Dacia vai produzir o motor mais avançado da Renault, que funciona com três combustíveis
A marca romena, a Dacia, prepara-se para um marco tecnológico ao fabricar em larga escala o novo motor HR12 da HORSE. Um bloco de três cilindros, inédito no mundo, que combina gasolina, GLP e eletricidade com maior eficiência e menor impacto ambiental.
Uma nova era para a Dacia
A Dacia já entrou numa nova era com o Spring, continuou com o Bigster e agora está prestes a estrear-se noutra ainda mais eficiente. A marca romena está preparada para produzir em grande escala o novo motor da HORSE. Um bloco que será estreado pelo Duster e que é o primeiro da sua classe a utilizar três combustíveis diferentes.
A Dacia conseguiu construir uma gama de modelos suficientemente atrativa para conquistar os seus clientes.
A marca romena está a verificar como as suas mais recentes novidades estão a conquistar uma importante fatia do mercado, apesar de terem chegado num dos momentos mais competitivos da história, tanto pela pressão dos fabricantes chineses como de outros europeus mais estabelecidos, aos quais a romena conseguiu fazer frente.

O motor HORSE HR12 inaugura uma nova era: três combustíveis, maior eficiência e menos emissões, num só bloco inovador.
A aposta da HORSE nos três combustíveis
Num momento em que a Dacia precisava de um importante impulso para se afirmar perante os rivais, esse impulso chegou com um grande encargo vindo da HORSE. A empresa produtora de motores, pertencente à Renault e à Geely, entregou aos romenos a produção de um dos motores mais sofisticados do gigante: um três cilindros que funciona com três combustíveis.
Com capacidade para fabricar 450.000 motores por ano, a grande maioria desta produção ficará na fábrica de Mioveni, além de ser enviada para outras unidades onde a marca romena produz os seus modelos, como o Jogger, que será feito em Marrocos, e uma pequena parte destinada diretamente à Renault.
HR12: o novo três cilindros turbo
O novo motor é um bloco de três cilindros turbo e 1.2 litros, conhecido internamente como HR12. É o mesmo que equipará modelos tão importantes como o Rafale híbrido plug-in, mas distingue-se deste por não estar associado a um motor elétrico para formar um híbrido plug-in.
Na realidade, este motor pode funcionar a gasolina, a gás liquefeito (GLP) e com eletricidade, mas não é apenas isso que o tornou numa estreia mundial.
O primeiro GLP de injeção direta do mundo
O que realmente o distingue é o facto de ser o primeiro motor GLP com injeção direta, uma tecnologia pouco comum quando se trata de gás. Normalmente, os fabricantes utilizam injeção direta com gasolina ou gasóleo, e injeção indireta com gás, em que o gás liquefeito de petróleo se mistura com ar antes de entrar nos cilindros.
Uma solução que gera desvantagens em termos de eficiência e desempenho, mas que agora consegue exatamente o contrário.
Além disso, o motor elétrico de 48V, que funciona como gerador de arranque, injeta mais potência e força na fase de aceleração, ajudando a reduzir o consumo de combustível. Com uma potência máxima de 140 cv, este motor híbrido, mais Dacia do que Renault, quando funciona com GLP, emite menos 9% de CO2 em comparação com o uso de gasolina.
E sim, cumpre com a norma Euro 7, o que lhe garante uma longa vida útil, para além de 2027.





















Eu só me pergunto qual será o custo de manutenção de um motor com 3 tecnologias diferentes.
Manutenção não sei, mas probabilidades de possíveis problemas e reparações é a triplicar…
Tecnicamente é só a duplicar porque com o motor elétrico a probabilidade de avariar é muito baixa.
Também não é a duplicar, porque se o motor elétrico tem pouca probabilidade de avariar, o motor de combustão é o mesmo, para gasolina e o GPL. Por ser híbrido no combustível, tem algumas alterações em relação ao motor a gasolina e por causa da injeção direta do GPL, mas não são dois motores.
Não é bem mas é quase, porque para acontecimentos independentes:
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
Só que não tens dois motores, um a gasolina e outro a GPL, tens um. Tens que considerar um único motor e que as avarias são nas componentes associadas aos injetores de cada combustível.
Se chamares a: A – avaria no injetor a gasolina, B – avaria no injetor a GPL e C – avaria no motor só a gasolina
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B) ≈ P(C)
Traduzindo – a probabilidade de avaria no moto bi-fuel é aproximadamente igual ao do motor só a gasolina (muito longe de ser o dobro).
Basicamente ao colocares P(C) estas a dizer o mesmo e confirmas o que digo. Se tens o mesmo motor para os dois então são fenómenos dependentes e mutuamente exclusivos.
