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E agora? Venda de carros em Portugal com fortes quebras

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Vasco says:

    A verdade é que a posse de um carro próprio tende a desaparecer. Mais 15 ou 20 anos e só comprará carro próprio quem gostar muito de condução ou precisar mesmo de ter um por viver em zonas não cobertas por serviços de aluguer instantâneo.. E possívelmente veículos autonomos. Carro como serviço e não como bem próprio.

    • danny says:

      A verdade (a seria) é que a posse de um carro próprio tende a desaparecer, pois os rendimentos são cada vez mais baixos e há cada vez menos razões mudar de carro a cada X anos. Ainda não consigo entender estes meninos de cidade, os tais millennials. Querem pagar, pagar e pagar por tudo e qualquer coisa, mas se for para ter casa própria, não compram pois ficam na casa dos pais. Porque será?
      Há poucos meses vi um alguém de uma empresa (relacionada com serviços na Internet) dizer em entrevista, que a a tendência para as mensalidades é demasiada. As pessoas não irão absorver todas essas mensalidades, pois não há possibilidades para tal. Ou seja, as pessoas nunca possuem nada. Ficam sempre dependentes dos outros.

      Agora pensa um pouco…

      • Daniel Paiva says:

        Concordo com o que tu disseste, a exceção de ter casa própria. Hoje em dia, muitas das vezes ter que comprar casa é ter que fazer um crédito para toda a vida… ou seja vamos ficar para sempre dependentes dos bancos!

        • Jorge says:

          O problema maior de arrendar casa, é que passado uns 10 anos o teu senhorio pode te mandar embora e tens que ficar sujeito a toda a chatice de mudar de casa… Perdes muita coisa…

          • Rui Costa says:

            Pior que isso é ter de abandonar a casa ao fim de 10 anos e para ficar na zona ter de pagar o dobro que pagava no mes anterior. Poderá não ser suportável, o que poderá obrigar o casal com filhos a mudar de região. Depois terá o problema do transporte caso mantenha o posto de trabalho.

          • iMF says:

            Jorge para comprar uma casa em Portugal hoje em dia ( incluído os últimos 5 anos) é uma realidade para muito poucos.
            1° está instalada uma bolha imobiliária ( que vai rebentar como aconteceu no passado), que uma casa que há 10 anos a trás valia 70 mil€ agora estão a venda por 170 mil.
            2° precisas de ter 10/20% de entrada para a casa.

            Eu considero que tenho um ordenado a cima da média, mas não consigo sequer pensar em ter casa própria.
            Fazendo as contas: 300€ de renda ( bem barata) + 100€ em transportes+ 200€ em alimentação+ 100€ em despesas gerais ( seguros, roupa, jantar fora, sair a noite, internet, telefone,etc) já estamos com 700€ líquidos.
            Se tiveres um carro a crédito podes por mais 200€, que vai dar os 900€.

            Qualquer um dos valores 700 ou 900€ de despesas fixas por mês já não é para qualquer um, e estamos a falar de um renda que já nem sequer é praticada quase em lado nenhum.

            Agora diz me la quanto tens de receber por mês Líquido para conseguir dar de entrada 15mil euros ?

            Hahahah é mesmo uma piada não??
            Tens de ser um jovem, que acabou de sair da escola, e ir tirar um ordenado bruto de 1600€, para ao fim de 5 anos teres o dinheiro da entrada do imóvel.
            E tens de ser muito poupadinho, não há cá férias nem muitas loucuras.

            Conclusão, isto é tudo muito bonito se tiveres 20 anos e começares a trabalhar e os teus papas te oferecerem um carrinho, cama, comida e um teto durante os próximos 5 anos, aí sim vais ter dinheiro para a entrada da casa.
            Tudo o resto não o vai conseguir.

            Eu não o consigo e digo que estou mesmo a espera que o mercado imobiliário vá outra vez para os valores de 2010.
            Não é possível um imóvel numa zona ” desfavorecida” valorizar 100mil€ em 10 anos.
            A crise vaia chegar e vamos ver muitos gananciosos a perder dinheiro.

