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Investigação: Repórter da Reuters colocou AirTags escondidos em 11 pares de sapatos

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Tiago Rodrigues says:

    Andamos todos a enganar-nos uns aos outros.
    Voltamos ao tempo da lei do mais forte e da sobrevivência.

    A continuar assim, a extinção é o resultado final!

    ( e bem o merecemos! )

  2. Mapril says:

    Eu diria que o problema está no 1º mundo con a sua sofreguidão de consumo e que deita fora bens que ainda estão em perfeito estado… Nesta estória os únicos que merecem respeito são os indonésios que dão nova vida aos sapatos que os ricos poluidores americanos deitaram fora…

    • Nine says:

      O pessoal tem tendência a esquecer que o primeiro R da reciclagem é de reutilização…

    • Monstro das Bolachas Maria says:

      Raciocínio totalmente falso:

      1) o “perfeito estado” num país rico e de primeiro mundo é totalmente diferente do “perfeito estado” num país de segundo e terceiro mundo

      2) enquadramento: um desportista ou alguém que tem um emprego em que é necessário estar sempre bem vestido e com roupa em bom estado não vai poder manter essas mesmas peças por muito tempo;

      3) “os ricos poluidores americanos” o que estavam a fazer (e muitos outros, eu inclusivé, só não sou rico) é que tenho consciência que uma peça X já não me serve *MAS* pode fazer o bem a outra pessoa e daí, em VEZ de DEITAR FORA, vão dar a alguém com um patar mais baixo (de exigência ou por pobreza, etc.). Logo têm a boa consciência ATIVA de dar uma segunda vida ao item.

      4) em vez de falarem sobre os MILHARES DE MILHÕES que se gastam em plásticos do supermercado, desde embalagens às sacas; desde os milionários desportitas e cantores e atores que todos os anos compram carros de alta cilindrada (e muitos…), consumismo do mais alto nível de forma desnecessária ou mesmo em viagens cada “duas por três” (exemplo na frança quando alguém ligado ao TGV aconselhou a viagem de comboio por ser muito menos poluente mais que possível em um par de horas, em vez da equipa de futebol ir de avião), mas ninguém quer saber. Ou seja: um cidadão comum é um “poluidor”, mas estes de alta gama fazem o bem querem, dão maus exemplos aos jovens e adultos e ninguém quer saber, abrem os cordões à bolsa e injetam dinheirinho com aspecto sorridente. Parabéns…

    • Zé Fonseca A. says:

      claro, é preciso respeitar a criação de um mercado paralelo ilegal que dá a ganhar dinheiro a muita gente que se aproveita e de actos de solidariedade.. das duas uma, ou não sabes ler noticias ou não consegues formular um juizo de valor sobre o que lês.

  3. RIcardo says:

    Pois infelizmente isto só vem comprovar que doaçoes e afins será uma história semelhante…

  4. Irobot says:

    A condição humana é isto, não adianta alimentar a ilusão da dádiva, da doação, porque entre a dádiva e o chegar realmente a quem é suposto chegar, há todo um “mercado” de oportunismo e ganância, e pouco importa quão famosa é a organização que gere todo o fluxo de doações.
    Aliás, aposto que nunca veremos dados reais de alguma organização a mostrar qual a percentagem de todas as doações que realmente chegam a quem deveriam chegar, mas curiosamente, sempre que se fazem investigações jornalísticas destas, acabamos sempre a saber que a ilusão da doação é apenas uma ilusão.
    Há até alguns projectos meio utópicos em que se tenta fazer o tracking via tokens (Blockchain), mas é utópico porque todas as redes que gerem este fluxo paralelo, nunca aceitariam tal tecnologia para estragar o seu negócio.
    Portanto, o corolário é: a condição humana e os seus valores altamente “maleáveis” não permite a prosperidade do próprio ser humano, a ganância, a mesquinhez, o desdém, o orgulho, o racismo, são tudo características muito infladas hoje em dia.

