Audi também reforça compromisso com o hidrogénio
A Audi tem já no mercado a sua aposta nos veículos elétricos. No entanto, Bram Schot, presidente da Audi, anunciou nesta sexta-feira que a marca alemã está a preparar-se para fortalecer também os seus projetos para o desenvolvimento da célula a combustível de hidrogénio.
Há várias razões para esta aposta da marca alemã, a possível escassez de materiais para as baterias é um deles.
Audi também quer ter um carro de célula a combustível de hidrogénio
A Audi tem atualmente um modelo 100% elétrico. O e-tron é um SUV que foi apresentado, mas ainda não causou um grande impacto. A imprensa especializada descreve o veículo como uma aposta de luxo, contudo, dececiona pela sua baixa eficiência.
Segundo os dados disponibilizados, o SUV elétrico alemão consegue cerca de 400 km de autonomia apesar de contar com um enorme pack de baterias de 95 kWh de capacidade.
Ano 2020 vai ser o ano dos lançamentos no mercado
A grupo Volkswagen tem dado a conhecer a sua aposta no mercado dos veículos elétricos. Os lançamentos têm sido muito tímidos, mas o ano 2020 poderá ser um ano muito forte.
Fazendo parte desse grupo, também estão prometidos novo modelo Audi para o próximo ano. Assim, dentro de alguns meses, deveremos ver chegar o Sportback e-tron chegará, uma versão de corpo mais desportivo do e-tron. Além deste também chegará o e-tron GT, um veículo de alto desempenho baseado no Porsche Taycan.
Virá também o Q4 e-tron, um D-SUV que partilhará a sua plataforma MEB com o Volkswagen ID. Crozz.
Audi tem um plano B, o h-tron
A marca tem um plano ambicioso para o mercado dos veículos elétricos. Contudo, a empresa prepara também aquele que será o plano B. Isto porque os resultados podem não acontecer como planeado, principiante se existir dificuldade em adquirir materiais para fabricar as baterias.
A empresa deverá assim restaurar o seu programa de tecnologia h-tron para desenvolver a célula a combustível de hidrogénio. Assim, a Audi torna-se o epicentro do grupo Volkswagen no desenvolvimento de veículos movidos a hidrogénio.
De acordo com o presidente da marca, também no próximo ano será revelado um protótipo com a sexta geração da célula de combustível da Audi. Além disso, em 2021 será oferecido, de forma limitada, um modelo de produção baseado na tecnologia deste carro de conceito (embora os clientes só pode ter acesso ao mesmo através de aluguer).
A sua produção terá lugar na fábrica de Neckarsulm, na Alemanha, onde atualmente são produzidos os modelos A6, A7 e A8.
Hyundai e Audi em parceria pelas células a combustível de hidrogénio
A Audi tem hoje uma série de acordos com a Hyundai para desenvolver a célula a combustível de hidrogénio. Isto porque atualmente a marca sul-coreana tem um dos poucos carros movidos a hidrogénio à venda no mundo, o SUV Nexo.
Assim, o protótipo h-tron Quattro Concept de 2016 prometia um alcance de 600 km e reabastecimento de quatro minutos, bem como um alcance e desempenho em climas frios superiores aos carros elétricos com baterias. Estas especificações devem ser melhoradas pelo protótipo da sexta geração.
Segundo Schot, a escassez de materiais é uma das maiores preocupações da indústria automobilística em relação ao carro elétrico.
Se este modo veio para ficar, então temos de tentar encontrar a forma mais eficaz e eficiente para armazenar energia elétrica. É quando chegamos às células de combustível de hidrogénio.
Se os veículos elétricos são hoje muito populares no meio dos consumidores, os fabricantes ainda mantêm as células a combustível de hidrogénio como uma opção.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: Audi
Fonte: Autocar
Neste artigo: Audi, e-tron, h-tron, hidrogénio
Ainda não é viável. Muito desperdício de energia => mais caro.
E elétrico e viável e sustentável ?
Até prefiro que investem no hidrogênio do que no modelo atual elétrico.
Produção Industrial de H2 é feita a partir de Gás natural, existe toda uma perda de energia desde a produção, transport, armazenamento e consumo do hidrogeno, deixando o comparável a eficiência energética de um carro a gasolina. Enquanto isso, um carro a bateria tem um eficiência acima de 70% desde a produção da eletricidade até o seu consumo. Não se esquecer que um veiculo a hidrogenio tem uma bateria de Litio e a Fuel cell tem metais raros.
Se os problemas que existiam a meio da década passada, relativos ao uso do hidrogénio, foram aparentemente resolvidos (compressão do mesmo, para que se possam usar depósitos mais pequenos/viáveis e depósitos que não vazem muito do seu conteúdo ou que não expludam com um forte impacto) então, só mesmo por uma questão de conveniência urbana e também por falta de material para baterias é que percebo que seja o hidrogénio considerado uma opção.
Pois, estar a converter electricidade em hidrogénio, para depois converter o hidrogénio de volta em electricidade, implica um desperdício de energia – que não ocorre quando se “mantém” tal energia sob a forma de electricidade, transferindo-a para uma bateria.
E, se as células de combustível (de hidrogénio) são descritas como caras, só posso deduzir que sejam mais caras do que as (muitíssimo) mais usadas baterias eléctricas – e, como tal, que requeiram mais energia para serem produzidas.
(E, ainda que se conseguisse baixar o custo de produção das células de combustível para valores mais baixos do que as baterias eléctricas, quase certamente que o desperdício de energia causado pelo uso do hidrogénio, ao longo do tempo de vida das células de combustível, acabaria por resultar num maior desperdício de energia total, comparativamente ao uso de baterias eléctricas.)
existe toda uma questão de infraestrutura de distribuição e também de produção de H2. a produção industrial atual do h2 é toda feita a partir de gas natural, hidrolise da água não é economicamente fiável em larga escala.
Um carro a hidrogenio é basicamente um carro elétrico com um range extender que oxida hidrogenio para produzir eletricidade. Alem do custo do sistema eletrico é preciso depósitos e a fuel cell para produzir eletricidade.
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Movido a agua salgada.