Fábricas europeias fechadas pela falta de terras raras. Restrições da China lançam alarme global
As restrições às exportações de terras raras impostas pela China estão a causar perturbações no funcionamento das fábricas europeias. Além disso, ontem, fabricantes de automóveis globais juntaram-se aos seus homólogos norte-americanos para reclamar que as medidas poderiam causar atrasos e interrupções na produção.
Segundo a associação europeia de fornecedores automóveis CLEPA, várias fábricas e linhas de produção de fornecedores europeus foram fechadas devido à escassez de terras raras causada pelas restrições impostas pela China às exportações. A associação alertou, também, para novas interrupções no futuro.
Das centenas de pedidos de licenças de exportação feitos por fornecedores automóveis desde o início de abril, apenas um quarto foi concedido até agora, com alguns pedidos a serem rejeitados por motivos que a associação descreveu como "altamente processuais".
Os procedimentos parecem variar de região para região e, em vários casos, foram solicitadas informações sensíveis em termos de propriedade intelectual.
Informou a associação, citada pela Reuters, acrescentando que, se o processo não for simplificado em breve, mais fábricas serão provavelmente afetadas nas próximas três a quatro semanas, à medida que os stocks se esgotarem.
Esta notícia surge poucos dias após o presidente da Câmara de Comércio da União Europeia na China ter alertado que as restrições chinesas sobre as exportações de terras raras poderiam paralisar as fábricas europeias dentro de pouco tempo.
Restrições chinesas sobre as terras raras estão a ter impacto global
Segundo a agência noticiosa, o alarme sobre o domínio da China sobre os minerais críticos aumentou, esta terça-feira, quando as fabricantes de automóveis globais se juntaram aos seus homólogos norte-americanos para reclamar que as restrições impostas pela China às exportações poderiam causar atrasos e interrupções na produção, caso não fosse encontrada uma solução rápida.
As fabricantes de automóveis alemãs terão sido as últimas a alertar que as restrições à exportação da China ameaçavam encerrar a produção e abalar as suas economias locais, na sequência de uma reclamação semelhante de uma fabricante indiana de veículos elétricos, na semana passada.
A decisão da China, anunciada em abril, de suspender as exportações de uma vasta gama de minerais críticos perturbou as cadeias de abastecimento essenciais para as fabricantes de automóveis e aeroespaciais, empresas de semicondutores, e fornecedores militares, em todo o mundo.
Com a guerra comercial a ter impacto global, o Presidente Donald Trump e o Presidente Xi Jinping deverão reunir, durante esta semana, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, com as restrições às exportação no topo da agenda.
Além dos Estados Unidos, estão à procura de soluções e entendimentos países da Europa, bem como o Japão e a Índia.






















Porque criam uma economia dependente de terras raras com minérios críticos?
Formula perfeita para a WWIII!
Porque não se encontrou alternativas viáveis. Infelizmente para produzir os semicondutores, ímanes, etc, são necessários os tais elementos raros.
nada como os combustiveis fosseis….
Fuga para a frente, crescimento depois logo se “lida” com as consequencias que secalhar podem ser fatais, só inteligência nestes capitalistas que mandam nas economias do mundo… enfim comprem menos telemóveis para ver tiktoks e pornografia e encomendar comida de plástico e não será o fim do mundo, viver de maneira mais natural e saudável e talvez haja menos guerras.
Lool criaram??! A tecnologia evoluiu e com isso os seus requisitos!! Ninguém criou nada é a evolução da tecnologia que dita o que é necessário…
Vocês continuam a achar que o mundo deveria estagnar e parar conforme a vossa vontade
O mundo não devia é de continuar a corrida para o abismo é só isso.
Não consultam o povo se quer certas tecnologias em tudo e mais alguma coisa, a inteligencia artificial por exemplo, são as grandes empresas tech que decidem e mandam na nossa vida, nem me parece democratico este sistema!
Num mundo altamente tecnológico queres fazer baterias e outros componentes indispensáveis, com quê? Pó de pedra?
Os EUA e a China iniciaram o novo plano comum………empobrecer a Europa.
Bem visto
A europa fez no passado pessoas fortes, essas pessoas fortes fizeram tempos fáceis, tempos esses que fizeram pessoas fracas que por sua vez vão fazer tempos difíceis……
Tu e as frases feitas de propaganda que simplificam tudo e não dizem nada, a Europa apesar de ser a inveja do mundo tem um passado de escorrimento sangue e exploração do resto do mundo que a tornou rica. Essas pessoas fortes devem ser os donos dos escravos etc
aquela frase feita repetida até à náusea e que é absolutamente estúpida
looll,.. os EUA e a China nao precisaram de fazer nada, o nivel de inuteis, corrupcao, incompetencia e estupidez dos eurocratas fizeram isso e nao se encontram satisfeitos enquanto nao destuirem a Europa de vez. A culpa e sempre dos outros, tem que assumir responsabilidades.
