Meta não desiste do futuro e mantém o metaverso de pé
O metaverso é, para a Meta, uma ode ao futuro. Apesar dos descrentes e dos insucessos que têm sido conhecidos, o CTO disse que os investimentos vão continuar, porque a empresa ainda acredita no potencial do projeto.
A publicação foi feita no blog oficial da Meta.
Através de uma publicação oficial, Andrew Bosworth, diretor de tecnologia (em inglês, CTO) da Meta, explicou as razões pelas quais a empresa ainda acredita no futuro, que tem o metaverso como objetivo. Este projeto, que foi anunciado, no ano passado, por Mark Zuckerberg, prometia a criação de um “maior senso de ‘presença virtual’”.
Desde essa altura, muita coisa mudou… a indústria tecnológica não viveu a sua melhor fase e a Meta, especificamente, viu-se obrigada a deixar 11.000 funcionários para trás, ao mesmo tempo que acompanhava uma queda de 65% das suas ações. O metaverso já custou mais de 10 mil milhões de dólares à empresa e, apesar disso, os resultados ainda não impressionaram os entusiastas e não convenceram os céticos.
Agora, com o final do ano a motivar reflexões, o CTO da Meta reconheceu os infortúnios financeiros e anunciou que, mesmo assim, a empresa vai canalizar 20% dos custos e despesas globais para o Reality Labs, no próximo ano. Este departamento é responsável pelos óculos de Realidade Virtual da Meta, bem como pelas plataformas que vão dar corpo ao metaverso. De acordo com o Insider Intelligence, este ano, já foram relatados prejuízos de 9,44 mil milhões de dólares.
Nunca pensámos que seria fácil ou simples, mas este ano foi ainda mais difícil do que esperávamos. Os desafios económicos em todo o mundo, combinados com as pressões sobre o core business da Meta, criaram uma tempestade perfeita de ceticismo sobre os investimentos que estamos a fazer.
Lamentou Bosworth, acrescentando que o “pensamento de curto prazo” limita as empresas e que, embora tenham sido feitos alguns ajustes, a “Meta continua tão empenhada” na visão que tem para o futuro como no dia em que anunciou o metaverso.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano
Eles não têm estrutura 3D para o realizar, precisavam de comprar uma EPIC.
O pessoal fala dos gráficos mas na realidade estamos a falar que uma simples rede social que necessita de um equipamento de 400 euros, e que para a visitar necessitamos nos comprometer a uma imersão a 100% numa altura onde toda a gente está a fazer 2 ou 3 coisas ao mesmo tempo. Este é um serviço que não resolve nenhum problema e que é extremamente dispendioso, não só a nível monetário. O metaverso como produto é um fracasso hoje e no futuro.
Tens toda a razao Jorge.
Errado. Está no futuro, só foi prematuro. Interface celebro-máquina e processamento vai viabilizar isso. E nenhuma empresa será dona, será igual ao seu modo a WWW.
Isso é mais provável que colonizar Marte sem reengenharia do DNA Humano.
Digital twins são necessários para tudo no futuro. Provavelmente quando comprares a tua nova casa daqui a 10/20 anos já virá com o seu, onde depois se pode saber como modificar no futuro.
As crianças nascidas daqui a 30 anos também. Acidade de Lisboa bem digitalizada permitirá simular cheias, onde abri canais, onde um terramoto mais vai afectar conforme o epicentro, que estradas vão ficar bloqueas para as ambulâncias, quantos bulldozers são precisos, onde estão etc etc.
Metaverso é mais do que simulações virtuais do mundo real. Interprete as palavras “verso” e “meta” em conjunto e vais entender.
Quando é que o Facebook vai aprender que o metaverse não é o futuro
…e qual é o futuro?
Interação humana, mas daquela real cara a cara. Ser mais mais inclusivos e empáticos com os outros, cooperação entre todos será a chave.
Redes sociais e agora com isto do metaverso só vais fazer o contrários, afastar mais uns dos outros, o que não é bom.
Pois é. Metaverso em tempos de pandemia parecia uma ótima sacada, uma “saída” para o isolamento social.
Noutras, hipotética e medonhamente, se o Putin deixar o planeta radioativo com suas loucuras pelo poder, e com galeras vivendo em bunkers, o metaverso vai ser um sucesso.
Alguém tem de desbravar esse segmento, mais ainda estamos muito longe de ter um produto final viável…
Já tanto se tentou fazer… Desde o 3d para as TV que virou flop, como o 3D nos cinemas, a realidade aumentada que também ainda não teve pernas para andar, os os VR também já diversas empresas o tentaram, mas sem o devido sucesso de massas, agora o metaverso….
Aos poucos vamos dando pequenos passos… Mas ainda estamos muito longe de um produto final.
Sei que misturei conceitos e tecnologias distintas, mas é tudo no fundo uma reinvenção de como interagimos com a técnologia.
Ainda estamos como há 20 anos a trás, com um “rato” e teclado.
É um facto… O conceito de metaverso na minha opinião é um flop para os dias de hoje. É algo que acredito ser possível, mas quando houver um real amadurecimento das tecnologias, quando a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada estiverem tão unidas que um simples óculos graduados do quotidiano sirvam para ambos os efeitos..
Até lá isto na minha opinião serão passos maiores que a perna…
Eu tenho desde que foram lançados os Oculus Quest 2 (mais recentemente renomeados para Meta Quest 2) e posso admitir que são um excelente produto… Longe das expectativas que tinha, no entanto com uma finalidade totalmente diferente, para mim é uma alternativa a uma consola, simplesmente isso… Com muitas funcionalidades interessantes e que se diferenciam das consolas tradicionais. Pode vir a ser brevemente uma ferramenta super interessante para imensos eventos, que poderão ser feitos em modo virtual (concertos, etc), mas daí a entrar de cabeça num conceito tão abrangente como metaverso, ainda está tão, mas tão longe…
Enquanto produto, bato palmas por conseguirem trazer equipamentos como a série Quest aos preços que conseguem, olhando ao que proporcionam e aos restantes concorrentes.. Mas tudo o resto, para mim é apenas ridículo…