          • José Fonseca Amadeu says:

            iMF, infelizmente o mercado não vai descer para valores de 2010, quanto muito pode chegar a valores de 2016/2017, mas nada abaixo disso.
            Além disso o tempo limite dos creditos vai deixar de ser 40 anos e passar para 30 como já acontece na maioria dos países.
            Cada vez vai ser mais dificil os jovens comprarem casa, mas arrendamento também não tem nenhum mal, arrendei casa durante muito tempo até conseguir comprar casa, hoje em dia tenho casa propria e outras 2 casas a arrendar, é normal que quando se comece a trabalhar e não se tem ajudas que se demore até conseguir ter a estabilidade pretendida, não quer dizer que isso não virá com o tempo.

          • Peace says:

            @iMF
            Tens de te informar minimantente sobre o custo de vida:
            “200€ em alimentação” onde? Em que país? Põe aí uns 350 a 400€ por mês.

            “100€ em despesas gerais ( seguros, roupa, jantar fora, sair a noite, internet, telefone,etc) ” Para mim despesas gerais são a água, luz e gás. Só destas 3 sobra-te pouco dos 100€ (se não faltar, dependendo da zona do país).

        • Toni da Adega says:

          A opcão de não comprar é alugar, mas ai vamos ficar a pagar renda toda a vida por algo que nunca será nosso. Sem falar que é mais caro.
          Pelo menos com crédito eventualmente a casa será nossa. E ao chegar á reforma não temos que nos preocupar em pagar renda.

          • iMF says:

            José Fonseca, você pode apostar que vai voltar bpata valores de 2010.
            A bolha imobiliária não vai aguentar muito mais de 2/3 anos.
            Basta fazer uma análise ao valor da dívida pública e vemos claramente que estamos piores que em 2008 ( embora agora o BCE já estava bem mais preparado para uma crise)
            Nós vamos afundar.
            E pelos vistos você é daqueles que tem 3 e 4 casas que comprou a crédito e mete lá gente para pagar a casa e ainda ganha com isso. Faz muito bem, mas vai chegar a altura de pagar…por isso.
            Todas as pessoas que conheço que metem rendas muito altas, há sempre um ou outro inquilino que não lhes paga.
            Quando as pessoas deixarem de ter rendimentos os 1° a levarem o calote é o senhorio, pois o supermercado não vende fiado.

            E esteja descansado que o banco não quer saber que o seu inquilino não lhe paga a renda, bem como as finanças vão querer o IMI

          • iMF says:

            Há uns anos ninguém estava a espera que o imobiliário explodisse.
            Aliás a crise de 2008 começou mesmo por isso, os EUA tiveram um bolha imobiliária gigante, que teve repercussões por todo o mundo.
            As imobiliárias os bancos os credores nunca vai dar parte fraca, e vão aguentar o barco até ao limite, agora estão a gastar os últimos cartuchos.
            Mas quando rebentar vai ser cá uma explosão.
            Mesmo com a forte emigração que estamos a ter, nós não somos mais que há 15 anos a trás, aliás a tendência é sermos cada vez menos.
            O número de casa aumento, é só construir.
            Quem vai ocupar essas casas?? Diga me

          • iMF says:

            Peace, eu estava a fazer as contas por baixo, e uma pessoa singular.
            Para não dizerem que sou exagerado.
            Pois cá em casa a história é outra.
            500€ de renda + 340/400 em alimentação + 100€ água, luz, gás e NET + 80€ em combustível+ 400€ de 2 carros + uns 400/500€ em dispensas gerais.
            O que dá +/- 1500€ de dispensas fixas.

            Depois vem o mês dos seguros, do IUC, da TV que avaria, do telemóvel novo, da viagem de férias, do carro que tem de ir ao mecânico, da ps5.
            Isso diluído deve dar os 1700€ por mês.
            Daí não saber como alguém consegue viver com o ordenado mínimo.
            Eu não tenho uma ma qualidade de vida, mas não consigo poupar para dar 15mil/20 mil de entrada para uma casa.
            E também não vou deixar de viver a minha ” juventude” para andar 7 anos a faze vida de cão para poder ter um pé de meia para dar de entrada de uma casa.

            Logo acho que é óbvio que só quem mesmo vive na casa dos pais durante 5 anos consegue esse feito.
            Ou isso ou tem país que lhes ajudam financeiramente para a entrada da casa.

          • José Fonseca Amadeu says:

            iMF, problema é que a bolha só começou em 2016, os valores de 2010 eram valores abaixo do valor de mercado, isso não vai voltar a acontecer.
            Tenho 3 casas, 2 pagas a render e 1 com credito que é primeira habitação.
            Em vez de ter dinheiro no banco invisto em imobiliário, e não pratico rendas altas, pratico rendas 5/10% abaixo do valor de mercado desde que sejam pessoas de confiança.
            Quanto a não pagamentos, tudo se resolve, pode ser preciso esperar mas desde que haja contratos tudo fica resolvido a seu tempo.

