Cuidado com a rede Wi-Fi à qual se liga. Num aeroporto centenas de pessoas foram roubadas
Ligar-se a redes Wi-Fi públicas sem precaução pode sair caro, e um cibercriminoso na Austrália demonstrou isso, fazendo milhares de vítimas.
Com os conselhos de cibersegurança acontece uma coisa: só os levamos a sério quando sofremos as consequências de os ignorar. Certamente, já leu ou ouviu a recomendação de nunca se ligar a redes Wi-Fi abertas, especialmente em locais movimentados.
Pois bem, há quem já tenha pago o preço por isso. O caso aconteceu no ano passado num aeroporto australiano e, embora as autoridades já tenham detido um suspeito, milhares de passageiros terão exposto os seus dados a um cibercriminoso. E era algo que podia ter sido evitado facilmente.
O crime na Austrália como exemplo dos perigos do Wi-Fi público
A AFP (Polícia Federal Australiana) anunciou há alguns meses uma operação que resultou na detenção de um homem de 42 anos, acusado de crimes cibernéticos. Enquanto aguarda julgamento para determinar a sua culpa ou inocência, os factos que lhe são atribuídos estão diretamente ligados ao uso de redes Wi-Fi públicas.
Presumivelmente, este indivíduo terá acedido ilegalmente aos dados de centenas de viajantes em aeroportos australianos. Tudo graças à criação de uma rede Wi-Fi aberta com um nome que fazia crer tratar-se da rede oficial do aeroporto. No entanto, como se pode ver, não era.
A AFP afirma que as vítimas desta rede Wi-Fi maliciosa terão sido encaminhadas para um site falso do aeroporto, onde lhes era pedido que iniciassem sessão para usar a rede, quer através de um e-mail, quer com os seus utilizadores e palavras-passe de redes sociais.
Estes dados eram armazenados em ficheiros aos quais o suspeito detido podia aceder. No entanto, a verdade é que nem sequer é necessário um site falso como intermediário para intercetar dados privados.
Ao ligar-se a redes abertas, os utilizadores expõem-se a um risco enorme. Sem as devidas precauções, a informação privada pode ficar ao alcance de qualquer pessoa mal-intencionada.
Desde credenciais de acesso a contas bancárias até mensagens pessoais, tudo o que é transmitido por uma rede sem encriptação pode ser intercetado. O pior é que, muitas vezes, a vítima nem sequer se apercebe de que foi atacada até ser demasiado tarde.
Podes ligar-te a uma Wi-Fi pública, mas com precaução
Que as redes abertas são perigosas está mais do que comprovado, e por isso o melhor conselho é simplesmente evitá-las.
Mesmo quando têm palavra-passe, se esta for acessível a várias pessoas (como num café), um cibercriminoso também pode ligá-las sem dificuldade. No entanto, se for mesmo necessário usar uma Wi-Fi pública, há algumas medidas que pode tomar para se proteger.
A primeira é utilizar uma VPN no iPhone (ou noutro dispositivo), pois isso adiciona uma camada extra de encriptação à tua ligação, ocultando o teu endereço IP e o tráfego de dados.
Além disso, é aconselhável evitar aceder a contas bancárias, e-mails, redes sociais ou qualquer outro serviço sensível.
Pode parecer inofensivo consultar o e-mail ou verificar algo na app do banco, mas ao fazê-lo poderá estar a expor as suas credenciais e outros dados valiosos a atacantes. Não só corre o risco de perder dinheiro, como também poderá fornecer informações que permitam a um criminoso roubar a sua identidade ou vender os teus dados.
Assim, ligar-se a redes Wi-Fi abertas e/ou públicas sem precauções representa um risco real, com potenciais consequências graves.
O caso do aeroporto australiano é apenas um exemplo de muitos, demonstrando como é fácil para um cibercriminoso aceder a dados privados de utilizadores desavisados. Como diz o ditado: mais vale prevenir do que remediar.
Eu como tenho dados ilimitados no pacote mensal de internet móvel, felizmente até hoje nunca precisei de me conectar a redes WiFi públicas
+1
Sinto-me mais seguro assim. E se precisar de trabalhar fora de casa crio um hotspot com o meu PC portátil
Vai para 1 país longínquo, Brasil, Tailândia, China,,,, e muitos outros. Falas pois se for no EEE , sim, os dados ilimitados são válidos, acefalo
Atenção ás viagens. Para um país, que não tenha acordo, com a operadora, pode pagar 5000, pelo Roaming ou nem chamadas ou sms, conseguir enviar, pois custam 10 a 250 euros, como é caso, em vários países, da Oceania.
Com a internet móvel ilimitada que. tenho, Mesmo que vá para outro país o pacote de dados móveis que tenho, ainda me contempla com 8,8 GB de dados em Roaming em 120 paises, assim não necessito de me conectar a redes públicas de WiFi
boa Tony, tu és o ninja total..
e quando há alguém a simular ser uma torre 4G?
em trabalho todos usamos SASE da Palo Alto e ligamos onde bem entendermos
primeira é utilizar uma VPN no iPhone (ou noutro dispositivo),
Porque um iPhone e não um smartphone?
É neste tipo de detalhes nas notícias que por vezes à dificuldade em sabe se há imparcialidade em muitas notícias.
Pelo que percebi, estes problemas acontecem principalmente nos iPhones.
Acontecem em todos, é sobretudo ataques via serviços online. Mas a preponderância naquele mercado é maior nos iPhones.
Não, tem a ver pela preponderância. E o iPhone, segundo o mercado em causa, são os mais preponderantes. 😉
Não confundas a tua perceção de falta de imparcialidade com falta de conhecimento. 😉
Mas a notícia está a sair cá. Não está onde segundo oervaeo o iPhone é o. Mais usado. Talvez não seja falta de conhecimento mas sim falta de aceitação da vossa parte. Tenho vistoaos casos assim por aí. É um dos problemas do jornalismo hoje em dia.
Não é o problema de quem escreve, é de quem lê. Até porque, mesmo saindo cá, não aconteceu cá. Logo, não podes falar como se fosses tu, porque tu não estavas lá. Percebeste? É uma questão de entendimento, tu é que estás a interpretar erradamente, pois diz lá onde foi, como foi e com quem foi 😉
Vamos aceitar então que leste, mas quiseste confundir as coisas. Vamos aceitar.
Concordo com a critica.
E aqui em Portugal já começam a existir cada vez mais restaurantes que têm o sistema de pedidos via QRCode, para redirecionar a um site que só está acessível quando ligado ao Wi-Fi do próprio restaurante que na prática é público.
Não é só.
Em, vários, supermercados (de diferentes empresas) há acordos, com as operadoras móveis. Se tiver cartão NOS e usar, wifi, de uma empresa, que tenha WIFI empresas MEO, depois de dar o número de telemóvel, ao ler o acordo, deu autorização, para 500000 a 30 milhões, de empresas, de marketing, para lhe ligar, a promover, a outra operadora.
A MEO já tem alguns (sei de 3 centros comerciais, em Lisboa), que se o seu cartão for pré-pago, MEO/UZO, dá autorização para lhe promover serviços de subscrição. Cometi o erro, uma vez, e 3 dias depois, bombardeio, de chamadas, para passar para o serviço, de subscrição mensal. Quando perguntei como obtiveram o meu número: “o senhor autorizou, que fosse contactado, ao ligar-se no sítio xxxxx”. A partir daí, meo-wifi é chega.
Muito difícil roubar dados dos bancos com esse método, isto porque todos os bancos usam encriptação SSL..
Qualquer site tem certificado SSL, desde agosto 2018, é obrigatório.