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Guerra na Ucrânia e os problemas energéticos: De onde vem a energia consumida em Portugal?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Joao Ptt says:

    Com a maior utilização de energia eléctrica na Europa, poderão vir os apagões eléctricos para Portugal, em especial desde o encerramento das centrais a carvão, em que Portugal passou a estar ainda mais dependente da energia eléctrica de outros países como Espanha e França.

    Devíamos ter construído e colocado em estado de operacionalidade mais centrais a carvão para ter energia de reserva permanentemente disponível para utilização quase imediata, e utilizável em caso de necessidade, e fez-se o contrário: encerrou-se.

    E quem diz construir centrais a carvão diz utilizar outras fontes como por exemplo que utilizem os restos das florestas e similares, que alguns dizem que geraria pouca energia, mas pouca energia é melhor que nenhuma energia em casos graves de falta de fornecimento de outras fontes… e se já arderam centenas de milhares de quilómetros de florestas em caso de emergência essas mesmas árvores em vez de irem em incêndios constantes iam para as centrais de produção de energia, onde pelo menos a poluição pode ser melhor controlada.

    Por outro lado oponho-me à utilização de centrais a carvão, enquanto houver alternativas mais ambientalmente amigas realmente utilizáveis… mas seria uma reserva de emergência, que no limite deveria permitir fornecer 100% de energia, se todas as outras fontes estiverem indisponíveis (ex.: guerra).

    Apesar de aparentemente o carvão ser todo importado, acho que em caso de emergência nacional é possível voltar a extrair carvão em território português… sim, não é o ideal, mas poderá ser a única coisa realmente viável em caso de corte de fornecimento de matérias ao país se as energias renováveis não forem suficientes… e não houver água suficiente nas barragens para se utilizar para energia eléctrica.

    • André Silva says:

      @Joao Ptt não está uma ideia totalmente descabida, mas o nosso carvão era muito fraco para queima, em comparação com o carvão do Reino Unido e Alemanha.
      O problema é o custo do estado de prontidão dessas mesmas centrais… mas também acho que seria preferível ao invés de um apagão.

    • R says:

      Neste momento, biomassa e nuclear (então a última geração é fantástica) como base. E como complemento com tendência importante de crescimento, as renováveis.
      Mas os nossos políticos não ouvem a ciência, apenas as redes sociais.
      E quem os elege, também.
      A minha resposta para quem contestar tudo isto é uma: estudem e ouçam os peritos (os verdadeiros).

    • RC says:

      MINAS EM PORTUGAL ??? NUNCA NA VIDA…… LOL

  2. Redin says:

    Não falta aí no artigo o nome do País que neste contexto terá um peso significativo no fornecimento de gás ao nosso país?
    Penso que Argélia será a palavra chave.
    Ou me engano ou houve falta de rigor.

    • Vítor M. says:

      Não era esse o foco, isto é, não era o objetivo detalhar de onde vem o gás ou a energia hídrica ou a solar, ou outra qualquer. Se fosse, teríamos feito, portanto, não há falta de rigor, como é óbvio.

      Mas posso levantar um pouco desse assunto, na ótica do gás natural (as barragens fica para outro dia).

      O Gás Natural é extraído das jazidas, tratado e para chegar ao destinatário final, fá-lo por duas grandes vias: terra e mar.

      Por terra chega através de um gasoduto que tem origem na Argélia, passa por Marrocos, Estreito de Gibraltar, Tarifa (Espanha), Córdoba, Badajoz e chega a Portugal em Campo Maior. A partir daí, o GN, a alta pressão, entra no gasoduto nacional.

      Por mar, o GN chega ao Terminal de Sines, mas nesse caso sob a forma líquida (GNL). É transportado por navios chamados metaneiros. A maioria do GNL que chega a Portugal tem origem na Nigéria, mas vem também de países como o Qatar, a Guiné Equatorial, Trinidad e Tobago ou EUA.

      Como vez, a palavra chave não é essa. Estás enganado 😉

    • Vitor Tavares says:

      Tem razão…a Argélia é o principal fornecedor de gás natural de Portugal. E a Rússia nem sequer tem sido um fornecedor habitual ao nosso País…na próxima sexta feira é que vai chegar um navio cisterna a Sínes com GNL da Rússia para a Naturgy (antiga Gas Natural Fenosa)! Mas a compra é anterior ao início da “guerra”.O navio que o transporta é Russo…com bandeira de Hong Kong!

  3. Speed says:

    Bem o gas é uma commodity e o aumento do preço no norte da Europa vai directamente traduzir-se no preço do gas que importamos da Argélia. Quanto ao mapa tens uns dados que , embora correctos , são enganadores . A Finlandia uso pouquíssimo gas natural – Não são estupidos e nunca quiseram ficar nas mãos dos Russos – Daí a continua aposta no nuclear (com o gas Russo mesmo ali ao lado)

  4. Secadegas says:

    A Europa vai começar a pagar muito caro a energia. Não é só o gás… Preparem as carteiras que isto vai mesmo apertar.

  5. Mig-21 says:

    10% do gás em 2021 veio da russia, e vamos sofrer aumentos de quanto?

    Em 2018 para produção electrica, 6% era a partir do gás natural: https://pplware.sapo.pt/informacao/renovaveis-representaram-61-da-producao-nacional/
    Em 2021 já é 29%: https://pplware.sapo.pt/informacao/portugal-energias-renovaveis-abasteceram-61-do-consumo/
    Em 2022 é 50.38%?

    Algo se está a passar

  6. josé says:

    Boa noite,

    Não temos mais produção limpa de energia, porque estaríamos a destruir o negocio de alguém!
    Porque é que os contadores inteligentes em vez de fazem a monitorização a 12horas fazem a 15 minutos?
    Só para refletir!

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