          • Daniel Paiva says:

            iMF, gosto da sua analise do mercado imobiliário, pois tem penso de forma idêntica.

      • Vasco says:

        Não deixas de ter razão. De facto existe um empobrecimento progressivo da sociedade em geral, um pouco mascarado pela relativa facilidade de acesso ao crédito. Se formos a ver bem, quantos dos que possuem casas (muitos incluindo o próprio recheio da casa), carro próprio e outros bens, são na realidade possuidores deles? Os bancos e as empresas de crédito e que são de facto os verdadeiros donos e apenas cedem o usufruto desses bens, até que a dívida esteja integralmente paga. Claro que com a descida acentuada do nível de vida que se vem verificando no ocidente em geral, apenas mascarada pelo acesso fácil ao crédito, as mensalidades adquirem outro peso no orçamento individual ou da família e por vezes tornam-se insuportáveis, deixando apenas o dinheiro suficiente para comer “mal e porcamente” (e infelizmente em muitos casos, nem para isso). Mas a verdade, é que a aquisição de um bem que se degrada imenso com o passar do tempo a menos que se esteja a investir anualmente na sua manutenção mecânica e estética, o pagamento de seguros e impostos associados a esse bem, os custos com a energia necessária – seja ela eléctrica ou combustível no ponto final de utilização-, as lavagens, a ocasional moedinha ou pagamento de parquímetro, portagens e outros custos inerentes á posse de um carro, tornam-no num mau investimento a não ser que precise absolutamente dele para ganhar dinheiro. Faça as contas anuais a quanto gasta em *tudo* para poder ter um carro, veja quantas horas o utiliza por dia e verá que de facto, e em muitos casos, pode-se prescindir perfeitamente da sua posse e em alternativa usar táxis, ubbers, etc., e no fim ainda sair a ganhar umas centenas de euro por ano (e também não passou horas à procura de estacionamento nos centros das cidades). É que tudo conta, quando se fazem as contas… Deste ponto de vista, a possibilidade de alugar rapida e facilmente um carro numa optica de serviço pontual, será uma benção. (Eu pessoalmente tenho o meu carro pago à mais de 16 anos e não irei certamente comprar outro quando este entregar a alma ao criador). Claro que existem circunstâncias, mas penso que de facto a posse de um carro cairá em desuso.

        • silva says:

          E podes ter a certeza que um carro atualmente é um bem sem qualquer qualidade têm muita publicidade muito aspeto alguns, mas depois se fores investigar a qualidade e fiabilidade dos motores dos interiores ficas de boca aberta como és enganado e depois ficas com a certeza que qualidade, fiabilidade são os carros do passado, e se vais na cantiga de seguir as modas seja dos carros seja outras vais passar a vida a ser escravo da divida e dos bancos.

    • Ze Nandooo says:

      Se fosse assim, nunca ninguém tinha carro e andavam há décadas de “carro de praça”…

      Claro que não, porque há sempre um patamar a partir do qual adquirir um produto compensa. Óbvio que se pretendo fazer 300Km num ano, não faz sentido ter um carro, mas se fizer 30.000 já vale a pena – e mesmo só com 300Km, se o único problema for o custo, comprar um carro por 1.000€ pode até ser vantajoso a partir de X anos. “É só fazer as contas” 😉

      • Vasco says:

        Certo. Mas é que pouca gente precisa – fora dos centros urbanos – de fazer 30.000 Km por ano. A esmagadora maioria faz ou metade ou uns 10.000 Km / ano. E olhe que até mesmo os 1000 euros que refere para a compra de um “charuto” não representam quase nada, pois a seguir terá de o atestar semanalmente ou quinzenalmente, terá de pagar o respectivo seguro, terá de gastar dinheiro na sua limpeza / lavagem, de efectuar uma revisão e de o levar á inspecção obrigatória anual, foram outros pequenos custos em consumíveis, portagens, etc. Compensa mesmo ter um carro se não ganhar mais dinheiro com ele do que o que gasta?

