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China aprova 10 novos reatores nucleares e aproxima-se da autossuficiência energética

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Anung says:

    Mas a china não tem água, vento e sol?

    • says:

      A energia nuclear tem o potencial de ser mais barata e mais estável. Além de ter alguns “subprodutos” interessantes para outros fins menos pacíficos.

      • Filipe says:

        Pode mais barata agora, mas no futuro fica bem mais caro. Ficam milhares de anos com resíduos nucleares que tem de ser geridos para não contaminar solos, e se contaminar, serão milhares de anos para que os solos estabilizem.

        • Zé Fonseca A. says:

          Não fica mais barata que carvão, além disso já não existem resíduos em novos reactores, andas muito atrasado, e os que ainda existem em reactores antigos são vitrificados, não existe poluição

    • Hugo says:

      Este ambientalistas noobs, não sabem o que dizem. Jovem a energia nuclear é a melhor que se pode ter. Com caros elétricos inteligências artificias etc que cada vez requerem mais eletricidade a Europa com essas teorias de acabar com as centrais está a de tiros nos pés… França e Espanha não são burras e não acabam…mas mesmo assim a Europa dá cabo dela própria.
      FUSÃO NUCLIAR:
      • Alta densidade energética
      • Produção contínua e estável (24/7)
      • Baixas emissões de carbono durante a operação
      • Menor uso de solo comparado com renováveis
      • Elevada eficiência na produção de eletricidade
      • Contribui para a segurança energética (menor dependência de importações)
      • Longa vida útil das centrais nucleares
      • Capacidade de suportar grandes centros urbanos e indústrias
      • Ajuda na estabilização da rede elétrica
      • Menor necessidade de sistemas de armazenamento energético

      • Filipe says:

        Fusão nuclear, sim, mas fissão nuclear, não. Ao que parece fusão nuclear ainda está em investigação da tecnologia, e ainda vai levar décadas.

      • says:

        • Alta densidade energética – SIM (tem vantagens, mas também tem desvantagens em ter tanta energia no mesmo local)
        • Produção contínua e estável (24/7) – +/-, mas no geral sim
        • Baixas emissões de carbono durante a operação – Exato… durante a operação. Também tem os processos de extração e enriquecimento do combustível, construção das unidades, entre outros.
        • Menor uso de solo comparado com renováveis – Se não houverem “incidentes”, sim. Se houverem, são 10.000 anos de solo ocupado. Mesmo sem incidentes, várias unidades nucleares têm “fugas”.
        • Elevada eficiência na produção de eletricidade – Depende do combustível e tecnologia usados, mas sim
        • Contribui para a segurança energética (menor dependência de importações) – Depende se tiveres acesso ao combustível/minério nuclear (normalmente urânio, mas há outros). Se não tiveres, lá está. Aqui em PT não querem minerar lítio, nem urânio, nem extrair gás natural… e ainda é preciso enriquecer o material nuclear e ter unidades a funcionar.
        • Longa vida útil das centrais nucleares – Sim, principalmente se considerarmos a quantidade de energia. Por outro lado, os reatores são caros de construir, pelo que nem sempre é fácil ter o capital de arranque
        • Capacidade de suportar grandes centros urbanos e indústrias – Como qualquer fonte de energia. Tudo depende.
        • Ajuda na estabilização da rede elétrica – Sim, e não. Ainda agora com o apagão vimos que Espanha desligou a energia nuclear. Foi por precaução, mas um reator nuclear depois de desligado, demora a ser rearmado. Também tem muita dificuldade em reduzir produção, pelo que nunca será solução para alimentar tudo, uma vez que não é simples de desligar quando não é preciso e voltar a ligar quando fizer falta. Por isso mesmo tanto Espanha como França enviam energia “de borla” a certas horas do dia. Têm mesmo de de despachar.
        • Menor necessidade de sistemas de armazenamento energético – Bem, não querendo soar geek, mas uma unidade nuclear é uma “bateria”. Só que em vez de armazenar eletricidade, armazena compostos instáveis e altamente radioativos. Mas sim, não precisa de muitas baterias.

