Quais os principais robôs humanóides da atualidade? Este gráfico pode ajudar a perceber
O avanço da robótica tem sido impressionante nas últimas décadas, e os robôs humanóides estão a tornar-se cada vez mais comuns. Hoje, a diferença entre os diversos modelos é tão subtil que é fácil perder a noção de quais são os principais intervenientes nesta revolução. Mas um gráfico recente pode ajudar nesta tarefa.
O que começou como um conceito futurista nos anos 80, com os primeiros protótipos da Boston Dynamics, evoluiu para uma geração de robôs sofisticados com capacidades impressionantes.
Os robôs que lideram a indústria:
Um gráfico recente da Visual Capitalist destaca alguns dos modelos mais relevantes da atualidade. Entre eles, encontramos o novo Atlas da Boston Dynamics, sucessor do HD Atlas, que marcou o início desta "corrida" pelos robôs humanóides. Esta nova versão está mais forte e equipada com articulações avançadas, o que permite maior mobilidade e desempenho.
Para além da presença dominante de empresas norte-americanas, modelos como o Phoenix da Sanctuary AI e o H1 da Unitree destacam-se como os poucos exemplos não provenientes dos Estados Unidos. No entanto, o gráfico não contempla diversos avanços provenientes da China, um país que tem vindo a afirmar-se como um líder na robótica humanóide.
O papel da China na robótica
A China está imersa numa revolução tecnológica, mesmo com as restrições comerciais impostas pelo Ocidente. Empresas como a Agibot têm investido em robôs como o A2 e o A2 Max, equipados com processadores de inteligência artificial (IA) que lhes permitem interagir com o ambiente e responder a tarefas textuais ou de áudio.
Outros modelos de referência incluem o STAR1 da Robotera, conhecido pela sua velocidade, o Walker S1 da UBTECH e o GR-1 da Fourier Intelligence.
A China está a apostar fortemente na implementação prática destes robôs. Um dos objetivos mais ambiciosos do país é criar uma rede nacional de serviços para idosos até 2029, onde robôs como o GR-1 poderão desempenhar funções como apoio doméstico, monitorização da saúde e assistência emocional.
Para além dos robôs humanóides, o país também está a desenvolver robôs-guia e até mesmo versões do Spot adaptadas para serviços urbanos.
Robôs humanóides disponíveis para compra em 2025?
Os próximos anos serão decisivos para a massificação destes robôs. Empresas como a Agibot já anunciaram a produção de 1000 unidades para 2024, enquanto a Tesla pretende fabricar em massa o Optimus Gen 2, com previsão de entre 50.000 e 100.000 unidades até 2026.
O próprio governo chinês definiu 2025 como o ano em que os robôs humanóides passarão a estar disponíveis para compra em larga escala.
Para além dos fabricantes especializados, gigantes tecnológicas também estão a entrar no jogo. A Meta, por exemplo, está a desenvolver IA para integrar nos robôs do futuro, tornando-os mais interativos e funcionais. A Apple também parece estar a explorar este setor, com rumores sobre um dispositivo robótico doméstico semelhante a um iPad com um braço articulado.
Com tantos avanços a acontecerem simultaneamente, parece inevitável que 2025 seja o ano em que os robôs humanóides deixarão de ser meras demonstrações tecnológicas para se tornarem parte do nosso quotidiano.
Leia também:
Falta o Trump na lista
Com as fábricas a sair da Europa para a China e Índia.
Com os robôs e a IA a substituir pessoal.
É agora, mais do que nunca, necessário trazer mais gente para a Europa. Principalmente, gente sem habilitações.
Será que não existe nada de errado neste cenário? Está tudo bem?
A M3gan dá cabo deles todos!