        • Rui Costa says:

          Vou dar-te um exemplo em que o passe de transporte publico fica extremamente mais barato que o carro. Um professor a dar aulas no Barreiro, o passe mensal ficaria por 40€, uma autentica pechincha, no entanto a viagem (de onde vivo) passa de carro (30m) para 2h-2h30) de transportes publicos. O professor nao tem horario fixo, das 9:00 – 18h) por isso podem imaginar o transtorno.

          • José Fonseca Amadeu says:

            Além disso nem toda a gente está disposta a andar de transportes, eu pagaria pelo passe cerca de 40€, no entanto gasto em combustivel e portagens cerca de 350€, o tempo seria inferior de transportes e mesmo assim não me faz ter vontade.
            Se tivesse um serviço de Car as a Service certamente seria cliente, preferencialmente sem condutor.

        • Ze Nandooo says:

          Verdade que há essas despesas, mas como disse, é preciso fazer as contas para depois se perceber quando é que atingimos o tal patamar em que vale a pena comprar em vez de alugar.

          Ter carros como “serviço” é uma excelente ideia mas com uma aplicabilidade territorial restrita. Imagino uma família que more a 20Km da praia, num domingo de sol, quanto tempo teria de aguardar que existisse um “serviço” disponível para fazer esse trajeto.
          Ou quanto tempo teríamos de esperar pelo “serviço” (ou pagar pelo tempo que ele espera por nós) uma vez que nem sempre os trajetos são de A»B mas muitas vezes A»B»C»B»A.

          Não estou contra a ideia, muito pelo contrário, mas vaticinar o se desaparecimento massivo (com as exclusões que apontaste) não me parece viável

          • José Fonseca Amadeu says:

            Qualquer serviço se rege por padrões de qualidade e SLA e as pessoas sabem organizar-se mediante a disponibilidade do serviço.
            Antes isso que ir à praia e andar 30 min à procura de lugar, para deixar mal estacionado e teres o carro rebocado.

    • Rui says:

      O Vasco provavelmente vive em Lisboa ou no Porto, mas bastaria saír dessas 2 cidades e percebia que sem viatura não consegue fazer absolutamente nada, a não ser que você e quem viva consigo, morem logo ao lado do posto de trabalho!!!!!!

      Eu até acredito que para si, o seu mundo seja um círculo de 10km de raio, mas depois fica a perder imenso! Você faz-me lembrar do tipos que escolhem cursos prioritários para o interior …… de Construção e reparação naval…… a 150km do mar!!!!!!!

      O que o Danny afirma, será mais o motivo para uma tendência de quem mora num grande centro, mas que não é possível seguir nem nas capitais de distrito, no perímetro urbano, quanto mais no restante território!!!!!

      • Vasco says:

        Eu estou de acordo consigo, mas a questão é que a esmagadora maioria da população que vive em centros urbanos não precisa mesmo de ter carro e perde apenas dinheiro ao adquirir e manter um. Nessa óptica a visão da utilização de um carro enquanto serviço apenas apresenta vantagens. Para as necessidades pontuais, então aluga um.

        • Relvas says:

          Quem vive em Lisboa e Porto deveria estar proibido de ter carro próprio pois para essas pessoas isso não passa de um”fetiche”.

        • PML says:

          Não concordo. Depende muito do que cada um quer da vida. Vivo em Lisboa, mas se ao fim de semana quero visitar um amigo em Lisboa posso demorar 1h a fazê-lo porque há muitos locais mal servidos e ao fds há poucos transportes. Depois gosto de aproveitar a vida e passear. Ao fds gosto de ir à praia, mas gosto tambémde variar – Cascais, margem sul, Setúbal, etc. Levar a família a ver o país (sim, existe um país fora de Lisboa e Porto). Sinceramente que não quiser ficar com a mente fechada e viver só no sei bairro precisa mesmo de um meio de transporte seja ele qual for.

      • José Fonseca Amadeu says:

        Sendo que os grandes centros urbanos concentram mais de 50% da população, não vejo qual o problema.
        Eu uso carro para ir trabalhar, felizmente é carro da empresa e não tenho custos, de resto é sempre uber por uma questão de comodidade, posso beber, não preciso gastar 10/20€ por 4h de estacionamento, se tivesse uma mensalidade fixa de acordo com o meu perfil de utilização eu agradecia, então se fossem carros autonomos ainda melhor, isso de ser preciso condutores já tem os dias contados.