Assim a probabilidade de ter pelo menos uma avaria será de:
P(A) = Probabilidade de avariar o motor a combustão = x%
P(B) = Probabilidade de avariar o motor GLP = y%
P(AUB) = Probabilidade de avariar pelo menos um deles.
P(A∩B) = Não acontecem os dois ao mesmo tempo.
P(A U B) = P(A) + P(B) e desta formula sabes que o resultado será o somatório de x% + y%.
Já se não forem mutuamente exclusivos então:
P(A U B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
Pelo que o resultado será:
– Máx (x,y) ≤P(A∪B) ≤ min (1-x+y)
Assim a probabilidade de ter uma avaria será SEMPRE maior que probabilidade com a maior percentagem e menor que a probabilidade do somatório dos dois.
Só não consegues saber com exatidão porque necessitas de saber P(A∣B), isto é, a probabilidade de A acontecer dado que B ocorre…
Por exemplo se P(A)= 2% e P(B) = 2% então:
Se forem fenómenos exclusivos tens P(AUB) = 4%
Se forem não exclusivos tens como resultado 2% ≤ P(A∪B) ≤ 4%
Mas que a probabilidade de ter uma avaria é muito maior do que ter só um sistema é inegável.
hahaha
Fica a nota:
“P(A∩B) = Não acontecem os dois ao mesmo tempo. = 0 “
Falta ter em conta que cada motor trabalha menos do que quando esse motor é a única forma de locomoção de um carro.
Ou seja, o motor ICE do meu híbrido trabalha menos que o motor ICE de um ICE puro. E o mesmo para o motor elétrico…
No entanto arranca mais vezes, por isso existem outros pontos de possível avaria…
Só tem 2 motores. Um a combustível, e outro eléctrico. O de combustível, utiliza 2 combustíveis, daí ser designado bi-fuel. Os componentes são essencialmente os mesmos, salvo o necessário para o armazenamento dos 2 combustíveis e o necessário para os injectar nos cilindros.
Por essa lógica também não será tanto assim já que a gasolina e GPL já existe e o preço da manutenção está dentro do normal.
Correto.
Que interessa isso? O gasto de uns é o ganho de outros. Portanto, somando o que a marca gqnha com o que os consumidores perdem, no fim dá sempre zero.
3 tecnologias diferentes? Mais não é que um mild-hybrid bifuel. Um motor térmico consumir 3 combustíveis diferentes, um dos quais electricidade (!)? Há cada uma. Do que já li e vi noutras publicações, e nomeadamente no DACIA DUSTER, o motor eléctrico ficará apenso ao eixo traseiro, conferindo a capacidade 4WD. Mas, do que vi até à data, e foi pouco, não permite locomoção exclusivamente eléctrica.
A malta esqueceu-se que se andava a meter tanques de gás para carros a gasolina e o motor trabalhava na mesma…
O motor não tem aumento de manutenção!
Que manutenção fazes ao motor a gasolina de um carro que seja específica para motores a gasolina?
Respondendo a questão por já ter tido 2 a gpl. Em carrros transformados,após a primeira muda de óleo que sai preto, após isso mesmo com 10-12.km a olho nú parece novo, limpinho. Pelo facto da combustão de gás ser bem mais limpa e sem resíduos ( menos co2 tb)
Possíveis questões na transformação; a mistura ar/gás é menos densa criam mais esforço as bobines de ignição o que requer alteração da folga das velas para optimizar o arco eléctrico ou velas próprias para gpl
Então, quais são as versões do motor HR12, um motor turbo de três cilindros e 3 L, segundo a Horse:
– HR12 (gasolina) – de 96 kW (aprox. 130 cavalos) começou a ser fabricado em junho na Roménia, para ser instalado nos novos modelos Dacia Duster.
– HR12 PHEV (híbrido plug-in), de 110 kW (152 cavalos) começou a ser fabricado em setembro de 2024, usado em veículos como o Renault Rafale E-Tech 4×4 Hybrid
– HR 12 LPG MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle) com motor a gasolina e GPL, de 103 kW (140 cavalos), que começou a ser fabricado agora. Como diz o post é o primeiro motor do mundo a usar injeção direta para GPL e gasolina.
Já agora, o que é um MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle), ou híbrido leve – combina um motor a combustão com um pequeno motor elétrico e uma bateria de baixa voltagem para melhorar a eficiência de combustível e reduzir emissões. Ele recupera energia durante a travagem e desaceleração para usar em momentos de aceleração, mas o motor elétrico não tem potência suficiente para mover o veículo sozinho. Esta caraterística e o motor elétrico não poder ser carregado diretamente distinguem-no do PHEV.
O MHEV não é híbrido: não tem tracção eléctrica às rodas. Conseguiu a homologação na UE à custa de cunhas políticas, para ter vantagens fiscais e de acesso a zonas de “baixas emissões”.
