Empresa eslovena fabrica motores elétricos instalados nas rodas
Os veículos elétricos estão a conquistar a preferências dos consumidores e as empresas desdobram-se para conseguir satisfazer a enorme procura que se tem registado. Em Portugal, entre janeiro e abril deste ano, foram vendidas 1.184 unidades, um sinal forte da aceitação da tecnologia.
O fabrico dos veículos mudou, há alterações profundas nos carros, mas ainda não há uma fórmula fechada e, por isso, apareceu uma empresa eslovena que fabrica motores elétricos instalados nas rodas.
Veículos a combustíveis fósseis, destruir ou converter?
Iremos ter em breves anos no mercado mundial automóvel uma revolução sem precedentes, isto porque além dos carros nativos elétricos haverá uma necessidade de "eletrificar" os outros, isto é, o que se vai fazer a milhões e milhões de viaturas que queimam combustíveis fósseis? Destruir?
Provavelmente haverá quem possa ir mais longe e aproveitar grande parte da viatura mudando somente a sua estrutura motriz.
Motores elétricos montados nas rodas, será viável?
A ideia não é nova, aliás, muitos dos projetos pioneiros nesta área tinham essa arquitetura, o motor elétrico introduzido na roda (motores de cubos). No passado, esta forma de usar o motor não surtiu grande efeito dado o desgaste que o motor sofre pelos impactos nos pavimentos, nas estradas por onde circula. Os buracos, obstáculos, trepidação e outros problemas afastaram no passado as empresas de pensar nesta hipótese.
Agora, a empresa eslovena Elaphe criou motores elétricos sobre rodas que já foram testados nas piores condições que o inverno pode oferecer.
O vídeo da Elaphe mostra os seus motores a serem testados numa pista coberta de gelo em Heihe, na China, projetada para testar a durabilidade (e ruído) de componentes automotivos em condições de alta vibração.
Os motores são embalados como um cubo de roda completo, seja com um sistema de travões de disco ou de tambor. O motor, rolamentos e tudo o que o fabricante de automóveis necessitaria, teriam de ser seguros no final da suspensão.
Os motores das rodas poderiam ajudar os fabricantes de automóveis a aproveitar um dos principais benefícios dos carros elétricos: eles podem oferecer muito espaço interno com um espaço relativamente pequeno. Este sistema evitaria reservar um compartimento grande para o motor, reduzindo o espaço ocupado apenas para as baterias. Com os motores nas rodas, o corpo do carro seria muito melhor distribuído podendo haver mais conforto de habitáculo.
Sem eixos ou caixas de velocidade, os motores das rodas também seriam mais eficientes e melhorariam a autonomia dos carros elétricos.
Outra vantagem é que simplificaria os sistemas de controlo de tração e estabilidade, já que os engenheiros poderiam controlar diretamente o binário ou a resistência em cada roda, em vez de controlar a potência e a travagem separadamente. Além disso, este sistema poderá tirar mais potência que um motor centralizado, distribuindo melhor a travagem numa roda sem com isso diminuir nas outras, conseguindo em cenários difíceis, como estradas com neve, uma resposta mais dinâmica.
Bosch já desenvolve dentro deste conceito
Os principais fornecedores da indústria automotiva também desenvolveram tecnologias que perseguem essa ideia, como o eixo eletrónico da Bosch, que combina o motor, a transmissão e a unidade de controlo de potência num único eixo, que pode ser colocado num carro e projetado como o eixo traseiro independente de um SUV de tração nas quatro rodas.
Não está claro se os motores de roda Elaphe podem ser vistos em breve num carro elétrico, mas pelo que vemos no vídeo, a empresa pode estar a caminho de resolver um dos principais desafios dos motores elétricos. Agora é dar asas à imaginação e aumentar os cenários possíveis para esta tecnologia nos veículos de hoje.
Será que era possível com facilidade e custos controlados transformar um veículo a combustíveis fósseis num veículo elétrico?
Este artigo tem mais de um ano
Montar o motor nas rodas do carro, é uma ideia interessante, mas porque razão que aproveita a energia gerada pela travagem, e não se aproveita a energia criada pelo rolamento?
