holdings.
Sei que às vezes custa especificar se é PHEV ou híbrido elétrico, porque a fonte só diz híbrido. Geralmente quando se diz híbrido é PHEV, mas não necessariamente. É que são muito diferentes.
São ambos constituidos por motor electrico e combustão. A relação de trabalho entre os dois motores é que difere.
Escreve o Razão Automóvel:
“Desde o dia 30 de outubro que os elétricos da NIO passaram a ser taxados em mais 20,7%, sobre os 10% já existentes no mercado europeu. Um modelo híbrido permite contornar as tarifas, que se aplicam em exclusivo a automóveis 100% elétricos.
A sua comercialização só está prevista acontecer nos mercados externos, onde as vendas de elétricos não estão a crescer como deviam, são ainda muito baixas ou onde haja falta de investimento nas infraestruturas necessárias.”
A Reuters pediu à NIO informações sobre o híbrido, que não respondeu. Há de ser PHEV, os tais que, em média, para a generalidade das pessoas, consome mais combustível do que os simplesmente a gasolina ou gasóleo.
Não deixa de ter graça o aumento das taxas de importação sobre os BEV fabricados na China poder levar a uma invasão de PHEV (e HEV).
Os fabricantes já perderam a corrida dos Elektros. Continuem a dormir que também comecam a ler na area dos Hibridos e a Combustão
Bateria para 500km reais, tanque de combustível para 900km. Não é pedir muito. E menos de 20k. Obrigado.
Basta ter as mesmas capacidades que um carro europeu mas mais barato
A pouco e pouco todos percebem que com 100% a bateria não chegam lá. Até a NIO.