O PHEV tem tração às rodas quer o motor de combustão , quer o motor elétrico. Um MHEV só tem tração às rodas o motor de combustão – que é auxiliado, reduzindo o consumo de combustível, por um motor elétrico. Um MHEV não é PHEV, não é EREV ou outras coisas … é um MHEV. E daí, se não é um híbrido é o quê? É uma opção como as outras.
Quanto ao efetivo consumo de combustível (e correspondente emissão de CO2) em relação aos valores da homologação estamos conversados – a começar nos PHEV. Um estudo oficial da UE, a partir dos dados reportados pelos próprios carros, demonstrou que, em média, um PHEV não se distingue de um carro só a combustível, apesar dos valores de homologação, dos laboratório das marcas, dizerem que é muito inferior. Se acontece com os PHEV também há de acontecer com os MHEV e outros híbridos.
À partida não tenho nada contra, mas por esse critério também se devia dar homologação de híbrido a qualquer carro a combustão com um buraco no chão para empurrar com o pé, por exemplo numa fila.
Pergunta genuína:
O que é tração às rodas? Pergunto porque tenho um phev e tenho a sensação que o motor elétrico faz rodar o motor. Ou será que é só a caixa de velocidades?
Um PHEV tem dois motores, um elétrico e um a combustível. Para o veículo se deslocar pode usar um ou outro dos motores ou o modo híbrido (ambos).
O sistema de transmissão transmite a força do motor às rodas motorizes (dianteiras, traseiras, ou 4×4, conforme sistema de tração do veiculo)).
O sistema de transmissão de um veiculo elétrico é diferente de um com motor de combustão interna (térmico). O sistema de transmissão de um PHEV inclui componentes específicos para cada motor, tanto para o motor elétrico como para o térmico, que funcionam de forma integrada.
– Para o motor elétrico: o motor elétrico propriamente dito, o inversor/controlador, a caixa de velocidades, o eixo de transmissão e o sistema de travagem regenerativa
– Para o motor térmico – o embrague/acoplamento (que conecta e desconecta o motor térmico da transmissão), a caixa de velocidades e eixo de transmissão e o diferencial.
Ficou de fora a parte eletrónica.
Quando dizes que o motor elétrico faz rodar o motor (de combustão), penso que queres dizer que o pode manter a trabalhar. Se, num carro só com o motor de combustão com injeção eletrónica é possível mantê-lo a trabalhar sem gastar combustível (apenas numa descida, engatado) não me custa a crer que num PHEV, como são sistemas integrados, o motor elétrico possa manter o motor de combustão a trabalhar sem gastar combustível. Mas isso já é eletrónica e mecânica a mais para mim, pode ser que alguém saiba.
O que eu referia era que o motor elétrico faz rodar ou o motor ou, pelo menos, a caixa de velocidades. Isto porque a entrega de potência tem quebras como quando ando a combustão e troca de mudança…
Mas se calhar, tanto um motor como o outro estão a fornecer potência à entrada da caixa de velocidades…
O que está escrito é que os PHEV só têm uma caixa de velocidades, que gere automaticamente a potência dos dois motores. Eu não diria que o motor elétrico faz girar a caixa de velocidades, mas sim que a caixa de velocidades aumenta ou reduz a potência do motor elétrico (e do motor a combustão … e dos dois ao mesmo tempo).
Acima: Esta caraterística – e a bateria – não poder ser carregada diretamente distinguem-no do PHEV.
A Berliet Tramagal já fazia isso… Dava uns 20 combustíveis…
GPL, Gás Propano Liquido.
GPL – Gases de petróleo liquefeito
Poderá ser inédito que origem mas já vi alguns híbridos que converteram o carro para GPL e ficou com os 3 “combustiveis” ao que se chama na internet de tri-fuel
De fábrica há bi-fuel gasolina+GPL. E há os adapatados a gasolina para GPL, que se mantivessem a capacidade de utilizar gasolina também são bi-fuel.
Tri-fuel (gasolina+GPL+elétrico) este é o primeiro de fábrica. Havia híbridos gasolina+elétrico, adaptados por empresas especializadas no motor de combustão para bi-fuel, ficando tri-fuel.
Obrigado por repetires exatamente o que eu disse mas nao era preiso
Não te abespinhes. foi só para sistematizar. O que parece simples, de contar pelos dedos, raramente é. Mas devo ter acrescentado alguma coisa.
Se não acrescentei, acrescento agora – a Dacia não produz os motores da Horse, são empresas diferentes. A Dacia, em alguns modelos de carros, utiliza motores da Horse, tal como outras marcas.