Vamos pensar em algo simples, como uma ventoinha eolica, a mesma gira para produzir energia, porque não se monta um sistema parecido nas jantes do carros para se produzir energia?
Acho que todas estas questões, são lineares, duas rodas num carro normal, não viram, porque razão só se aproveita a energia da travagem, e não se aproveita a energia gerada pelo rolamento da roda/pneu, já sei que não interessa que os carros sejam vendidos com produção propria, mas acho que alguém devia começar a pensar seriamente em desenvolver a tecnologia para gerar energia electrica pelos elementos rotativos de uma viatura, em vez de andar com inovações da treta… Porque sejamos realistas, carros electricos que reaproveitam energia pela travagem, o reaproveitamente é nulo, o calor das travagens em cidade mal dá para gerar carga, mas pelo rolamento…
Porque a energia não aparece só porque se quer, ela tem de vir de algum lado. Ligar um gerador às rodas de um carro em movimento seria em tudo equivalente a andar com os travões sempre accionados.
Se o motor meter 1 joule na estrada para empurrar o carro e assumindo que não existe percas em mais nada ( e existem) e ao mesmo tempo ligar um gerador a produzir 1 joule a resultante seria 0 Joule, o carro não anda.
O que se utiliza nas travagens regenerativas é o facto de se querer tirar energia ao carro. Assim se ao tirarmos esse mesmo 1 Joule usando-o para mexer um gerador em vez usar os travões consegue aproveitar melhor essa energia.
Espero que tenha sido claro na explicação.
A aplicação é a mesma em todas as formas de gerar energia até agora… gerador a partir de indução num campo magnético.
Irá haver sempre energia perdida, portanto a teoria do 1 -1 = 0 é falsa, até agora ainda ninguem consegui criar um aparelho onde não haja perda de energia.
Todos estes novos sistemas funcionam com base em capturar a energia que seria perdida, portanto, se houver formas de capturar energia nos vários componentes do carro melhor.
o “MAU FEITIO” queria dizer uma coisa que eu tb ja questionei..
tipo: GERADOR -> BATERIA – > MOTOR.
o gerador ligado as rodas nao motorizadas alimentam a bateria que por sua vez alimenta o motor.
Como ja ha por exemplo nos paineis solares. Os paineis alimentam a bateria que alimenta a casa. certo?
Errado. Acerca do fotovoltaico as baterias servem para armazenar e só são usadas quando os painéis não conseguem fornecer a potencia necessária que está a ser “pedida”pela casa, porque é importante não desgastar as baterias com ciclos de carga/descarga desnecessariamente. Esta gestão é feita por algo chamado controlador de carga.
Acerca do que foi dito GERADOR -> BATERIA – > MOTOR. De forma simples e rápida um motor eléctrico é um gerador, o binário exercido por um motor a fornecer x potencia ás rodas, é igual ao binário necessário para rodar um gerador a fornecer x potencia ás baterias.
Seria viável colocar um potente alternador, alimentado pelo motor elétrico, para carregar as baterias.?
Suponho que, se fosse possível, o motor elétrico teria de ser mais potente, para não prejudicar o desempenho do carro.
Outra ainda, seria colocar pequenas ventoinhas na frente do carro, nas entradas de ar para arrefecimento, cujos rotores produziriam electricidade.
O Pedro silva já respondeu a essa questão. Acho que não é difícil compreender que a energia não aparece do nada. A energia cinética do vento quando o carro está em movimento é causadora de forças de atrito, já deve ter ouvido falar na importância da aerodinâmica na eficiência de um veiculo, então qual a lógica de aumentar a resistência do ar? é o mesmo que mandar uma nota de 10 euros fora para meter uma de 5 no bolso…
tudo dito
“é o mesmo que mandar uma nota de 10 euros fora para meter uma de 5 no “bolso…
Porque isso violaria a segunda lei da termodinâmica.
Não sou advogado… qual é a segunda lei da termodinâmica?
