Chinesa Dongfeng está a estudar a produção de 100.000 híbridos por ano em Itália
As fabricantes chinesas estão cada vez mais presentes na Europa e, para o reforçar, já várias empresas partilharam planos para produzir por cá. Em mais um exemplo, a chinesa Dongfeng anunciou estar a estudar a possibilidade de produzir 100.000 automóveis híbridos por ano em Itália.
Conforme partilhado por Qian Xie, responsável pelas operações na Europa da Dongfeng Motor, a empresa chinesa, parceira da Stellantis, está a ponderar a construção de uma fábrica, em Itália, com capacidade para produzir mais de 100.000 veículos por ano.
O grupo automóvel chinês está a iniciar conversações com o Governo italiano sobre a possibilidade de fabricar automóveis no país. O objetivo passa por ajudar a impulsionar o seu negócio internacional.
Itália é um dos maiores mercados automóveis da Europa e, para uma fabricante de automóveis chinesa, ter produção local significa que pode fornecer todos os outros países da região.
Explicou Xie, numa entrevista em Milão, na qual partilhou, também, que o Governo de Itália enumerará algumas opções de locais para a fábrica, nas próximas semanas.
Itália abrirá a porta da Europa à produção da Dongfeng
Na perspetiva do responsável pelas operações da marca chinesa na Europa, instalar-se em Itália permitir-lhe-á "tirar partido de todo o forte legado que o país tem na indústria automóvel".
Segundo disse, citado pelo Automotive News Europe, apesar de a Dongfeng acreditar "fortemente" num futuro elétrico, em Itália, a fabricante de automóveis vai concentrar-se nos automóveis híbridos.
A Dongfeng Motor fabrica automóveis da marca Stellantis, Peugeot e Citroen, na China, e tem, ainda, parcerias com a Honda e a Nissan. Porém, esta potencial chegada a Itália poderá não agradar à Stellantis.
Afinal, num evento, em Turim, o CEO do grupo, Carlos Tavares, disse que "se alguém quiser introduzir a concorrência chinesa, será responsável pelas decisões impopulares que poderão ter de ser tomadas".
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Em Portugal era um mimo
Se a fábrica for em Milão, podem chamá-lo: “Dongfeng Milano”!
A China industrialmente não tem concorrência (detém: matérias, capitais, ‘know-how’ e mão de obra).
Tem influência, estratégia e determinação, é impossível ignorá-la!
Espero que num futuro próximo, seja também instalada uma fábrica de uma marca de carros elétricos chineses em Portugal. Isso poderá melhorar a economia e reduzir o desemprego no país.
Só para melhorar a economia, as novas indústrias automóveis, tem de ser muito automatizadas para serem competitivas, ver a fábrica da Xiaomi.
Pois, concordo parcialmente com a sua opinião. No entanto, tendo uma fábrica deste nível em Portugal, será sempre necessário contratar trabalhadores portugueses. Basta contratar alguns deles, o que reduzirá o número de desempregados que já não precisam emigrar para procurar emprego no estrangeiro.
Da Xiaomi ou da Baic?
Vim de um outro artigo sobre outra empresa chinesa e outro de uma empresa japonesa e só se vê as empresas asiáticas na maior. De resto só a Tesla é que dá luta. Penso que os fabricantes de carros elétricos europeus ou dão um grande salto nesta indústria ou vão de vela. Isso é certinho.