        Não quero com isto dizer que a energia nuclear não tem lugar. Tem. Mas também não é nenhum mar de rosas nem é grátis, tanto em termos económicos como em termos ambientais, antes, durante e depois da utilização.
        O procedimento de enriquecimento de combustível nuclear é complexo e não está ao alcance de qualquer entidade.

        Outro ponto a reter, é a capacidade de produzir armas nucleares usando como base os reatores de energia. Talvez por isso mesmo, o Thorium seja pouco usado na produção de energia, uma vez que não dá (pelo menos para já) para transformar em armamento.

    • Figueiredo says:

      Tem, mas a República Popular da China é um País soberano e desenvolvido, preocupado com a Natureza, Meio-Ambiente, desenvolvimento, e bem-estar dos Chineses.

      Energias renováveis/alternativas/”limpas” e ineficazes são para Países sub-desenvolvidos e governados por criminosos como Portugal.

    • Yamahia says:

      Acabaram de descobrir que, para produzir a mesma quantidade de energia de uma central nuclear, a energia eólica pode necessitar de até 300 vezes mais área de terreno, enquanto a solar fotovoltaica pode precisar de até 120 vezes mais.

      • says:

        E quanta área de terreno ocupam as zonas de exclusão de Chenobyl, Fukushima ou dos outros locais onde ocorreram acidentes nucleares (civis)? Sei que os acidentes são extremamente raros, mas existem e as consequências duram anos.
        Não digo categoricamente não ao nuclear, mas há que equacionar tudo. O nuclear não é “de borla” e também tem custos ambientais, tal como não são a energia solar ou eólica. Mas, enquanto que no solar ou eólico podemos desmantelar e replantar árvores, já no nuclear podemos deixar uma larga parcela do território inutilizável por centenas ou milhares de anos. Uma boa escolha dos locais onde instalar as centrais nucleares é também importante. Mas vão ter que competir com a agricultura e a população pelo uso da água (porque é que agora se falar tanto no uso da água para os datacenters mas não se fala para a energia nuclear?), não há milagres. Isso faz com que não se possa construir centrais nucleares onde se quer. A china tem vastos desertos, mas não pode construir centrais nucleares lá por falta de água. Já os painéis solares e turbinas eólicas são ótimas soluções para zonas algumas zonas desertas, por exemplo. Um pouco de tudo, bem pensado, bem ponderado e com um certo grau de juízo, é o ideal. Sem dogmas nem fanatismos.

        • Yamahia says:

          Não sou a favor do nuclear, mas — entre andar a desbravar floresta e matar animais para implantação de espelhos e ventoinhas— venha o diabo e escolha!

          • says:

            Há tanto terreno baldio que pode ser usado.
            E nuclear, onde? No rio Tejo? No Douro, ali para lados da Régua? Ou algures perto da praia de Albufeira ou na Costa Vicentina? É que precisa de água, muita água. Desde que não estraguem as ondas gigantes da Nazaré, tasse bem…

          • says:

            Quantas vezes foram detetadas partículas nucleares no Tejo?

          • JL says:

            Também acho, ainda bem que não foram na maluqueira de produzir combustíveis e hidrogénios com eletricidade renovável.

          • Yamahia says:

            Estão a ir @JL.

            @Zé Aqui na minha zona resolveram deitar abaixo a mata do Paraíso, quando tinham tanto terreno baldio…
            Vá-se lá perceber as prioridades desta gente.
            https://pracadobocage.wordpress.com/2013/06/05/um-ecologico-crime-ambiental-em-loures/
            A terra da mata devia ser mais macia. Não encontro outra explicação a não ser a lei do menor esforço!

