Full Self-Driving da Tesla já começou a chegar aos carros elétricos na Europa e Austrália
A Tesla quer tornar o Full Self-Driving como um dos componentes principais dos seus carros elétricos. Mesmo com todos os problemas e restrições que tem encontrado à sua utilização, a marca não parou de investir no seu desenvolvimento. Agora, parece ter dado mais um passo ao trazer o Full Self-Driving para a Europa e para a Austrália.
Full Self-Driving está a chegar a novos mercados
Apesar de não ser ainda uma versão final do que será este software, o Full Self-Driving da Tesla está em testes públicos há vários meses. A marca limitou primeiro o acesso a estas versões a um grupo limitado de viaturas e depois alargou de forma gradual a mais dos seus veículos elétricos.
Estes testes estavam também limitados aos EUA, onde têm percorrido muitos quilómetros de testes e de avaliação. Agora a Tesla parece preparada para enfrentar novos mercados, ainda que o esteja a fazer de forma muito silenciosa e limitada.
FSD Beta testing down under? One install of 2023.12.10 in Canberra now showing on TeslaFi @tesla_wa @teslaownersau @TeslaGong @techAU pic.twitter.com/x90NVUVI2r
— Andy Dowling (@ie_andy) May 25, 2023
Europa e Austrália começa a receber a novidade
A informação disponível mostrou que no final de semana foram registadas novas instalações, fora dos EUA. Em concreto estão a ser detetadas instalações na Austrália, em Canberra, ainda que muito limitadas. Do que é revelado, apenas 1 carro elétrico da Tesla teve acesso a esta versão.
Para além da Austrália, também a Europa parece estar a receber esta novidade. Aqui são mais países e muitos mais carros, ainda que também com limites estabelecidos. Temos, por exemplo, a deteção de instalações na Bélgica, Alemanha, Polónia e outros países.
We've also seen a vehicle in Australia, Germany, and Belgium on our platform!
— Teslascope (@teslascope) May 25, 2023
Very interesting.https://t.co/GTwokIbRMb pic.twitter.com/GKQLiFgk1l
Muito longe de chegar a todos os carros elétricos
Importa notar que o acesso ao Full Self-Driving não é gratuito e para todos. Apenas os que comparam os seus carros elétricos da Tesla com este extra vão poder ter acesso a estas versões, ainda que se mantenham em testes aparentemente limitados.
Ainda é muito cedo para que se perceba quais os verdadeiros planos da Tesla para o Full Self-Driving. A marca parece estar a abrir os horizontes e a dar acesso em novos países, mas certamente terá de fazer ainda muitos testes para que possa abrir a todos esta novidade que parece estar cada vez mais perto da sua versão final e (quase) autónoma.
Este artigo tem mais de um ano
“Full Self-Driving” traduz-se por “Total (Completa) Capacidade de Autocondução”. O que é qualquer um é levado a pensar? Que o é um carro autónomo, que com o FSD a Tesla deu grande salto. O Tesla não passou a ser um carro autónomo, nem foi um grande salto. O que acrescentou está no link do 2º § do post.
O que diz a Tesla nesse documento:
“Piloto Automático, Piloto Automático Aprimorado e Total Capacidade de Autocondução (Autopilot, Enhanced Autopilot and Full Self-Driving Capability) destinam-se ao uso com um motorista totalmente atento, que tem as mãos no volante e está preparado para assumir a qualquer momento. Embora esses recursos sejam projetados para se tornarem mais capazes ao longo do tempo, os recursos atualmente ativados não tornam o veículo autónomo.”
Isto quanto às mãos, sendo certo que muitos ficam fiados na condução automática e se distraem. E quanto aos pés, o que se sabe até agora sobre as acelerações fantasmas é: “Todos os casos têm sido demonstrados ser devido a erro do condutor, carregando no pedal do acelerador a pensarem que estão a pisar o pedal de travão, e com a aceleração imediata dos carros eléctricos a fazer com que esse seja um erro com consequências muito mais desastrosas que num carro a combustão (que acelera de forma bastante mais lenta, ou que até poderá “ir abaixo”).
Quem for distraído, fiado na condução automática é bem possível que quando puser as mão no volante guine para onde não deve, e quando quiser travar a fundo pise no acelerador e não no travão.
Desisti de usar o “cruise control”, em que, obrigatoriamente, tenho as mão no volante, porque me dá sono em viagens longas. O pé não ir apoiado no pedal respetivo. acelerador/travão, também não me convence. Para não se ir distraído é preciso ir variando a velocidade em função do percurso e dos outros/carros e condutores, senão a distração é inevitável.
Se quiserem ler sobre o cúmulo da distração leiam: “(Numa Autobah, na Alemanha) A policía persegue um Tesla que conduzia sozinho. E o condutor? Ia a dormir”. https://www.motorpasion.com/tesla/policia-persigue-a-tesla-que-conducia-solo-conductor-iba-dormido
Diz a polícia alemã: “No espaço para os pés, os polícias também encontraram um chamado peso do volante. Este dispositivo é montado no volante para enganar a função de segurança do veículo, fingindo que a mão está ao volante.”
A Tesla cria medidas de segurança e os utilizadores contra-medidas 😉