Motociclos: inspeção obrigatória não avança e haverá uma nova classe nas portagens

ze says:

uma nota: Os motociclos que usem Via Verde pagam “apenas” 70% do valor de um carro.

Tretada says:

Não tenho mota. Acho de louvar que passem a pagar menos IUC e menos pelas portagens, o que é justo é justo. Não me pronuncio é sobre a justeza ou não das inspecções mas desconfio que haveria um ou outro motociclista que não veria com bom olhos ver outra pessoa a sentar-se na sua mota…
Quanto ao barulho que fazem na estrada apenas dou conta das motas quando já estão ao meu lado a ultrapassar-me, façam elas muito barulho ou apenas o normal. Dou mais depressa conta das motas pelos espelhos (já que tento estar consciente de tudo à minha volta, claro que sendo humano há distracções ocasionais) do que pelo barulho que fazem.

Mas em termos de medidas… podiam ter aproveitado para implementar/incentivar mais algumas que poderiam contribuir para que pessoas ainda reticentes mas que “sonham”em ter um motociclo se decidissem a deixar de andar tanto de carro, por exemplo:

– em relação ao estacionamento principalmente nas cidades de maior dimensão… é verdade que não tenho mota mas por vezes parece ser mais fácil encontrar estacionamento para um carro do que para uma mota (a não ser, claro, em cima de um passeio o que pode dificultar a mobilidade de certos peões mesmo em passeios mais largos);

– em relação à segurança bem podíamos copiar copiar o exemplo de Espanha mesmo que não como obrigação (Espanha tem já alguma tendência para exagerar) mas, pelo menos, como uma forte recomendação institucional (anúncios televisivos, cartazes à beira das estradas ou até emails já que a AT sabe os emails dos contribuintes…) de usar equipamento de protecção adequado em todas as deslocações e independentemente do tipo de motociclo (luvas e calçado adequado, casacos/coletes com protecção para a coluna ou então coletes insufláveis);

– incentivar fabricantes ou importadores nacionais a instalar barras nos motociclos que protejam as pernas em caso de queda (scooters, em princípio, excluídas);

– os motociclos deveriam ter também um sistema automático ligado aos 4 piscas que os fizessem piscar em caso de queda, se não mesmo, à excepção dos máximos… pôr todo o restante conjunto de luzes da mota a piscar;

– além das “marcas [de tinta] na estrada que escorregam, tampões de esgoto, rails” mencionados por outro comentador há ainda os imensos buracos na estrada e até bermas fundas não só fora das cidades mas também dentro das cidades junto a alguns passeios que também se podem tornar um perigo – e assim, tintas texturadas anti-derrapagem deviam ser a norma, rails deveriam ser inspeccionados e substituídos se necessário, às tampas de esgoto deviam rever a sua textura e quanto às bermas fundas… muitas estão assim apenas por desleixo;

– marcas de tinta desaparecidas também podem ser perigosas ao deixar condutores confusos quanto aos limites das vias o que pode ocasionar embates frontais que, claro, são especialmente perigosos para motociclistas, o mesmo para o cortar curvas até quando há traços contínuos bem visíveis (mantenham-se todos nas vossas vias, motociclistas e automobilistas todos agradecem!!!);

– e mais haveria mas já estou farto de escrever e atrasado para o pequeno-almoço!

Nuno says:

Sou motard e sinceramente não me preocupava muito a questão das inspecções, claro que não havendo melhor ta resolvido.
Quanto ao resto não comprei moto pasta ficar preso no transito passo entre os carros sim,custam ver é a forma como se faz no IC 19 se for entre os carros na faixa mais a esquerda sinto a abertura dos condutores para deixarem espaço para as motas passarem,agora quando se tenta furar por todo o lado isso ja considero uma atropelia porque um carro para facilitar numa faixa entra na outra e da merda é tudo questão de bom senso.
E pago menos 30% nas portagens o que mesmo assim é um absurdo. Classe especifica para motos devia haver ha muito.