COVID-19: Processo de migração da rede TDT suspenso
O covid-19 está a levar ao adiamento de muitas ações. Como é sabido em Portugal decorria o processo de migração da rede TDT. De acordo com a ANACOM, o processo de migração da rede irá ficar suspenso devido aos constrangimentos associados ao COVID-19.
A suspensão do processo decorre da prévia articulação entre a ANACOM e a MEO, operador da rede de TDT, e mereceu a necessária concordância do Governo.
Os emissores que iriam ser alterados a partir da próxima segunda-feira, já não mudam de frequência. O processo será retomado assim que as condições associadas à pandemia o permitam.
Suporte à TDT continuará...
A ANACOM continuará nos próximos dias a auxiliar as populações através da linha de atendimento gratuita 800 102 002 e das equipas no terreno, caso precisem de ajuda para fazer a ressintonia dos seus equipamentos recetores.
De referir que recentemente procedeu-se à mudança de frequências dos emissores do Couço (Alto Alentejo), da Trindade e da Estrela (Lisboa).
Com a suspensão do processo de migração evita-se uma situação de interrupção abrupta e não planeada do serviço de atendimento e de apoio no terreno, que poderia acontecer a qualquer momento se, em virtude de contágio, algum elemento destas equipas fosse afetado.
Nesse cenário poderia dar-se o caso de um emissor ser alterado, o serviço de atendimento interrompido, e as populações ficarem sem apoio e sem saber quando o poderiam voltar a ter, refere a ANACOM.
A decisão de suspensão do processo de migração da rede de TDT tem como consequência o adiamento, por motivo de força maior, da data de libertação da faixa dos 700 MHz prevista para 30 de junho de 2020 conforme estabelecido no Roteiro Nacional, aprovado pela ANACOM em 27 de junho de 2018, com concordância do Governo.
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Sei que não é o tema agora em causa, mas onde é que o Estado viu a racionalidade de deixar uma forma de transmissão e recepção de sinal de TV que não acarreta custos para os utilizadores (excepto eventuais custos iniciais de instalação de antena ou equipamentos compatíveis) nas mãos de um privado cujo um dos negócios é vender serviços de TV com uma mensalidade associada? Será que ninguém nos Governos não é capaz de ver o gritante conflito de interesses? Não é certamente o único motivo, mas é gritante a diferença da oferta da TDT espanhola e da portuguesa
Porque é que passa de estar a transmitir tudo em determinada frequência a nada de um dia para o outro?
Porque não colocam um aviso nas frequências actuais a explicar a mudança e como proceder com vários exemplos de aparelhos comuns… para as pessoas saberem o que se passa e como proceder.
Em todos os idiomas da UE, pelo menos, e durante pelo menos 6 meses ou assim, para que mesmo pessoas que venham do exterior do país percebam o que aconteceu.
Parece coisa de bêbedos…