Alguns fabricantes de PCs mudam para os chips automóveis por “serem mais rentáveis”

Cada vez se fala mais na indústria tecnológica, uma vez que é ela que permite que o mercado tenha os equipamentos disponíveis. Mas estamos a assistir a situações e mudanças que antes pensaríamos serem inimagináveis e absurdas.

Segundo as informações recentes, algumas fabricantes de PCs estão a mudar o seu foco para o setor dos ccomponentes para automóveis, por "serem mais rentáveis".

Fabricantes de PCs migram para os chips automóveis

Os carros, tal como os conhecemos hoje, são extremamente diferentes dos que existiam há apenas alguns anos. Não só está diferente o design, com linhas mais modernas e futuristas, como também os sistemas dentro da máquina estão cada vez mais evoluídos e com funcionalidades que, antes, apenas víamos em determinados filmes.

Mas todo este sistema precisa de peças, componentes e chips par funcionar corretamente. E é por haver cada vez mais necessidade de equipar estes carros que muitas fabricantes de PCs estão gradualmente a mudar para a produção de componentes para automóveis. E o motivo é bem simples... o setor dos carro parece ser atualmente mais lucrativo e rentável.

Tal acontece numa altura também crítica para a indústria dos PCs e outros equipamentos, uma vez que as vendas têm caído, também devido à inflação que aumentou significativamente o preço dos produtos, e as fábricas têm visto acumular o stock de componentes. Por exemplo, o mercado dos monitores gaming caiu pela primeira vez desde 2019.

Mas as mais recentes informações indicam que duas importantes fabricantes de Taiwan, a Getac e a Yen Sun Technology, responsáveis pela produção de componentes para PCs, estão agora a ver uma oportunidade no ramo automóvel devido à crescente quantidade de novos veículos elétricos a surgir no mercado e também de postos de carregamento elétricos.

É possível que outros nomes sigam os mesmos passos que as taiwanesas, uma vez que os carros conseguem ser muito mais rentáveis com pedidos de volume igual e superior. Para além disso, a partir de 2035, a Europa só deverá carros elétricos disponíveis para venda.