      • Vítor Santos says:

        Nem é preciso tanto. Eu trabalhei em Rates (que fica a 15 km da Póvoa de Varzim) e, se não tivesse viatura própria, demorava duas horas para chegar à Póvoa de transporte público. TInha de esperar por um autocarro que vinha de Famalicão (pela estrada nacional) para depois só fazer 15 minutos de Rates até à Póvoa.

    • Pirata das cabernas says:

      Eu tenho mota e bicicleta não preciso de carros autónomos

      • iMF says:

        eu tenho também uma moto é uma bicicleta.
        Mas não me vejo a ir a chuva para o trabalho, ou com 3°c em cima de uma moto ou bicicleta.
        Mas ainda bem que há pessoas assim.

    • coelho says:

      Gostar de conducao ? adoro conduzir, mas nao carros eletricos nem tupperwares recentes..

  2. David Guerreiro says:

    Pessoas fechadas em casa, um carro novo não é assim grande prioridade…

  3. Daniel Paiva says:

    Top! É um exagero o consumo de automóveis.

    • Rui says:

      Em Portugal? Acha mesmo? Quando a média de idade do nosso parque automóvel é de 13 anos?
      https://sol.sapo.pt/artigo/706846/parque-automovel-em-portugal-tem-quase-13-anos

      • Urtencio says:

        Comprei o meu carro com 15 anos de idade e mesmo assim já foi caro!

        • silva says:

          E um carro pode ter muitos anos e estar novo e pudemos ter carros com um ano ou menos e estarem rebentados, tudo depende do condutor.
          os meus carros são um de 1988 – 75.000km , outro de 1992 170.000 km e outro de 1993 – 130.000 mas estão impecáveis de aspeto e mecânica.
          e bem posso dizer que têm mais qualidade do que os charutos novos que vendem, com motores raquíticos, espremidos com turbos, e manutenção super cara.
          quando mais ouço os custos de manutenção do carros ditos novos + prefiro os antigos.

      • Daniel Paiva says:

        Mesmo assim, 13 anos para um carro não é muito…
        Comparado com alguns países europeus até estamos bem!
        Claro que tem pessoas que usam o mesmo carro bastante tempo e na minha visão é que está certo, há outras coisas importantes para investir na vida.

  4. Cocas says:

    O governo que ponha isenção do ISV que anda ha anos a cobrar e que mais nenhum país da união europeia praticamente o faz….

  5. Carlos Fernandes says:

    As construtoras que baixem o preço ..

  6. Jota says:

    Que desçam o preço dos automóveis para metade, principalmente os de combustão!

    • Rui says:

      Queria dizer os impostos?
      Quando um carro chega a pagar mais de impostos do que todos os custos de produção e incluindo a margem de lucro, algo vai de muito errado!!!!!

      • Rui Costa says:

        Podex colocar aqui as contas por favor? Dado que os impostos são sempre em %

        • Toni da Adega says:

          É mais que sabido que portugal são carros são mais baratos que o resto da Europa. Isto antes dos impostos

        • Vitolas says:

          Não encontrei as percentagens mas são todos estes os impostos a pagar em um carro novo.

          “Na compra de carro novo deve, antes de mais, contar com as chamadas despesas administrativas, mais concretamente as despesas com transporte, legalização, preparação e averbamento de documentos, por exemplo.”
          Só aqui são perto de 1000€

          “Além desta despesa, se vai comprar carro novo também terá de pagar o Imposto Sobre Veículos (ISV). Este é um imposto que se paga uma única vez, dado que incide sobre o registo da primeira matrícula.”

          “Além destas despesas fiscais, conte ainda com o IVA, que não só incide sobre o preço base do veículo, mas também sobre o ISV.”

          Esta é a mais fantástica, pagar imposto de um imposto, ou seja paga-se 23% de iva do valor do carro e mais 23% de iva do valor do ISV..

  7. Miguel says:

    E agora ?! vou ter de andar com uma carro com 5 anos ? Oh meu deus… é o fim do mundo …

    É que para ir daqui ao algarve qualquer carro com dezenas de anos me leva, mas e a minha imagem ? Sim é uma despesa descomunal ter carro novo e temos muita gente a morrer à fome e tal mas…

    Então comprei um t3 e fiz dele um t9 para alugar a pessoas desesperadas que nem tÊm que comer apenas para gastar tudo em carros mais novos que os outros mas que fazem as mesmas vezes e agora é assim… sou o único de carro novo?

    E o meu ego ? quem o alimenta ?