          • JL says:

            Tanto não estão a ir que até andam a fechar postos.

            Então mas para isso vão usar carvão ?

            Os combustíveis comuns estão baratos demais ?

          • JL says:

            Nota se, a Alemanha que foi o maior “investidor” em redes de abastecimento já anda a fechar, no fim de ter investido milhares de milhões de euros e conseguido ter vendido pouco mais de 2500 carros em mais de 9 anos de vendas.

            Agora vão continuar a fazer pior, que é investir em postos para camiões. Loooool

            https://www.hydrogeninsight.com/transport/more-than-a-quarter-of-germany-s-hydrogen-refuelling-stations-will-be-permanently-closed-by-the-end-of-june/2-1-1787648?zephr_sso_ott=FqZigI

          • Yamahia says:

            Vai abrir 1 em Vila Franca…já não é preciso ir a Cascais.
            Qd der por isso vão começa a nascer como cogumelos. Aguarde para ver.

          • JL says:

            Pois vai, quinta feira à tarde. Lol

            Sim sim, tal como aconteceu na Alemanha, França, Noruega e outros..

          • says:

            @Yamahia
            A questão da destruição de matas e outros conjuntos de árvores para “plantar” painéis solares não assenta em questões técnicas nem práticas. Na verdade, é o mesmo do costume… Pilim, Pasta. MoMo, Graveto… enfim. Tantos nomes para a mesma coisa.
            Há muita gente que só vê dinheiro na frente. Muitas vezes o terreno é de alguém “importante” ou de algum “amigo” de alguém. Sem “ajuda”, não te safas. Já tive conhecimento em primeira mão de um projecto pequeno solar para ocupar um campo baldio que foi chumbado porque estava em zona “protegida” (há um rio a umas dezenas de metros). Não tinha lá nada para proteger e não ser pasto e silva, mas foi chumbado. E depois foi aprovado um onde teve um impacto bem maior e acabaram por cortar árvores. Mas de um lado era um qualquer particular sem nenhum “relevo”, do outro um grande empresa representada por um senhor advogado cá da terra. Havia dúvidas qual seria aprovado?
            Ou como aquele enorme campo de kiwis que há perto de minha casa. Deitaram mata abaixo para plantar kiwis (quando há tanto campo abandonado em volta) com apoio a EU. E nunca vi de lá sair nenhum kiwi em anos e anos. O tuga é bom a fintar o sistema e a aproveitar-se dos buracos na lei. Deve ser genético.
            Mas isso serve para parques solares, quintas de kiwis, para fábricas, para casas, piscinas, outlets na margem sul, datacenters em Sines, pontes em área protegida e por aí fora. E depois estivemos aqui no trabalho meio ano à espera de resposta da APA para abater 2 sobreiros que estavam doentes e em risco de matar alguém. Acabámos por abater as árvores sem resposta. Mas ao fim de uns 7 ou 8 anos, acho que já não respondem.
            O bom e velho fator “C”, os “amigos” e por aí fora. E como sempre, há muita, mas mesmo muita gente que só vê dinheiro a custo de tudo e mais alguma coisa.
            Também não devemos ser fundamentalistas. Obviamente que deve ser analisado caso a caso, mas se tivermos que cortas 10 ou 20 árvores para um projeto “grande” podemos sempre plantar 30 ou 40 noutro local. Mas sempre analisado caso a caso.

          • Yamahia says:

            O MIRA AMARAL é q os topa.
            Cheira-me q nc nais mete os pés numa TV portuguesa. Looolooolool
            https://youtu.be/w59Yp8087V0?si=q15RbpykZ-bKxpSO

      • GM says:

        E são intermitentes. Sou a favor das renováveis , como complemento da nuclear.