Estas leis da termodinamica são para burros, Já há mais de 100 anos que Nikola Tesla as desmitificou, após ele ter criado a corrente alterna, ele criou outro tipo de energia (magnetica e radiante) que se dá ao desmembrar da particula subatomica AETHER, ele aparece muito fina e acelerada até 20 Mz, introdus-se no vacum cosmico e está em todo lado, até penetra no corpo das pessoas e cura todas as doenças, ela (a energia ) é o que Tesla chamava de gratuita porque não se podia medir e cobrar pelos gatunos e por isso foi omitida. Mas já antes de Tesla houve outros cientistas que trabalhavam com esta energia, chamavam-lhe (escalar), tais Como O Russo Lakhovsky, Oudin, D’arsonval etc. todos estes lutavam com falta de componentes electronicos que hoje estão desponiveis para a robotica. Hoje já há um outro cientista que tem á venda um equipamento destes por 800 euros.
Faltaste às aulas de física 😛
não foi perder o tempo dele, e tu? aprendeste a estória do teu País? as tuas origens, a geografia do teu País, quantos Rios nascem em Portugal? aprendeste a tabuada? Porque razão há muitos nomes de vilas e cidades a começar em Al ? tais como Algarve ou Almada. eu acho que faltaste a estas aulas todas.
MauFeitio, ao levantar esta questão revela estar (como eu e a maioria), no nível básico da física… é voltar à escola que isso passa! (a sério, não pense mais nisso…ou se estudar um pouco mais por aí na net, em vez de respostas rápidas num forúm, chega lá…).
Algo do género já foi investigado, não com um gerador “convencional” nem com ventoinhas, mas sim com pequenas “bandeiras” que oscilam com o movimento do carro, criando energia: https://www.nature.com/articles/ncomms5929
Penso que o senhor antes de fazer comentários ridículos e apresentar ideias idiotas, deveria estudar minimamente o assunto em questão, é óbvio que só é possível reaver uma parte da energia na travagem, inicialmente aplicada na aceleração, por inversão do funcionamento do próprio motor, que passa a funcionar como gerador, quanto a aproveitar a energia do movimento dou um exemplo básico, exprimente andar de bicicleta com um dínamo ligado à roda, produzindo corrente eléctrica alterna para alimentar as luzes, como se usava antigamente, e de certeza que vai perceber.
A minha resposta é para o “mau feitio”.
O aproveitamento da energia do movimento não é descabido e inclusive já foi investigado, não com recurso a geradores “convencionais” ou simples ventoinhas, mas com recurso pequenas “bandeiras” que oscilam com o movimento do carro e geram energia: https://www.nature.com/articles/ncomms5929
O exemplo da bicicleta é um pouco diferente, porque para além do atrito normal que um dínamo provoca, este ainda exerce uma pressão lateral sobre a roda, o que provoca um atrito ainda maior. Se o dínamo estivesse no eixo da roda, o esforço necessário para mover a bicicleta seria menor… Ainda com o exemplo de uma bicicleta: imagine os computadores de bordo sem fios, que tem um pequeno elemento fixo à roda e que provoca um impulso no sensor fixo na forquilha da bicicleta sempre que o elemento da roda passa por ele. Com este sistema provavelmente não nota qualquer atrito “em especial” ao pedalar… Agora imagine que poderia usar um sistema idêntico para oscilar um pequena e leve membrana e que a oscilação da mesma geraria energia… e é essa investigação que existe no artigo que aqui partilhei…
Penso que o senhor antes de fazer comentários ridículos e apresentar ideias idiotas, deveria estudar minimamente o assunto em questão, é óbvio que só é possível reaver uma parte da energia na travagem, inicialmente aplicada na aceleração, por inversão do funcionamento do próprio motor, que passa a funcionar como gerador, quanto a aproveitar a energia do movimento dou um exemplo básico, exprimente andar de bicicleta com um dínamo ligado à roda, produzindo corrente eléctrica alterna para alimentar as luzes, como se usava antigamente, e de certeza que vai perceber.
alguém andou a faltar às aulas de fisica…
isso é quase o equivalente a dizer para se acender uma lampada forte contra um painel fotovoltaico para gerar energia.