  8. Crow- says:

    Os carros estão cada vez mais caros. Há uns 7-8 anos uma Audi A4 Avant começava nos 40.000€, hoje começa nos 47.500€.
    Os impostos em Portugal são estupidamente altos e não ajudam o sector também. Um Model 3 na Alemanha, com apoios do governo Alemão pode ficar abaixo dos 35.000€. São mais de 15.000€ de diferença para Portugal.
    Mas se por um lado a venda de novas está em declínio, a venda de usados está cada vez mais em alta (foi noticiado recentemente). Para além do que disse acima, a enorme desvalorização de um carro novo assim que sai do stand faz a compra de um carro novo um total desperdício de dinheiro.

  9. Carlos says:

    Tendo em conta que a quase totalidade dos carros comprados vem do exterior, a balança comercial agradece.

  10. Jonny says:

    Ainda bem deveriam era baixar o consumo de combustíveis é só chulos neste pais. A EDP fez esta marosca com as barragens e só um partido veio falar na praça publica

  11. Fulano says:

    Mas ainda se compram carros novos, KM 0? Pensava que isso era coisa do século passado, pois aos valores que se encontram carros usados hoje em dia com poucos anos/poucos km não vejo até que ponto compensa estar a pagar mais por um carro KM 0 só para dizer que o estreou.

    • Rui says:

      Para uma empresa, compensa comprar novo, assim como pode compensar para os particulares, se recorrerem ao financiamento da compra (normalmente o financiamento de viaturas novas, até pelas próprias marcas, oferecem condições que não tens no financiamento de uma viatura usada) e depois tens os mãos largas, se uma pessoa pode pagar sem dificuldade a compra de um carro novo, porque vai comprar um usado?

      Tirando esses casos, estou de acordo consigo, hoje em dia conseguimos comprar um carro com 15k km e poupar vários milhares de euros (mas cuidado que esses carros normalmente eram de empresa de aluguer!!!!). É preciso acertar na compra, pode saír gato por lebre!

      • Euéquesei says:

        Mesmo para um particular compensa comprar novo, dependendo de vários factores.
        No meu caso, comprei carro novo já lá vai mais de uma década, a pronto, sem créditos, e é para durar até ver quem cai primeiro, ou ele ou eu.
        Se for para trocar de carro ao fim de meia dúzia de anos, é um erro comprar novo mas se for para o ter por 15 ou 20 anos, a meu ver já compensa.
        Além disso, cuidado com os carros semi novos, muitos estão impecáveis por fora mas a nível de mecânica foram mal tratados.

        Acho muito mais ridículo alguém espatifar 50.000 euros num carro de luxo e ter que contrair créditos de não sei quantos anos para o pagar do que gastar apenas 20.000 num carro mediano e pagá-lo a pronto…
        Mas pronto, e a minha vaidade? O vizinho tem eu tb quero…
        Mentalidade de muita gente é esta.

        Depois há a questão da mobilidade.
        Trabalho perto de casa, de carro demoro uns 10 minutos, de transportes públicos, por ter que apanhar dois, levo seguramente mais de uma hora.
        Saio do trabalho tarde, não há transportes, venho a pé?
        Vou andar o mês todo a usar Uber ou taxi?

        Lógico, para quem tem o carro parado na rua e faz 1000 kms ano, por favor, venda o carro…

        Em relação aos preços, a culpa dos preços elevados é única e exclusivamente dos impostos.
        E preparam-se porque a tendência é sempre a subir.
        Mas por outro lado, vou na rua e só vejo é Mercedes e carros do género, novos, aos pontapés, é trânsito dia e noite….
        Pelo que li uma vez, não sei se ainda se mantém, a Mercedes passou a ser a segunda marca mais vendida em PT.
        Os Classe A então são o carro do povo, tal a quantidade que se vê.
        Nos anos 80 o que havia era Renault 5 e Fiat Mirafiori agora é tudo Mercedes.
        Outra, Diesel já vai nos 1.50 o litro.
        Mas lá está, com tanto trânsito na rua, até parece que está barato.
        Estamos a ser roubados descaradamente.
        Mas quando se juntam milhares de pessoas em manifestações a exigir que querem viver com um homem mas não há manifs contra estes roubos, tá tudo dito sobre o que a casa gasta.

