iPhone X: Estudantes chineses trabalharam horas extra ilegais
A procura pelo iPhone X está a levar as empresas, que trabalham para a Apple, a contratar mão-de-obra sem ter os devidos cuidados.
Informações reportadas referem que adolescentes de uma escola foram deixados a trabalhar na Foxconn horas a mais, de forma ilegal. A Apple refere que ficaram de forma voluntária mas que não deveriam ter trabalhado tantas horas.
Um relatório do Financial Times afirma que a Foxconn empregou estudantes adolescentes para fabricar componentes do iPhone X e que esses estudantes trabalharam horas extra ilegais.
Além disso, de acordo com um dos estudantes citados no relatório, uma escola tinha alunos a trabalhar na fábrica como parte dos seus programas educacionais.
O relatório citou apenas seis trabalhadores fora dos milhares que trabalham na instalação. Mas a Apple e a Foxconn reconheceram que os casos de horas extraordinárias ilegais ocorreram e que eles estão tomar medidas para resolver a situação.
Segundo informações da Apple:
No decurso de uma auditoria recente, descobrimos alguns estudantes internos que trabalharam horas extra numa instalação de um fornecedor na China. Confirmamos que os alunos trabalharam voluntariamente, foram compensados e proporcionaram benefícios, mas não deveriam ter permissão para trabalhar horas extra.
Nessa instalação, os programas de estágio interno são de curto prazo e representam uma percentagem muito pequena da força de trabalho. Quando descobrimos que alguns alunos foram autorizados a trabalhar horas extra, tomámos medidas rápidas.
Uma equipa de especialistas está nas instalações a trabalhar com a gestão da empresa para garantir que os padrões apropriados são cumpridos.
A Apple está dedicada a garantir que todos na nossa cadeia de fornecimento sejam tratados com dignidade e respeito que merecem. Sabemos que o nosso trabalho nunca está terminado e continuaremos a fazer tudo o que pudermos para causar um impacto positivo e proteger os trabalhadores da nossa cadeia de abastecimento.
Seis estudantes dos 17 aos 19 anos alegaram que haviam trabalhado 11 horas por dia regularmente, depois que a sua escola, Zhengzhou Urban Rail Transit School, exigiu que eles trabalhassem na fábrica durante três meses como experiência de trabalho antes de se formarem. Um jovem de 18 anos disse: "Estamos a ser forçados pela nossa escola a trabalhar aqui... O trabalho não tem nada a ver com os nossos estudos".
Numa declaração sobre o sucedido a Foxconn referiu:
Todo o trabalho foi voluntário e compensado adequadamente, [mas] os estagiários fizeram horas extra em violação da nossa política.
A Foxconn refere que seu programa de estágio envolveu cooperação "com governos locais e uma série de escolas vocacionais". O ministério da educação da província em que esses estudantes estudavam e trabalhavam pediu às escolas locais que enviassem alunos para a Foxconn, de acordo com uma das fontes do Financial Times .
A Apple e a Foxconn continuam a fazer esforços para melhorar as condições de trabalho e os relatórios internos da Apple revelam que as condições melhoraram significativamente desde 2012, altura de grandes tumultos.
Este artigo tem mais de um ano
Nos continuamos a amamentar estas empresas exploradoras que continuam a brincar com o ser humano. Não vejo uma Tesla a fazer isto, como outras. Pode se ser bom sem fazer mal aos outros. Mas lá está, lucros em primeiro lugar.
A uber nisso ainda continua a ser a pior
Tesla é um antro de racismo.
https://www.bloomberg.com/news/articles/2017-11-13/tesla-a-hotbed-for-racist-behavior-black-workers-claim-in-suit
nao te esquecas da Zara tb
Não vejo qual é o espanto, no meu estágio da faculdade tive dias que trabalhei 18 horas, e não fui coagido de forma nenhuma, cheguei-me à frente.
N empresas onde isso se passa cá no dia a dia e espantam-se.
Têm uma margem de lucro tão grande em cada iPhone que vendem e ainda precisam de explorar as pessoas.
Quem explora é a foxconn, neste caso foi para fazer um iphone, como podia ter sido para fazer um dell, um asus, ou qualquer outro produto que a fábrica produza.
Política
As grandes empresas transferem as fabricas para a china pois fica-lhes mais barato porque não têm de pagar salários aos trabalhadores.
Não pagam salários? Claro que pagam, baixos para nós, acima da média para a china.
Novidades?
Vergonha, devíamos impor um embargo económico aos EUA, sempre tão defensores da democracia e dos direitos humanos, quando lhes interessa.
tudo falso
Porque não conheces empresas tugas que fabricam na china?
E depois dizem que já não há escravatura…
Estes tipos da Apple, Google, Uber e tantos outros lá do vale do silicone têm mentalidade esclavagista.
A Web Summit que foi cá feita é bom exemplo desta mentalidade esclavagista, “tiveram” que recorrer a voluntários só porque a ganância é muita.
Estes tipos das tecnológicas devem ser os maiores impulsionadores da nova vaga de escravidão moderna.
Devíamos impor um embargo económico à China por atentarem contra a dignidade e os direitos humanos.
Tens noção que a Foxconn não é uma empresa da República Popular da China (socialista), vulgarmente conhecido como simplesmente China ou China continental. É sim da República da China (capitalista), vulgo Ilha Formosa ou em inglês Taiwan. Obviamente que quando interessa, a comunicação social não faz a distinção entre as duas. Para dar a ideia que tudo é uma miséria na China, independentemente de a percentagem de pessoas a viver abaixo da linha da pobreza é substancialmente inferior ao dos Estados Unidos da América, e o mesmo se diz aos sem abrigo.
O mundo é para os espertos
Espertos são os cães.
pronto! está explicado o porquê de tantos ecrãs descolados no iPhone x….