CEO da Stellantis mudou de ideias quanto aos elétricos chineses…
As fabricantes ocidentais não estão a ver a investida chinesa com bons olhos, pelo que a própria União Europeia (UE) decidiu tomar medidas relativamente aos elétricos do país asiático. Agora, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, teceu críticas à intenção da UE.
No ano passado, Carlos Tavares alegou que "devemos pedir à UE que imponha às fabricantes chinesas as mesmas condições na Europa em que nós, fabricantes ocidentais, concorremos na China". Isto, por forma a defender a importância de taxar os modelos provenientes do país.
De facto, nos últimos meses, as fabricantes europeias têm assumido um estado de alerta, de olhos postos nos movimentos chineses, e Carlos Tavares tem sido uma das vozes que mais soa.
Contudo, a investigação que a UE abriu, recentemente, para apurar se as fabricantes chinesas de carros elétricos estão a beneficiar de subsídios injustos do Governo de Pequim, não foi bem recebida por aqueles que dependem fortemente desse mercado e, além disso, pelo CEO da Stellantis.
O mercado europeu está completamente aberto aos chineses e não sabemos se a estratégia deles é ganhar quota de mercado com prejuízo e aumentar o preço mais tarde.
O Presidente Macron compreende isto, mas tem de haver uma frente maior para dizer que damos as boas-vindas aos chineses na Europa, mas apenas se competirem connosco sob as mesmas regras.
CEO da Stellantis mudou de perspetiva
Ao contrário de outras fabricantes, a fraca exposição da Stellantis ao mercado chinês tornava-a imune às retaliações das autoridades chinesas que pudessem resultar do protecionismo europeu.
Contudo, a recente decisão de adquirir uma participação de 20% da Leapmotor poderá ter alterado radicalmente as prioridades de Carlos Tavares, enquanto líder do grupo.
Como enfrentamos questões globais, temos de adotar uma mentalidade global. Não apoiamos um mundo fragmentado. Gostamos de concorrência. Iniciar um inquérito não é a melhor forma de resolver estas questões.
Pelo que se sabe, para já, as duas empresas vão juntar-se e criar uma outra, com sede nos Países Baixos, dando à Stellantis direitos exclusivos para exportar, vender e fabricar os produtos da Leapmotor fora da China.
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Não conhecia a Stellantis, e fui a procura e fiquei parvo com a dimensão para terem uma ideia a Stellantis tem fábricas ou representa as seguintes marcas pelo mundo fora:
Abarth
Alfa Romeo
Chrysler
Citroen
Dodge
DS automobiles
Fiat
Jeep
Lancia
Maserati
Opel
Peugeot
Portanto, só latas.
Imagina a AutoEuropa e agora multiplica isso dezenas de vezes.
Fiquei admirado, quem é da área auto certamente já conhecia, eu sou sincero desconhecia.
O que chamas latas tive um fiat 127 fez 400.000 km nunca tive problemas de motor foi pra sucata devido a minha condução rally parti o chassis.
tenho um vizinho com um punto nas ultimas inundaçoes a 1 ano teve a agua acima dos bancos de manha abriu as portas deixou a agua sair e deu a chave o motor trabalha até hoje sem problemas.
Tenho um amigo com um Bmw com 3 anos a agua chegou ao principio dos bancos nunca trabalhou foi pra sucata,
Qual é a lata ?
tem mais que isso, a lista é maior ….
Registrado nos Países Baixos, o grupo reúne 14 marcas: Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall, com presença em mais de 130 países, com produção em 30 países.[7]
Então no futuro corremos o risco de os grandes fabricantes europeus se tornarem concessionários
dos fabricantes Chineses.
Atendendo á falte de contacto com a realidade de muitos Europeus não me admiraria.
“Iniciar um inquérito [da UE aos subsídios da China à produção e exportação de VE destinados à UE] não é a melhor forma de resolver estas questões” – disse Tavares, na quinta-feira numa conferência de imprensa na cidade chinesa de Hangzhou com a Stellantis a comprar uma participação de 21% na Leapmotor, por 1.600 milhões de dólares.
Acrescentou que o acordo com a Leapmotor não fez de Stellantis um “cavalo de Tróia” (dos interesses do fabricantes de VE na China.
Dizendo outra coisa ainda lixava o negócio. Cada um puxa a brasa à sua sardinha. É como a Alemanha, que está pouco interessada em que o processo avance por afetar a BMW que (tal como a Tesla) fabrica VE na China para exportar para a UE.
Pudera…estão-se a ver com os calos apertados por causa da concorrência chinesa. Tanto que para manterem as vendas cortaram 13000€ ao PVP do iX3 para o mercado chinês
Disses te tudo, se taxam os VE chineses (penso que a percentagem deverá ser prevista para igualar os preços europeus e chineses), nos já não temos alternativa, é verdade que fica uma concorrência mais equilibrada, mas somos nós que perdemos um produto bastante interessante financeiramente.
Como eu adoro esse fascismo industrial hehehe.
A stellantis atualmente só vende sucata, a começar pelos motores 1.2 puretech com correias embebidas em óleo em que alguns motores estão a abrir a boca aos 20 000/30 000km e a marca diz que é normal.
Os 1.5 hdi cuja corrente da arvore de cames é mais fina que o normal, a marca diz que há problema mas o cliente é que tem de assumir o custo.
O sistema de adblue que é mega falivel, mais uma vez pago pelo cliente.
Julgo que não é preciso continuar.