“Não é o carro que conduz”: Alpine quer mais botões físicos e condutores no controlo
O avanço tecnológico transformou os automóveis, recheando-os de ecrãs e automatizações. Nem todos os condutores apreciam esta modernização e, por estarem atentas, há marcas a falar diretamente para os entusiastas dos modelos analógicos. Uma delas é a Alpine. Uma vez que os condutores ainda querem dominar o carro, a fabricante vai reintroduzir muitos botões e devolver-lhes o controlo.
No sentido de facilitar a vida aos condutores, as marcas tendem cada vez mais a rechear os seus veículos de ecrãs, automatizando muitos dos processos ou tornando-os executáveis por voz, por exemplo.
Nem todos os condutores procuram o mesmo e, de facto, há quem não queira ter a sua vida (tão) facilitada.
É claro que existe esta tendência de ter ecrãs em todo o lado, mas, para ser honesto, quando se quer concentrar na condução, não se concentra realmente nos ecrãs.
É preciso ter acesso instintivo a todas as funções cruciais, mas também se tem uma relação emocional com a máquina e controlam-se as máquinas - não são os ecrãs que controlam a máquina.
Quando se compra um carro desportivo, quer-se estar no controlo. Não se quer que o carro arranque sozinho. Quer-se dominar o carro. Quer-se arrancar o carro. Tem-se um ritual.
Opinou Antony Villain, diretor de design da Alpine, partilhando que "não é o carro que o conduz e o controla: é o contrário", segundo a Autocar.
A falar aos jornalistas, aquando da estreia do novo SUV A390 da Alpine, no Goodwood Festival of Speed, o executivo disse que a marca irá reforçar a importância do envolvimento do condutor, bem como minimizar as distrações com os seus habitáculos de última geração.
A partir do futuro A110, entraremos numa nova geração de habitáculos que serão realmente novos. Manteremos os ingredientes, mas iremos mais longe.
Segundo Villain, a marca está a construir "algo realmente forte e isso refletir-se-á em todos os carros que estão por vir".
Emancipação da Alpine devolverá o controlo aos condutores
O A110 de terceira geração, com lançamento previsto para o próximo ano com motorização exclusivamente elétrica, será o primeiro modelo da Alpine a apresentar um interior totalmente personalizado, em vez de um adaptado dos carros da Renault.
Neste sentido, a empresa mostrar-se-á verdadeiramente, dando preferência aos comandos analógicos em detrimento dos digitais. Esta abordagem deverá ser implementada em todos os seus modelos, posteriormente.
O Alpine A290, por exemplo, é baseado no Renault 5, pelo que partilha em grande parte o habitáculo desse carro, ostentando um grande ecrã digital no painel de instrumentos.
Por sua vez, o A390 tem uma configuração semelhante à do Renault Megane E-Tech, com a maioria das funções controladas por um ecrã tátil vertical de 12 polegadas.
Para o diretor de design da Alpine, esses ecrãs são a norma, porque "os clientes querem tecnologia com propósito". No entanto, os carros da Alpine, mais focados no condutor, precisam de uma abordagem mais tradicional e física.
Por isso, teremos muitos botões físicos misturados com o mínimo de elementos digitais.
Sobre o A110 elétrico, o diretor de design da Alpine revelou que "não há referências retro", ao contrário do carro atual, que é fortemente inspirado no A110 dos anos 60.
Contudo, terá "todos os códigos do A110", para ser reconhecível como descendente desse modelo: destaque para os faróis quadrados e a silhueta achatada, bem como o motor central.






















A Mazda diz o contrário. Vá lá entender estes fabricantes.
Qual o modelo comerciável da mazda sem botões? Mostre lá mazdas sem botões…
Mazda CX-5
Até o novo cx-5 que ainda nao está á venda tem botões.
Não, o novo mazda cs5 já não tem botões tem um ecra central grande
https://www.youtube.com/watch?v=_q-93UiRgcw
Eu vejo lá botões
Eu também, no volante, que parecem ser tácteis.
Ah, os piscas são no volante, será que já vi isto em algum lado ?
Ah, já sei, foi num Ferrari.
Lool
JL
Esta malta está muito atrasada em software e conhecimentos de código que façam com que o carro seja autónomo, por isso dizem estas barbaridades… Não sabem fazer ponto final não é à toa que eles nem.bevs querem fazer e estão a leva.los para banca rota e vão ser comprados.pelos.chinos…espera.para ver a Nissan está de rastos ….
PS ainda estou a.espera da Falência da Tesla se calhar está iminente … Mais 2 minutos e vai falir :):):):)
Todas as funções acessíveis ao condutor devem estar em botões físicos. Um ecrã adicional central apenas tem utilidade para navegação por GPS (se possível com o percurso já estudado pelo condutor ainda antes de iniciada a viagem), tudo o resto nesse ecrã é distracção desnecessária… até mesmo telefonemas em modo mãos livres. Ecrãs não facilitam, por norma complicam!
Comandos por voz talvez… talvez seja um caso à parte mas isso também não é para toda a gente e para isso nem sequer é necessário um ecrã.
Para quem tem CarPlay é a Siri que manda, mando mensagens, e-mails, troco de música, tudo o que Siri possibilita fazer
Mais uns q descobriram a pólvora.
E ao contrário do que o artigo quer fazer crer, os automatismos não facilitam. Apenas complicam.
A condução não é seguir uma linha reta, é lidar com um novelo de imprevistos. Só quem tem experiência a sério e controlo total sobre o carro consegue sair bem dessas situações, sem espalhafato nem desequilíbrio.
Facilitam, porque é menos coisas para mexer e se preocupar com isso, veja os aviões onde foi aumentada a automação para tirar carga de trabalho aos pilotos.
Pode ser que se deixe de ter telemóveis com rodas e se passe a ter automoveis
Sou do tempo, em que se o carro ficasse sem bateria, um empurrão ou uma descida e voilá carro estava a funcionar. Agora qualquer coisita imobiliza o veiculo e tem de ser rebocado.
Passamos do 8 para o 80.
Já à algum tempo que os carros, sejam eles do tipo que forem, nem butões têm, é so ecrãs.
Estamos na era de que tudo é controlado por software.
Evolução sim, mas estamos a um nivel que deixa de ser evolução em meu entender.
Em meu entender esta marca está no caminho correto, devolver algum controle ao condutor.
E aqueles que deixam de abrir até com a chave e o reboque não tem forma de o rebocar e as marcas não têm alternativas? Google it
Há carros a fazer isso ? Raio.
tu é que és fã da malta que inventa esses carros
Botões físicos, carro level e motor a gasolina.
Tudo o que um entusiasta quer.
E os head up displays? Não seriam uma boa solução? Assim, as informações e toda uma parafernália de ícones podia ser mostrada, sem que o condutor tenha que desviar o olhar da estrada.