  5. Valasca says:

    Valeria a pena fazer um reportagem de investigação e meter airtags em encomendas do AliExpress não registadas para desmascarar os CTT

  6. Luís says:

    É pôr essa razão nunca ajudei na ajuda alimentar e na caritas etc, se eu quiser ajudar alguém é fácil, fazer um cabaz de compra e dar pessoalmente a quem realmente precisa, o mesmo com a roupa que já não quero!
    Deixar a roupa em contentores etc, nunca iremos saber se efetivamente ajudamos a quem devia

  7. fernando chaves says:

    não vejo qual é o problema … pessoalmente, prefiro que este calçado semi-novo acabe nos pés de alguém desfavorecido do que numa trituradora para posteriormente ser transformado em algo 🙂

    • eu says:

      O problema é que não acabou em alguem desfavorecido mas sim numa feira. Para não ser destruido ao menos que tivesse sido entregue em instituições ou locais onde as pessoas poderiam ter obtido de graça

    • Blackbit says:

      A questão não é essa, mas sim mentir sobre o destino que dão as sapatilhas.
      Era suposto ir para serem triturados e não para serem re-usadas. É desonestida pura.

      Também fazem cá pelo burgo com roupa: vai para “reciclar” mas acaba em África nas feiras de roupa de 2 mão (e com algum lucro a mistura)
      Porque não assumem logo o verdadeiro destino em vê se mentir?

  8. supersilva says:

    E a hipocrisia do trabalho infantil? Todas essas grandes marcas de roupas fabricam na América Central e Ásia, em empresas terceirizadas que usam amplamente trabalho infantil e jogam os produtos no meio ambiente. Lembro que um jornalista tentou entrar numa dessas fábricas e nem chegou perto, cheio de gente armada e foi ameaçado de morte.

    • Fusion says:

      Se formos ao teu armário, será que não vamos encontrar por lá perdidos uns Nike? Uns Adidas? Ou alguma das milhentas marcas que existem? Falo de calçado como roupa.

      A menos que garantas que toda a tua roupa/calçado seja portuguesa ou de qualquer pais que não use crianças para a fabricação todo esse teu discurso é puramente hipócrita.

  9. Repara says:

    Há então uma acordo entre um a empresa e o governo para as sapatilhas, doadas em Singapura, sejam recicladas “para a construção de pavimentações dedicadas a espaços lúdicos, parques infantis e pistas de corrida nesse país asiático. ”
    Em vez disso foram parar a mercados da Indonésia. O que significa que ainda estavam num estado razoável.
    Mas qual é o sarilho? Em vez de recicladas foram reaproveitadas, por quem não pode comprar umas sapatilhas novas. Tanta indignação nos comentários até parece que as sapatilhas foram doadas para os sem abrigo de Singapura (não os há, é um Estado rico) e foram para o mercado paralelo. Eram para as tais pistas, Singapura tem dinheiro de sobra para as pagar sem precisar de derreter sapatilhas. Há um negócio de pobre à volta das sapatilhas em bom estado, mas não merece tanta indignação.

  10. Jorge says:

    Já imaginaram colocar esta cena nos produtos apreendidos pela ASAE? … que surpresas que as pessoas iam ter.
    E que tal nas armas que a PSP está a coagir os legítimos proprietárias (com licença de uso e porte de arma) a entregar de borla nas esquadras? … também daria resultados interessantes …
    Então se fosse na droga apreendida ….

  11. Yamahia says:

    Era dissimular umas AirTags nas baterias ditas como entregues para reciclagem a ver no q dava, eheh

  12. Oºo says:

    Sem duvida alguma que a pior estirpe que existe no planeta terra é a raça humana, e podem vir com as desculpas que quiserem mas TODOS NÓS alimentamos financeiramente máfias que exploram crianças, mulheres, homens e até animais.
    Por isso quando vejo pessoas que mostram estar chocados e revoltados com este tipo de noticias só me metem é nojo.

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