Estávamos errados sobre o Metaverso! Zuckerberg mostra prova convincente
É uma realidade que o Metaverso tem sido um fracasso até agora, mas talvez tenha sido porque a forma mais convincente não foi encontrada. Agora, Mark Zuckerberg dá-nos a primeira. Um teste que ainda é apenas um protótipo, mas que nos permite, finalmente, antecipar as possibilidades desta tecnologia.
Lex Fridman entrevistou Mark Zuckerberg através de avatares fotorrealistas. E o resultado é impressionante
Mark Zuckerberg, diretor executivo da Meta, tinha guardado um ás na manga para o fim. Depois de vários dias com o Meta Connect 2023, onde foi apresentado o Meta Quest 3 e os novos desenvolvimentos em IA para as suas aplicações, o fundador do Facebook deu uma entrevista ao youtuber e podcaster Lex Fridman. Com uma diferença: a entrevista é conduzida inteiramente em realidade virtual.
Este Metaverso parece mesmo real
O mais fácil será ver diretamente o vídeo, onde Fridman e Zuckerberg têm uma conversa de uma hora, como é habitual nestes podcasts, com a diferença de que estão a milhares de quilómetros de distância e falam "cara a cara" através de avatares fotorrealistas.
Esta é a primeira demonstração ao vivo do projeto Pixel Codec Avatars da Meta, onde através de óculos de realidade virtual analisam o rosto da pessoa e criam avatares que replicam ao vivo os gestos que os próprios protagonistas fazem quando falam.
Este processo, como o próprio Zuckerberg explicou durante a entrevista, dura apenas alguns minutos. Os dois estavam a usar o Quest Pro, que tem rastreio facial e ocular. O que não foi especificado é se estes avatares foram renderizados através dos próprios óculos ou através de um computador externo ligado. O resultado é muito fluido.
Durante a conversa, Fridman não para de repetir que a experiência imersiva é fascinante e que sente Zuckerberg "como se estivesse sentado à sua frente". Será que o Metaverso não merece a subestimação?
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Ainda de volta do Second Life 2?
Tanta pessoa e empresa que investiu nesta promessa do Zuckerberg quando já se adivinhava que ia ser um falhanço. Terrenos e lojas a 100.000$ num espaço virtual, devem pensar que o pessoal anda a comer sono.
Está barato, em Portugal com esse valor compras um terreno de 1m2 para pôr um tenda.
no minimo! e sem exageros!
Começar seriamente a pensar como devemos acabar com as desigualdades e a distribuir a riqueza senão mais pessoas vão aderir a esta religião da realidade virtual em vez de viverem no mundo real.
Sabem um dispositivo que permite mostrar a cara das pessoas? Uma câmera digital. UAU!
Mas isto não tinha já acabado? Isto não vai dar nada! Mas que gente teimosa, tentam impingir o que ninguém quer!
É verdade que em muitas áreas o metaverso não é prático, porém vejamos o seguinte:
1 empresa tem um projeto revolucionário e tem CEO, comerciais, o das contas e afins, é muita gente, vídeo chamada? Não que a largura de banda trava o vídeo nem dá para 20 pessoas o metaverso sim E AINDA podes por todos a volta da mesa ou perder horas no trânsito para chegar a empresa.
Em suma, o planeamento do metaverso está ao lado da placa.
As empresas a tentarem vender os seus produtos. Milhares de euros investidos tem de dar lucro custe o que custar. Pica miolos ate a exaustao, e essa a estrategia.
Certo, só que me parece que estão a tentar ir pelo caminho errado… Ou a tecnologia ainda não está tão desenvolvida. Para mim (friso isto), um drone, equipado com duas câmaras por face (de maneira a perfazer 360º, com visão estereoscópica, e reproduzido no capacete de RV (cada lente, reproduz uma câmara), parece-me a melhor maneira de experimentar “voar”. O simulador de voo definitivo. Já, em outras actividades também pode dar jeito (um sistema desses implantado num F1, em que pareça estarmos no centro da acção, de maneira a vermos o mesmo que o piloto). Enfim, se em vez de tentarem criar mundos novos, começassem por reproduzir o real, talvez tivessem mais sorte.