A culpa é dos chips! Fabricantes automóveis encerram produção…
Apesar da pandemia ser um problema direto de saúde pública, aquilo que ainda está a acontecer no mundo revela fragilidades de outras áreas. Como já referimos em vários artigos, a falta de chips (mais concretamente semicondutores), tem levado a alguns atrasos na produção de equipamentos eletrónicos, em especial os que equipam os carros.
De acordo com informações recentes, a Opel, Volkswagen e Ford vão encerrar temporariamente fábricas que têm na Alemanha. O problema é mesmo a escassez de chips.
Por falta de chips, Opel só começa no início de 2022
Os semicondutores são uma das matérias-primas necessárias para a produção de circuitos integrados (vulgo chips) que permitem que os dispositivos eletrónicos (ex. telemóveis, computadores micro-ondas, smartphones, smartwatches) armazenem e transmitam dados.
Segundo informações, a Opel, Volkswagen e Ford estão com problemas na produção porque faltam chips para integrar nos seus veículos. Nesse sentido, as gigantes do segmento automóvel irão encerram temporariamente a produção de algumas empresas.
A fábrica da Opel, que se localiza em Eisenach, no centro da Alemanha, vai encerrar já a partir da próxima semana devido à falta de chips. Segundo o que foi revelado, apenas “começará novamente no início de 2022”, assim que “a situação da cadeia de abastecimento o permitir”.
O grupo Volkswagen revelou esta quinta-feira que a principal fábrica de Wolfsburg irá encerrar duas semanas.
Mas há outras marcas que também já foram obrigadas a encerrar. Uma foi a General Motor que encerrou linhas de fabrico nos Estados Unidos. A Toyota também já foi obrigada a alterar planos para a fábrica de Valenciennes.
Ainda devido à falta de chips, a Peugeot, por exemplo, abandonou os velocímetros eletrónicos para voltar aos velhinhos ponteiros que marcam os quilómetros/hora. De referir também que esta é uma altura crítica, até porque estamos num período de transição de carros a combustão para elétricos.
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In China we trust.
bem feito
Exceto a parte em que China não domina no que toca produção de semicondutores. Sendo Taiwan, S. Korea e USA os países mais avançados no que toca ao fabrico e fornecimento de semicondutores.
As vezes é melhor pensar um bocado antes de dizer asneiras.
Filho, so porque a empresa tem sede nestes países não quer dizer que produzem neles. Já agora, porque tanta agressividade? Não és capaz de pôr o seu ponto de vista sem pisar nos outros?
Os maiores fabricantes de semicondutores não têm sequer fabricas na china.
Industria automovel não usa lixo.
Não foi a intenção de ser agressivo. Era mais uma reação ao “bem feito”, que neste caso não faz sentido.
Não tem com a sede. A produção é mesmo feita nos países referidos. A China ainda está a tentar apanhar os outros no que toca a está área. E isto é em relação à produção.
Porque em termos de equipamentos (como máquinas e óticas) a Europa ainda domina. E no que toca a químicos usados durante a produção o Japão ainda é dos maiores fornecedores.
E a razão é simples, a China sempre competiu com mão de obra barata. Mas nesta área de semicondutores a mão de obra é mínima, visto a produção ser muito automatizada. Logo as vantagens de construir fábricas na China não mínimas, visto os maiores custos serem os equipamentos em si. Equipamentos estes que vêm maioritariamente da Europa, US e Japão.
Boas. Não querendo contrariar a justificação do motivo, li algures alguns dias atrás que o principal motivo de escassez de chips na indústria automóvel estava ligada ao uso de chips já bastante ultrapassados como é costume em sistemas de alto risco. E as produtoras atuais já viraram a página. Até o presidente da Intel veio responder que lhes fazia quantos chips quisessem, desde que se modernizassem e acompanhassem o evoluir dos tempos. Acredito que faz sentido e que possa ser uma das razões. Todos sabemos que apesar de alguns sistemas de infotainment terem avançado estes anos, o resto do sistema electrónico e de gestão motriz ainda continua a lidar com chips mais conservadores mas que acabam por servir bem para o enfeito.