O mesmo se sucede no estado que se encontra Portugal, nem sei se tem salvacao, honestamente!
Mais uma teoria da conspiração. Nascem mais rápido que cogumelos. 🙂
é aquilo a que nos habituou o propalador desse e de outras teorias por aqui. Eu vou buscar pipocas.
A UE vai dar um estouro que nem é bom, em 2 décadas vão ser os países pobres do mundo quando comparado com a China e Índia.
Se A hipocrisia e incompetência dos líderes, principalmente europeus. Fomos na onda do ambiente. A extração desses materiais provoca pesados danos no s locais de extração. A maioria dos produtos fabricados não são passíveis de reciclagem!!! És sta na hora de mudar de paradigma pois não é a vacina que cumpre com o acordo de Paris e muito menos a Índia. Está na hora de reindustrializar a Europa e fazer acordos com os países que de momento estão na mão da China. Adeveriamos preparar para cancelar todas as importações da China. Esses não cumprem com nada de nada
O ambiente é para ser respeitado, consumam menos.
Comprem menos cangalhada.
Proíbem a venda de máquinas da ASML, placas de IA, e depois querem que a china continue só a olhar …
Concordo plenamente com o comentário citado: as restrições impostas pelos Estados Unidos à venda de máquinas da ASML e de placas de IA para a China, além de outras sanções, mostram uma clara tentativa de “estrangular” o avanço tecnológico chinês. Para além dessas proibições, os EUA formaram a aliança conhecida como “Chip 4” — envolvendo Coreia do Sul, Japão, Taiwan e os próprios Estados Unidos — com o objetivo de controlar a cadeia global de semicondutores e dificultar o acesso da China a tecnologias de ponta.
Outro ponto relevante é a proibição da venda de equipamentos da Huawei em vários países europeus, sempre sob o argumento de “segurança nacional”. Portugal, inclusive, foi um dos países que mais avançou nessas restrições dentro da União Europeia, superando outros membros em medidas contra a presença da Huawei nas redes 5G nacionais. O termo “segurança nacional” tem sido utilizado de forma recorrente e, muitas vezes, pouco transparente, servindo de justificativa para decisões que, na prática, alinham a política europeia aos interesses estratégicos dos EUA.
A União Europeia, de fato, não possui uma política externa unificada e, no contexto tecnológico, tem atuado mais como seguidora das diretrizes americanas do que como agente independente. Isso reforça a percepção de que a Europa está subordinada aos interesses dos EUA, especialmente no setor de tecnologia e segurança digital.
Em resumo, as restrições à China vão muito além da simples proteção tecnológica: fazem parte de uma estratégia coordenada para manter a liderança ocidental e limitar a ascensão chinesa, com a Europa frequentemente atuando como extensão da política americana, sem uma visão própria ou independente. É natural, portanto, que os chineses não fiquem de braços cruzados à espera de porrada — como diz o ditado, quem dá também leva.
O senhor vai de “fato” ou de facto não tem mesmo um fato?
O novo “desacordo” ortográfico ainda me faz confusão.
Isto não tem assim muita história. Quando “TACO” Trump partiu para as tarifas do “dia da libertação” (02/04/2025), que com a China começou em 34%, foi subindo à medida que a China equiparava, até chegar aos 125% – e depois passou para 10% em maio, a China respondeu com medidas tarifárias e não tarifárias.
Uma destas foi a restrição à exportação de terras raras, que passou a estar sujeita a rigoroso licenciamento. Isto abrangeu as empresas de todos os países, com algumas empresas dos EUA a serem mesmo proibidas.
Trump já anda a resmungar que a China rompeu o acordo de maio, em que o aspeto mais visível foi a redução, mútua, de 115% nas taxas alfandegárias. Foi também anunciado, nessa altura, que a proibição de exportação para essas empresas americanas tinha si do levantada. Até deu a ideia de que as empresas americanas podiam ser beneficiadas e fornecidas primeiro. Pelos vistos não foram.
Trump diz que vai falar com Xi Jinping, mas foi dizendo que é muito difícil de negociar com ele. Acho que Xi Jinping nem lhe vai dar o rebuçado de, mantendo as restrições, dar alguma prioridade às empresas dos EUA.
E estamos nisto, a China está a fazer valer os seus trunfos, que, quanto a terras raras lhe deu 70% das reservas mundiais e 90% da atual produção (em algumas e mesmo 100%, porque o que se produz fora podem ser considerado vestígios laboratoriais).
A culpa é do Trump… Ou não… Obrigado à Ursula von der Leyen por estar mais preocupada em enriquecer os amigos e abrir as fronteiras a tudo e mais alguma coisa do que salvaguardar a UE, cultural, política e economicamente…
Um abanão, um acordar, nunca fez mal, obriga as pessoas a mexer e não ficar de braços cruzados à espera que tudo lhes caia no colo como uns coitadinhos que só sabem mandar bitaites. Cursos e mais cursos financiados, fundos dos trabalhadores europeus e só se reclama em Portugal
Concordo.