      • Pedro António says:

        Terreno é o que eles mais têm

    • Rui says:

      E também tem uranio de qualquer das formas nenhuma dessas emite gases para a atmosfera

    • NjsS says:

      teem, e pequenos… tipo isto: https://maps.app.goo.gl/GWur32f2HHcin8AA6 e isto https://maps.app.goo.gl/71cMNezvytUoVNWw7

      Nós deitamos árvores abaixo para plantar painéis olha que lindo https://maps.app.goo.gl/6fpBJpTMB97ZxLK38

    • rjlopes says:

      Tem, mas uma estratégia de não pôr os ovos todos no mesmo cesto costuma ser acertada.

    • Ifm says:

      O impacto ambiental de energia heolica é muito grande.
      Tanto é que as aves já andam a mudar as rua rotas migratórias.

      O impacto da ambiental das barragens é muito grande.
      Tanto para a fauna que fica submersa como para o fluxo migratório dos peixes, etc

      Conclusão nada é de borla nesta vida, energia verde…
      É o que é…

      Tanto que o Mw produzido por energia nuclear vs hídrica, a nuclear tem um menor impacto ambiental.

      Claro que não estamos no tempo de shernobil, onde era tudo mais arcaico, e houve erros a trás de erros cometidos.
      E virou aquele caus.

      O que é certo que bom e barata nível energético só mesmo nuclear.

      Ou isso ou fazes como na Europa que andávamos a queimar gás russo ou a queimar carvão.

      O lindo dos fotovoltaicos e das baterias de lítio é mesmo que vamos fazer a bagunça ambiental em outro país e usufruimos do limpo.

      É o mesmo que comer carne, vamos ali ao supermercado e já está embalada um bacon umas costeletas de vaca.
      Mas há alguém que tem de estar dia a trás de dia a abater o animal cheio de sangue, e a esquartejar o bicho.

      Nós em Portugal e na Europa, somos os gajos da cidade, coitadinhos dos passarinhos do frufru que até ao piscologo vai.

      E esquecem se da pegada gigante que criam quando vao ao supermercado, andar de carro, viajar etc etc..

      Eu ao menos sei que sou poluente que crio uma enorme pegada, e dormi bem com isso.

      Se pudesse ficamos o mesmo em Portugal, quero a eletricidade a metade do preço para poder estar quentinho em casa de inverno e não andar com 50 mantas .

      • says:

        A energia nuclear, além dos riscos de incidentes nucleares, usam gigantes quantidades de água, com risco de contaminação continua da água e do ambiente em redor. Acresce a isso o problema dos resíduos nucleares e dos materiais e equipamentos depois do desmantelamento da central. Nada é de borla.

        • B@rão Vermelho says:

          A Alemanha está a não sei quantos anos a desativar uma Central Nuclear “prima” de Chernobil e ainda vai durar mais alguns.
          E depois o que fazer com os rezidos?
          Mas já sabemos se fosse em Portugal íamos pagar muito mais caro que no resto do mundo, ou não fossem os empresários Portugueses nossos amigos . 🙂

          • says:

            Metiam tudo numa das antigas minas da panasqueira…

          • Ifm says:

            Barão, como é óbvio os resíduos nucleares vão para o fundo do oceano..
            É lá que temos os maiores descontaminates naturais para “limpar” este tipo de resíduos.

            A natureza faz esse trabalho por si.
            Só tem de estar selados em contentores que durem o tempo espectável de disulucao.
            Ao fim desse tempo não há mais radiação, a natureza “consumiu a”

            Nada se perde meu caro..
            Há sempre algum organismo que consegue dar a volta ao assunto, neste caso é o mar, não sei ao certo qual, mas procura no chat ou no Google que vais ver que tenho razão.

          • says:

            lfm
            Isso que escreves não faz sentido. “descontaminantes naturais” e a “natureza consumiu”… mas então porque “selados em contentores que durem o tempo espectável de disulucao”?
            A deposição de grande parte dos resíduos nucleares nos oceanos está banida desde 1993 por alguma razão.

