Sony processada pelos funcionários que tiveram dados roubados
As últimas semanas da Sony não têm sido fáceis para a empresa. O roubo dos dados e as fugas de informações que têm acontecido têm mostrado que esta empresa não tem sabido lidar com este problema e que o mesmo está fora do seu controlo.
Até agora os problemas estavam a vir directamente dos hackers que lhes furtaram os dados, e que os têm estado a revelar publicamente, mas parece que o foco pode estar a virar-se para dentro da empresa.
O mais recente problema vem agora dos seus próprios funcionários, que colocaram a Sony em tribunal, por esta não ter garantido a protecção dos seus dados.
O processo que agora deu entrada no tribunal Central Distrital da Califórnia está a ser apresentado por um grupo de ex-funcionários da Sony, encabeçados por Michael Corona, e que pretendem uma indemnização por esta empresa não ter garantido as medidas de segurança necessárias para salvaguardar a sua privacidade e a dos seus dados.
Segundo a acusação, a Sony deveria ter aplicado medidas mais fortes para a protecção dos seus dados e dos seus funcionários, evitando assim que toda a sua informação pessoal tivesse sido roubada e propagada para o mundo.
É ainda afirmado que apesar de todos os alertas que foram feitos e pela experiência anterior, a Sony deveria ter protegido a sua informação de forma mais eficaz, em vez de assumir o risco e não tomar qualquer medida.
Em concreto este caso baseia-se na fuga que existir de mais de 47 mil números de contribuinte de funcionários no activo e também de ex-funcionários da Sony.
A queixa, de 45 páginas, baseia-se no furto de informação sensível e pessoal, abrange áreas como os números de segurança social, moradas de casa, números de telefone, scans de passaportes e cartões visa, avaliações e registos de saúde.
Toda esta informação foi levada pelos hackers e este furto teria sido evitado se a Sony tivesse tomado as medidas certas para se proteger e aos seus funcionários.
Este é só mais um problema no vasto leque de situações anormais que têm afectado a Sony nos últimos tempos. O roubo de mais de 1TB de informação da sua rede levou já à publicação da lista de filmes a serem estreados, aos próprios filmes e a toda uma vasta e completa lista de informação sobre os seus funcionários.
O ponto de entrada na rede da rede da Sony foi remendado de imediato, mas as ondas de choque ainda se fazem sentir, com novas informações a surgirem a público, algumas delas comprometedoras para a Sony.
Não vai ser uma situação simples de resolver e que provavelmente apenas o tempo a conseguirá fazer desaparecer, quando os dados furtados deixarem de fazer sentido.
Este artigo tem mais de um ano
E se tivessem aplicado medidas mais fortes, mas tivessem sido arrombados à mesma, aí já não punham a Sony em tribunal?
e por isso que nem sony nem android, so lixo
Concluo com esse comentário que terás um grande défice de inteligência.
+1
realmente 1º compara agua a pedras,
e de seguida insulta uma coisa que nem ele sabe o que é..
coitado mais uma ovelha que segue o rebanho sem se questionar
Estava-se mesmo a espera disto… existe sempre alguém que querer-se aproveitar da situação. Mas, mais processos destes devem surgir…
Acho bem não tenho pena nenhuma deste monopólio!
Desde de 2006 que têm vindo abusar com as politicas egocêntricas (Ps3, Musica, filmes,Youtube etc..) e quem apalhaça os outros e gosta de facturar com falta de humildade a pena até está a ser leve.
é só rir… vou me lembrar de processar o estado quando for furtado, pois não garantiu a minha segurança.
Em teoria pode e deve processar o estado. Porque a generalidade das pessoas não podem andar armadas, logo o estado tem de assumir as consequências, incluíndo o eventual prejuízo causado por furtos. É preciso lembrar que é muitas vezes a ineficiência do sistema (legislação/ policia/ tribunais/ prisões/ recuperação social) que faz com que muita gente seja furtada/ roubada vezes sem conta! Logo é o estado o responsável por muita gente andar por aí a furtar e a roubar, e já para não falar na legislação que muitas vezes promove situações que levam as pessoas a esa atividade criminosa (impostos altíssimos por exemplo!).