O que chamam de terras raras, não são tão raras assim, porque são encontradas em diversos países.
O Brasil por exemplo, e cheio dessas terras raras.
Melhor seria chamar de ELEMENTOS RAROS.
O que deve ser considerado, é a forma de minerar e extrair, tais ELEMENTOS RAROS.
Você está absolutamente certo! Os chamados terras raras não são tão raros quanto o nome sugere. Eles são encontrados em diversos países, incluindo Brasil, Austrália, EUA, Ucrânia e várias nações da América do Sul. O verdadeiro desafio não está na disponibilidade desses elementos, mas sim na extração e refinamento, que exigem técnicas avançadas e infraestrutura especializada.
A mineração de terras raras pode ser complexa devido à necessidade de separação dos elementos e ao impacto ambiental do processo. Além disso, a refinaria para torná-los utilizáveis na indústria—especialmente em eletrônicos, baterias e tecnologia de ponta—é um dos maiores obstáculos.
Nobre Ivo;
Tu estás corretíssimo!
Demonstrastes grande conhecimento sobre o assunto.
Não deves saber, mas cerca de 97% das terras raras estão na Ásia, dos quais cerca de 85% estão no território da China, a qual é responsável por cerca de 70% da produção mundial. O que existe nos outros países é pouco para aquilo que é necessário produzir atualmente para as diversas indústrias mundiais.
Deixa cá ver, vamos proibir as empresas chinesas de aceder a processadores e semi condutores, vamos proibir empresas chinesas de comercializar os seus produtos fora da China, vamos meter tarifas até ao céu sobre os produtos deles, vamos tb fazer com que ninguém lhes venda nada de avançado.
Queremos que eles regressem à idade média.
E os Chineses iam ficar parados a ver isto.
Se fossem tugas, não duvido nada que seria assim, agora com eles, chapéu.
E se fosse eu o Xi, não há terras raras para ninguém nem agora nem nunca mais.
São todas para nós, chineses.
Agora querem processadores?
Nós fazemos e VCS compram.
Assim já vão ter.
Xeque mate.
Curioso eu que já sou bastante veterano, vivi o suficiente para ter visto uma Europa autónoma e avançada, enquanto que na china andavam todos de roupa azul revolucionária. Até ao início deste século nada eram até terem o compadrio de gulosos ocidentais e traidores que lhes deram de mão beijada décadas de investimento e tecnologia. Agora de repente leio “com eles chapéu”! O chapéu meu caro basta querer, pois capacidade não falta por estes lados, nunca faltou, basta que se comece por cá a processar essas terras não tão raras, pois raro é o seu processamento, como acima o IVO explicou apesar de andar de “fato” na boca, como outros falantes desta bela língua, tentam a tudo o custo dar cabo dela, e que moram ali no outro lado do oceano.
Jose, eu tb sou veterano, estou mais perto dos 60 do que dos 50.
Acompanho a China bem, porque viajo para lá frequentemente desde 2000.
Tem toda a razão no que diz, a China que eu vi em 1999/2000 era pobre e muito.
Os carros eram todos podres e a cair de velhos.
Era tudo muito barato.
Comida, roupas, transportes, etc, tudo super barato para um ocidental.
Um almoço bom custava uns 10 euros, isto para duas pessoas.
Os gulosos ocidentais foram para lá não por moralismos, mas pela mão de obra barata.
Os Chineses, claro, apropriaram-se da tecnologia e aperfeiçoaram-na e agora estão à frente da Europa e EUA em sectores chave.
Pois, caro amigo, os tempos mudam.
Tal como mudam as pessoas.
Antigamente tinha gente como a Tatcher, o Kohl, e outros.
Agora tem Costas e Von der Liar.
Andava pela Europa e via uma Europa em paz, cidades deslumbrantes.
Vá ver como está essa Europa agora, basta meter os pés na rua e leva logo com a sensação que está noutro continente.
Se pensa que as coisas vão melhorar, desengane-se.
Essa Europa de que fala não existe mais.
Já digo por aqui há bastante tempo que está a acontecer connosco o que aconteceu ao Império Romano.
Não acredita?
Não precisa de acreditar em mim, basta analisar os dados e ligar os pontinhos.
Estamos em declínio, aceite isso e não se iluda.
Depois cai na realidade e a desilusão será pior.
Tivemos o nosso tempo.
Agora é o de outros.
Vamos fazer só um exercício mental…. Olhe para a foto dos dirigentes europeus, e é fácil encontrar fotos dessas porque eles adoram posar para as câmaras e fazem reuniões todos os dias, e diga-me, daquela escumalha toda que vê, vê ali alguém que se possa considerar um estadista, alguém com visão de futuro?
Não vê? O problema não é dos seus olhos, é que não há ninguém para ver com essas características.
Há uns piores e outros melhores, mas o geral é tudo uma cambada de inúteis wokes.