  2. says:

    Se as centrais durante tanto como qualquer aparelho vindo da china, é para ter medo… muito medo.

    • Vítor M. says:

      Zé, retém uma coisa: primeiro, os chineses copiaram mal, depois copiaram bem e hoje superaram. 😉 Em todos os capítulos, do fundo do mar, ao espaço.

      • says:

        Na construção de casas…
        Tofu Dreg 😀

        • Vítor M. says:

          Olha que não. Eu passei 7 dias por lá e as casas, tal como cá, são boas e más. E se tivermos em conta a escala… eles são muito melhores, fazem prédios com 100 andares em lotes de 50 😉 nós por cá não tínhamos hipoteses 🙂

          • says:

            Nem precisamos. Não temos a escala deles. Se bem que neste momento até nos faziam falta alguma construção a ver se os preços estabilizam.

      • 36.71Hz says:

        Retira todas as distrações a um homem e ele vai-se tornar uma máquina.

        Se a tua vida for somente trabalho obviamente que vais-te dedicar 100% a uma coisa e vais tornar-te mestre na mesma.

        • Vítor M. says:

          Não, isso é radical demais. Naquele país o que não faltam são entretenimentos. A nossa ideia da China está parada no tempo. Eu fiquei agradavelmente surpreso com o nível de evolução deles e como têm uma vida social, desportiva, cultural tão rica.

      • Anung says:

        A china oferece tudo…
        Mau, barato, bom, mais caro e muito bom a preço do barato europeu!

    • Joao Ptt says:

      Eles conseguem fazer bem, mas têm de querer, e o desgraçado (sub-sub-sub-sub-contratado) no final da longa cadeia de gente a receber dinheiro para construir tem de receber o suficiente para meter o melhor e fazer o melhor… e ser bem fiscalizado para não se “enganar”… mas a cultura de fazer com má qualidade e safarem-se está plenamente disseminada devido à cultura imposta pelos políticos de lá, pelo que infelizmente é um receio que se deve ter.

  3. Awake says:

    Energia barata = Custos reduzidos de produção = maior economia

    Precisávamos disto por cá…

  4. Factos says:

    Mas nós temos tampinhas de plástico que não se perdem nos oceanos.

  5. Ric/\rdo says:

    O problema das democracias ocidentais e que o governo so se preocupa com os 4 anos e nao a longo prazo. Se tivessemos um salazar ja teriamos TGV e aeroporto novo em Lisboa com 3 ou 4 pontes a atravessar o tejo. Defendo a democracia mas tem de haver uma mudanca de paradigma ou não vai durar

    • rjlopes says:

      A qualidade dos políticos, está relacionada com a qualidade dos eleitores.

    • X says:

      salazar torturava pessoas.

    • says:

      Se tivéssemos salazar tínhamos uma sardinha e uma côdea de broa a dividir por 3 para o jantar e uma cabra esquelética para espremermos umas gotas de leite para o pequeno almoço… Há gente que só fala de barriga cheia.

      • Yamahia says:

        Nem se percebe como é que tínhamos atletas de alto rendimento capazes de ficar em 3.º lugar no Mundial de 66. Só não ficámos em 1.º porque fomos roubados contra a Inglaterra dos Bobby’s. E o mais incrível é que essa malta cresceu a dividir uma sardinha por três e a molhar o pão em sopas de cavalo cansado. Devia haver proteína nos genes, só pode.

        • says:

          Uns cresceram, outros ficaram pelo caminho. Pelo menos tenta aprender alguma coisa:

          “Em 1974, por cada 1000 nascimentos, 38 crianças não sobreviviam além dos primeiros anos de vida e a esperança média de vida à nascença situava-se nos 68,2 anos. Portugal tinha o pior desempenho entre os países da OCDE (Gráfico 1) para os quais há informação disponível.