        Há que ir buscar dinheiro onde ele está, já dizia a filha do assaltante de bancos.
        Pelos vistos o pessoal gosta, dado que até os que estão a ser roubados gostam de o ser.
        Eu já viajei por muitos países e confesso que um povo, a viver em democracia, tão manso como este nunca vi em lado nenhum.
        A haver outro assim só lá para o meio de África ou América Latina…

        Isto afinal aparentemente, mas só aparentemente, não está tão mal como dizem…

        • robin says:

          Os 48 anos do Salazar serviu para formatar as mentes e os políticos Portugueses + os média tem amaciado este povo, como se viaja pouco está-bem,porque não se tem a noção da realidade lá fora se analisar-mos os combustíveis por exemplo somos roubados no preço e na qualidade temos combustíveis cheios de merd…. o povinho fica todo contente porque eles dizem que é para o clima e tal …. e depois os motores consomem mais e o rendimento é inferior, mas o tuga não diz nada e paga sempre com um sorriso nos lábios, e menos dinheiro no bolso, mas não faz nada, e está sempre a ser enganado pelos trafulhas que nos governam.

    • IonFan says:

      Se ninguém comprar carros novos, como é que compras carros usados?

  12. Pedro Teixeira says:

    Comparem o preço do mesmo carro em Portugal vs Espanha. Espanha é cerca de 20% mais barato que cá!
    Se cá os preços fossem identicos aos de espanha (já nem digo ao resto da europa), com certeza haveria mais gente a gastar € em carros.

    • Rui says:

      O nosso país que teve sempre governos com mais tendência para a esquerda, acham que todos somos ricos e têem de carregar com impostos absurdos sobre tudo o que compramos (carros, combustível, qualquer electrodoméstico, energia eléctrica…..), porque os rendimentos mínimos têem de ser pagos por alguém!? Os subsídios para os amigos! As obras públicas, transportes deficitários e subsidiados pelo estado……. alguém tem de pagar isso.

      • PoPeY says:

        E a sorte de se venderem carros (usados ou não) é porque ainda vai existindo entidades que fazem créditos a 120 meses. Qualquer das maneiras o valor dos usados também anda para lá de exagerado.

      • robin says:

        Da direita a esquerda no nosso País venha o diabo e escolha são todos amigos e juntam-se todos para esfolar o zé , já viste algum baixar os impostos ? nos combustíveis ? todos eles estão a borrifar-se para o povo querem é os seus privilégios .

  13. Indignado says:

    Eu comprei dois carros novos, em 2002 um 206 1.4 a gasolina porque podia e porque o deposito ficava cheio com 37/38 euros na altura, em 2010 um 207 1.6 a gasóleo porque comecei a fazer cerca de 150 km por dia em media e os quase 90 euros na altura para encher o deposito do 206 era um problema vs os 50 euros para encher o deposito do 207 a fazer o dobro dos km.
    Actualmente faço em media 15km diários, o mesmo vendedor está farto de me dizer para trocar de carro mas agora com 11 anos e quase 180 mil km não o troco a menos que a sua manutenção fique superior a 2/3 mil euros ano, continua a ser um excelente carro só levou uma embraiagem nova a cerca de dois anos de resto está como novo.

  14. Simão says:

    Nunca comprei um carro novo.
    Os meus pais compraram 1x novo e porque havia o incentivo ao abate, mas se fosse agora já não o faziam apesar de terem comprado de gama mais baixa.
    Dos carros que cá há/houve em casa apenas um foi novo .

    Os preços praticados pelas viaturas novas em Portugal é um exagero.
    O preço do carro fica no dobro ou mais com tanto imposto.

  15. Miguel says:

    Deixo só isto para reflexão, em pleno ano de pandemia: https ://multinews.sapo.pt/motores/2020-foi-o-melhor-ano-de-sempre-para-a-bmcar-e-2021-podera-ser-ainda-melhor-diz-a-empresa/

    • Euéquesei says:

      Olha, nem de propósito.
      Foi mesmo isto que eu referi antes.
      Como é possível um tipo vai na estrada e é só carros de luxo a circular e ainda por cima com os combustíveis ao preço que estão?
      Das duas uma, ou está tudo endividado até ao tutano ou então está tudo rico.
      Tirando uma pequena percentagem de pessoal que comprou o carro a pronto, o resto está tudo agarrado a créditos.
      Quando isto rebentar, porque o país está por arames, só que maior parte das pessoas não quer ver a realidade, vai ser o bom e o bonito.

  16. Alvim says:

    Das duas uma ou os salários em Portugal são altos ou os velhos morreram de covid e os novos ficaram com a herança.

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