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs exatamente !!!!! Tem que estudar pra dar palpites em sites técnicos, ou, limitar-se a estourar pipocas e assistir a um filme ( dublado, no caso em questão).
Ehehehe!
Vai estudar um bocadinho de física e depois fala sobre o assunto sem dizer tantas asneiras…
Se fosse possível tal coisa há muito teria sido feito, não achas?
Cabeças pensantes há muitas. Agora inteligentes e realistas…
A ideia não é nova e quem está dentro do assunto sabe perfeitamente onde se foram inspirar, mas tudo que seja para pôr em prática e ficar mais barato para o consumidor é sempre bem-vindo.
Para qual consumidor? Há vários e muitos não dão relevância ao preço.
Já existem comboios de alta velocidade que utilizam este sistema… A Bosch tem larga experiência, juntamente com a Siemens na montagem destes sistemas em comboios.
https://www.youtube.com/watch?v=ocYd0I1cJH4
Já existem comboios de alta velocidade que utilizam este sistema… A Bosch tem larga experiência, juntamente com a Siemens na montagem destes sistemas em comboios
Bates num passeio alto com a roda e ficas sem um motor…
Lol
se bateres num passeio alto com um carro ficas sem eles durante uns dias ou mais depende da oficina. e também deve de ser bom o condutor para andar a bater nos passeios.
A questão é que o preço de uma roda com um motor não é a mesma que apenas uma roda. Os acidentes acontecem não tem a ver por ser bom ou mau condutor
Bater nos passeios raramente é um mero acaso. É azelhice.
Acidentes acontecem…e muitas vezes bem mais graves do que espatifar uma roda.
Se dissesses buraco em vez de passeio era mais credível…
estacionamento automático…
Os seguros irão ter de ser adaptados a isso mesmo… É uma preocupação lógica, ninguém intensionalmente bate num passeio mas a desviar de qualquer coisa ou por mera distração pode acontecer. Contudo o sistema não é tao caro como se fosse um motor central onde toda a potencia é distribuída a partir daí. Do mesmo modo que bate num passeio pode bater com a parte da frente do carro. Sejamos sinceros, bater em passeios altos não é algo assim tao comum também.
Bates num muro e ficas sem carro …
estacionamento automático…
Em Portugal diz-se binário e não torque.
Torque não é uma palavra portuguesa. A tradução para português é binário.
Exato. Obrigado pelo reparo.
“parafuso-los”, oi…??!!
Parafusar é o mesmo que aparafusar.
Com os buracos na estrada que há em Portugal os motores vão todos à vida 😀
O princípio não é o mesmo que já é utilizado nas bicicletas elétricas?
Qual é o problema de falta de resistência que se fala aqui? É o facto de o eixo do motor só estar fixo num dos lados?
A meu ver a ideia é interessante.
Quantas menos engrenagens e tretas o motor tiver que dar movimento menos força terá de fazer, ou seja, tem-se um carro que anda mais mas consome menos.
em contrapartida, suponho que o motor terá a sua própria suspensão, talvez suspensão magnética para não haver tanta oscilação…
tudo é possível, antigamente motores 4 cilindros eram muito maus, hoje em dia um 3 cilindros é mais que suficiente, caso dos motores Ford fiesta/focus.
So acho é que motores nas rodas só se for para carros mais de alta cilindrada, BMW, Mercedes, audi… Não vejo a ideia a avançar para carros mais modestos…
Há algum tempo que aguardo pela massificação dos pioneiros da matéria… (já têm uns bons anos disso e não há meio, o que parece revelar seguramente algumas lacunas do sistema… : para quem quiser saber mais:
https://www.proteanelectric.com/
Pelos comentário a este artigo consigo perceber melhor como é que há tanta gente a acreditar no mito da energia grátis (e daquelas traquitanas de movimento perpétuo por exemplo). Falta muita noção de como as coisas funcionam. E isto vem de alguém que nunca foi grande coisa a Física.
Uuuiii tanta gente que acredita no pai Natal! 🙂 Ventoinhas nos carros… Lol!
Umas aulas de física se impõem!
A minha resposta é para o “mau feitio”.
só tenho a dizer uma coisa: adeus diferencial, não me parece