          Decorrido meio século, a posição relativa do país melhorou dramaticamente. A taxa de mortalidade infantil é menos de um décimo da de 1974 (2,6 óbitos por cada 1000 nados vivos) e a esperança média de vida aumentou 14 anos e meio (para 82,6 anos). Portugal passou do último lugar, para valores superiores aos da média dos países mais desenvolvidos do Mundo. Esta melhoria deveu-se não apenas à democratização dos cuidados de saúde, mas também a desenvolvimentos em muitas outras dimensões da vida em sociedade.”

          https://www.bportugal.pt/page/como-eramos-e-como-mudamos-saude-depois-do-25-de-abril-de-1974

          E já nem vou falar nos nados mortos e nas interrupções involuntárias por não haver qualquer tipo de acompanhamento, a verdadeira epidemia antes de termos um SNS. Tenho muitos, mas mesmo muitos exemplos na família.
          Bem sei que eram outros tempos no mundo, mas Portugal passou da cauda da Europa para um dos países com melhores índices na doença e assistência. Mas salazar é que era bom. Olha, se calhar o tio salazar até já tinha banido o pplware.

          • Yamahia says:

            ” …a esperança média de vida à nascença situava-se nos 68,2 anos…”
            Porr* a minha Avó partiu com 95 anos e até essa idade tratava da horta e carregava bilhas de água na cabeça com uma rodilha e caminhava com elas por vários kms.
            Não foi a esperança de vida que a levou mas sim uma queda que lhe partiu a anca.
            Enfim, não percebo estas estatísticas.

            “…se calhar o tio salazar até já tinha banido o pplware….”
            É como os gajos que são expulsos do facebook pq apoiam as políticas do Chega. Ontem por acaso estava a ouvir uma “vítima” loooloool

          • JL says:

            Lá está sempre a mesma conversa, você não sabe o que é uma média.

          • Yamahia says:

            Hoje morrem mais cedo. Aquela gente rija centenária está em vias de extinção.
            Não me diga q ainda não reparou.

          • says:

            “Enfim, não percebo estas estatísticas.”

            Isso é claro.

          • Yamahia says:

            Pois é, @Zé, devias fazer uma estatística e perceber quantos entram nos hospitais públicos em estado crítico e saem de lá com vida, se não estiverem ou já não forem capazes de continuar a contribuir para o sistema.
            A ordem é para abater.

        • says:

          Para completar:
          Qual o “aumento” da altura da população Portuguesa? Será que é meramente genético ou será que nos alimentamos melhor (em termos médios)?
          E a quantidade de pessoas (conheço algumas) com raquitismo e outras doenças que, na primeira infância, impediam seriamente o crescimento.
          Uma das mais comuns, tanto na altura como nos dias de hoje é a Icterícia neonatal. Uma doença que é comum mas que hoje em dia é perfeitamente banal e tratável em horas ou dias e os bebés ficam sem qualquer sequela. 60% dos bebés nascem com Icterícia neonatal e praticamente todos são curados apenas com fototerapia (luzes) ainda no hospital. O meu puto ficou 2 dias com as “luzinhas” e siga.
          Os tratamentos já são conhecidos desde os anos 60, mas porque é que tanta, mas tanta gente nascida nos anos 60 e 70 ficou “raquítica”? Foi porque no tempo do salazar é que era bom?

  6. São Pedro says:

    Como português não consigo perceber como é que os nossos governantes não apresentam planos para a produção de mais energia elétrica. Se daqui por uns anos todos os veículos forem elétricos será que seremos autosuficientes?

    • Joao Ptt says:

      Os políticos deixaram encerrar centrais de produção de energia eléctrica a carvão, sem primeiro assegurarem que existiam já centrais eléctricas alternativas prontas a substituir as desactivadas, e actualmente pelo que li fiquei com a impressão que não existe auto-suficiência energética precisamente por isso: porque deixaram fechar centrais de produção sem exigirem alternativas a funcionar antes de permitir o encerramento.