Primeiro ee injecção directa de GPL ?! Desde 2015 que já havia marcas comercializar estes kits .mais caros sim, mas com muito melhores prestações
“Além disso, o motor elétrico de 48V”
Imagino que queriam escrever 48 CV
Não, estamos a falar do motor de 48V, alguns modelos da Dacia, por exemplo, já dispõem de sistemas híbridos ligeiros de 48V. Trata-se de um sistema mild-hybrid, em que o motor a combustão continua a ser o principal responsável pela tração, mas recebe o apoio de um motor-gerador elétrico de 48V.
No HR 12 LPG MHEV, os 48V referem-se à bateria que é relativamente pequena. Armazena energia recuperada de travagens e desacelerações, que o motor elétrico utiliza para apoiar o motor de combustão sobretudo no arranque e aceleração.
A articulação bateria/ motor elétrico/ motor de combustão num MHEV é bastante diferente de um PHEV. Num PHEV é que se fala de CV do motor elétrico e da potência total.
Estou como a Alcinda Lameiras:” não despreze uma ciência que a partida desconhece!
Várias notas. Quem produz o motor é a HORSE que é uma joint-venture entre a RENAULT e a GEELY. A DACIA será a primeira marca do grupo RENAULT a utilizar o motor num dos seus modelos.
Em segundo lugar, em Itália (que é o maior mercado GPL do mundo) já são vendidas versões TRI-ENERGY: gasolina, elétrico e GPL; nomeadamente modelos do grupo HYUNDAI/KIA.
É correto que a HORSE seja a fabricante do motor, mas isso não invalida o destaque da Dacia. A grande novidade é precisamente o facto de a marca romena ser a primeira do grupo Renault a produzir em larga escala e a lançar este motor num modelo de volume, como o Duster. Isso dá-lhe um papel pioneiro e estratégico dentro do grupo, o que justifica o foco na notícia.
Quanto ao mercado italiano, é verdade que já existem soluções TRI-ENERGY, mas não são equivalentes. O HR12 da HORSE é o primeiro motor GLP com injeção direta, algo inédito a nível mundial. Portanto, mesmo em países com forte tradição no GPL, como Itália, este motor representa uma inovação tecnológica que diferencia a Dacia e o grupo Renault/Geely dos restantes fabricantes.
Será puma boa inovação , mas deveria ter caixa automática
Espero que não
Porque não?
Conheçam a minha experiência com um elétrico.
https ://cnnportugal.iol.pt/veiculos-eletricos/carro-electrico/bernardo-mota-veiga-fui-de-carro-eletrico-de-ferias-para-o-algarve-conduzi-lo-foi-confortavel-carrega-lo-foi-um-suplicio/20250901/68b58e3ed34ef72ee44a0578
Resumo da viagem Porto-Algarve quanto a carregamentos:
– (Santarém) Burger King – “carregador inoperacional”, apesar da app Miio dizer que estava a funcionar
– (Santarém) Continente – “tudo livre, mas para carregar, a aplicação exigia a instalação da App Conti[n[ente, o que recusei”
– (Santarém) Lidl – “o carregador estava fora de serviço”.
– (Santarém) Aldi – “Finalmente, consegui carregar. Aprendi à força que a capacidade do carregador (que anunciava 120 kW) se mede para um uso único: se lá estiver outro carro a carregar, a potência divide-se por dois.”
“Passaram-se cerca de duas horas desde que saímos da rota para carregar até que o carro ficou outra vez com a bateria cheia de kW até ao topo. Até ao Algarve, fosse na A13 ou na A2, os carregadores estavam todos cheios, o que confirmou que a decisão de parar mais cedo tinha sido a acertada.
– (Algarve) Lidl – “a aplicação Mi[io] dizia ser rápido e barato, o cartão bloqueou após três tentativas falhadas por anomalias no carregador. Era sábado, e a linha de apoio ao cliente só funcionava nos dias úteis.”
– (Algarve) Galp – “Recorri à aplicação Mi[io] e consegui fazer um carregamento pré-pago nesta mesma aplicação. Estimo que paguei cerca de 20 euros por 30 kW, quase o dobro do custo de um abastecimento equivalente de gasolina”-
– (Vilamoura) – “está bem servida de postos, mas o difícil é estarem vagos – muitos condutores de TVDE ocupam os postos – e perceber os preços que praticam”
– “Se na gasolina há diferenças de 5% de um posto para outro, nos eléctricos essa diferença pode chegar quase aos 300%. Convém estar minimamente atento”
O carro pode ser muito confortável e fácil de conduzir … mas não é para mim.
Obrigado pela partilha.
Boas intenções, mas tem tudo para dar errado.
3 cilindros não costumam ser grande coisa… e ainda misturar três tecnologias de alimentação diferentes?!
O meu ibiza 6l com 590.000km não concorda…
O meu ibiza 6l 1.4 TDI 3 cilindros com 525.000km também não concorda com que o amigo está a dizer. Os mitos são uma coisa poderosa, cuidado com isso 🙂
Não é nada de novo, é basicamente um Hibrido a GPL