      Claro que permitiram o encerramento por motivos ideológicos, mas poderiam ter acelerado o encerramento de tais centrais que eles acham más para o ambiente, depois de terem acelerado a construção de alternativas para não ter de se estar totalmente dependentes de Espanha, Marrocos e o do resto da Europa… a dependência de outros países deveria ser para casos excepcionais ou por uma questão económica, mas sempre salvaguardando a capacidade de fornecer 100% da energia necessária internamente.

      • Aziado says:

        Tanto existe que desde o apagão e até hoje temos estado a utilizar só energia produzida, no nosso país. O problema é que comprar a Espanha sai mais barato que produzir cá e como os portugueses preferem pagar menos, temos importar de Espanha.

      • says:

        Andas a ler as coisas erradas. Portugal é autosuficiente em energia elétrica. Importa energia, porque lhe interessa o preço, em determinados períodos. E faz bem. Porque se nos queixamos da eletricidade cara, sem a energia barata (às vezes com referencial negativo) vinda de Espanha e França, era ainda mais cara.
        O que acontece é que Espanha e França, com as centrais nucleares, têm dificuldade em gerir a carga do sistema em momentos, têm necessidade de “despachar” essa energia para não terem de desligar alguma central nuclear. É que se o tiverem que fazer, são dias ou semanas para voltar a ligar.
        Olha, eu sei fazer pão, mas vale a pena acordar cedo como tudo, andar a bater na massa, sujar a cozinha, ligar o forno e ter o trabalho para fazer 2 ou 3 papos secos e ainda ter de lavar tudo no fim? Dá muito menos trabalho e fica mais barato ir ali à padaria. É a mesma questão com a energia.
        Agora, se leres algum chico esperto a dizer que Portugal importar x ou y de energia… é verdade. Não temos petróleo. Não temos gás natural. Isso tudo também é energia. Mas em termos elétricos, somos 100% capazes de garantir a nossa atividade. Tanto é que depois do apagão estivemos desligados de Espanha e não ficou ninguém às escuras.

        • Hugo Nabais says:

          Somos auto suficientes porque tivemos de “esvaziar” a nossa energia potencial hidrica armazenada. A longo prazo Portugal não tem condições para garantir autosuficiencia em todos os cenários!

          • says:

            Em todos os cenários é sempre… em todos os cenários. Se um mega vulcão tapar o sol, se os ventos pararem de correr, se deixarmos de ter gás natural importado por razões geo políticas, se o carvão deixar de entrar em Portugal…
            Em situações normais e além do normal, temos condições mais que suficientes para produzir a nossa energia. Mas se vem de fora mais barata, porque não?

    • says:

      Existe sim…

      Por exemplo este:

      https://apambiente.pt/sites/default/files/_Clima/Planeamento/20241030_pnec2030_maen.pdf

      Bastava procurar “plano energia Portugal” no google e tens 300+ páginas para te entreteres.

  7. rjlopes says:

    As vantagens do nuclear não estão nos custos reduzidos de produção (porque não são reduzidos), nem na energia barata (porque o custo do MW é superior ao eólico e ao solar). Estão na fiabilidade e disponibilidade constante e baixas emissões de carbono. E um outro problema são os investimentos iniciais astronómicos e tempo que demora a construir uma central nuclear, que regra geral, ronda uma década, se o projecto for bem gerido (boa sorte com isso em Portugal).

    • Joao Ptt says:

      Na actualidade o nuclear não faz sentido porque o planeta está se preparando para profundas mudanças a nível geográfico, e as centrais nucleares vão criar problemas ambientais extremamente graves por conta de não estarem preparadas por exemplo para terramotos de grau 10 na escala de Richter, que até agora foram eventos raros mas que no futuro já não muito longínquo vão ser algo a acontecer em escala mundial, incluindo afundamento de zonas costeiras (e não só) e o surgimento de novas terra após emersão do fundo dos oceanos. Aquilo que se viu em alguns filmes apocalípticos vai mesmo acontecer e vai ser tão mau como alguns o mostraram, se não pior.

    • says:

      A construção ronda uma década e o desmantelamento e tratamento de resíduos também.

  8. XBUZZY says:

    Em Portugal querem obrigar carros eléctricos, mas não querem explorar lítio para construir baterias nem centrais nucleares para gerar energia para os mesmos. So hipocrisia

    • TiagoC says:

      Nem hidrogénio verde ou azul para produzir energia.

    • Ric/\rdo says:

      Porque não queremos poluicao. Porque se exploram o litio levam a materima prima e não desenvolvem ca as fabricas para baterias e carros eletricos. Só concordo com a exploração do litio se for das nossas empresas e nao para estrangeiros usarem

      • XBUZZY says:

        “não queremos poluicao” mas se para os outros a explorar ja não e poluicao. que ambientalistas que somos.

        então estamos a dizer que fazer baterias cria poluicao mas ao mesmo tempo queremos carros elétricos a bateria para evitar poluicao xD

        • says:

          É a mesma coisa do nuclear. Irias morar ao lado de uma central nuclear?

          • Zé Fonseca A. says:

            Sim

          • Joao Patinho says:

            Porra esta gente e mm toto, e por acaso moras ao lado de uma usina a carvao ou petroleo? Entre uma nuclear e uma a carvao preferias o ar puro e limpo da nuclear. Na franca ninguem tem esses problemas mas os tugas do salario minimo queixam se de tudo, por isso precisamos de um salazar. So la vai assim

          • XBUZZY says:

            Não sou um favor da exploração, tal como não sou um favor da obrigação dos carros elétricos. Agora que é uma hipocrisia é, e não so portugal mas a europa que explora apenas 1% de litio

          • says:

            Sim, mas tenho um parque solar a 50 metros de casa. Não chateia nadinha.
            Mas volto a dizer. O nuclear não é totalmente puro e limpo. É preciso não esquecer que o urânio e outros minerais usados vêm de minas. As centrais são feitas com quantidades giganormes de cimento. A refinação e o processo de enriquecimento do combustível nuclear é poluidor e não é qualquer país que tem condições para o realiza, o que pode não ajudar na “independência energética” de um país. Além disso, usa quantidades exorbitantes de água. Vejo tanta queixa com o uso de água de um data center, não vejo ninguém a queixar-se do uso de água das centrais nucleares.
            Como todas as outras de energia, tem pontos positivos e pontos negativos.
            A energia nuclear, no seu todo, incluindo extração, processamento, refinação e enriquecimento, produz cerca de 1/3 do CO2 em relação à geração de energia a gás. Neste referencial, está em linha com a energia eólica
            O nuclear tem o seu lugar, mas não é de borla nem livre de CO2 como muitos querem fazer parecer.

          • says:

            @Joao Patinho
            Não, não moro perto de uma usina. Em Portugal não há disso 😉

    • Joao Ptt says:

      Não é que não queiram explorar o lítio, querem explorar o lítio, mas que tal traga realmente vantagens, mas que tal seja feito de forma responsável, só que a população conhece bem a instituição “Estado” decadente que possui, e sabem bem a desgraça ambiental que vai ser, e que não vai dar em nada, excepto ficarem prejudicados, talvez para sempre.
      Por todo o lado costuma ser o mesmo, uns exploram e facturam e os restantes ficam prejudicados sob os mais diversos aspectos.

    • says:

      Não é só extrair os recursos a todo o custo. Convém deixar algum planeta para as gerações seguintes. Por alguma razão a exploração em massa de recursos é feita por empresas de países “ricos” em países pobres. Ninguém quer à porta de casa. É como os contentores do lixo. À nossa porta não!

  9. cAPEX says:

    Ainda bem. Só vem tralha da China.

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