EUA: Ministério da Defesa deixou de usar disquetes para controlar armas nucleares
Em 2016, o Ministério da Defesa dos EUA foi notícia por ainda recorrer a disquetes e computadores dos anos 70 para controlar os seus mísseis nucleares intercontinentais, bombardeiros nucleares e aviões de reabastecimento aéreo!
Contudo, tal cenário sofreu agora uma mudança drástica. As disquetes foram substituídas por discos modernos com alta segurança.
O uso de tecnologia arcaica para controlar equipamentos sensíveis não é de agora. Já sabíamos que existem tarefas, em determinados serviços, que não evoluíram para as mais modernas tecnologias. Em tempos foi dado a conhecer que no Aeroporto de Orly, França, o sistema DECOR ainda corre com o Windows 3.1, em pleno século 21.
Os Estados Unidos da América nesse aspeto também tinham as suas peculiaridades. Até há bem pouco tempo, esta potência mundial recorria a disquetes e computadores dos anos 70 para controlar os seus mísseis nucleares intercontinentais, bombardeiros nucleares e aviões de reabastecimento aéreo!
Segundo a imprensa local, a entidade responsável por estes terminais - Strategic Automated Command and Control System (SACCS) - resolveu abandonar o uso de disquetes que davam tanto que falar. A transição foi feita para discos com uma vertente muito forte de segurança. Estes serão agora usados para as centrais comunicarem entre si e com os operacionais no terreno.
Os equipamentos das Agências Federais estavam de tal forma ultrapassados que já não há suporte quer para o software que utilizam, quer para o hardware existente. Há disquetes que estavam em utilização em computadores IBM series/1, colocados em 1970.
Apesar disso, havia um benefício bizarro na segurança destes sistemas. Um sistema novo, mais moderno, pode ter falhas de segurança que exponham o sistema a ataques. Contudo, um sistema antigo está isolado pela sua própria idade. Assim, será difícil a um potencial hacker comprometer o hardware que nada faz sem as disquetes.
Mesmo com esta clara vantagem, os EUA decidiram adotar tecnologia mais recente. Sendo um sistema bastante sensível, a segurança será um elemento crucial.
Conheça a História do Armazenamento Digital, onde se incluem as disquetes
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: C4ISRNET
Neste artigo: disquetes, EUA, Segurança, tecnologia
Porra só agora….terá sido por falta de drives ou de disquetes?:)
E parece que estavam muito avançados. Vejam lá que eu ainda pensava que eram controladas com fogo e pavio…
Não terá melhor comentário.
A hipótese de inverno nuclear acabou de aumentar para 70%
En-ten-da-mo-nos.
Estamos a falar do sistema de mísseis balísticos intercontinentais dos EUA.
Não estamos a falar de PCs com Windows em que pode aparecer o ecrã azul “blue screen of death”.
Aqui estamos falar de mortos mesmo, na escala dos milhões ou de deixar o planeta Terra para as baratas.
Esse sistema continua a usar os computadores IBM Série 1, dos anos 60 e 70, de que não há outros ou peças de substituição. Quando há avaria, são reparados por pessoal especializado – com a ajuda de microscópios.
E usavam disquetes de 8″ que foram agora substituídas por SSD – mas os IBM Série 1 continuam.
O que conta aqui não é a evolução tecnológica – é a segurança, a 99,999999%
Não há nada que garanta segurança igual aos IBM série 1, respetivo SO e disquetes? Não se mexe! Enfim, substitui-se a disquetes.
Cada vez que se mexe em sistemas destes existe um risco de as coisas correm mal e se correr mal então BBBOOOOOOMMMM e COGUMELO.
“Não há nada que garanta segurança igual aos IBM série 1, respetivo SO e disquetes? ” <— esta frase não é verdadeira. É sempre possível aos dias de hoje fazer algo mais seguro, mas fiável e até de operacionalidade superior.
A questão são os recursos, porque se há algo que funciona bem com uma taxa de mais de 90%, se esse algo é muito complexo, significa que para ter um ganho de imaginemos 7%, os custos seriam enormes. Sistemas críticos são tipicamente feitos como um bloco inteiro, pensado num todo. Não se coaduna com o estilo de desenvolvimento que hoje em dia se vê. E produzir um software com tais características é algo demorado, que precisa de gente muito competente, que ganha muito de salário, já para não falar dos custos de toda a logística.
Mas seguramente neste momento é possível fazer algo melhor do que existe.
pronto estou feito…e eu que deves enquanto tenho umas armas nucleares para oferecer…pummmmmmm……vou ser controlado sem disquete…querem ver que e por algum especialista em medecina nuclear-
As belas disketes de 5 1/4 🙂
Ainda cá anda uma cx delas em casa e uma palete das de 3.5″
Por mim ainda devia era ser completamente analógico… segurança acima de tudo, não queremos que o mundo desapareça de um dia para o outro.
Se a NSA tem um orçamento quase ilimitado, nada impede o estado de garantir uma pequena parte desse dinheiro para desenvolver algo que substitua aqueles sistemas com décadas e trazê-los para a época actual, mas com as lições do passado aprendidas para garantir por exemplo sistemas de comunicação 100% incompatíveis com tudo o resto existente, para não permitir contaminações cruzadas com facilidade, sistemas de autenticação e cifra completamente diferentes de tudo o resto utilizado no mundo e só utilizado para aquilo e por aí em diante… é necessário compreender que aquilo está ligado a misseis que transportam bombas nucleares capazes de estragar o dia a muita gente, não convêm pouparem nesse tipo de coisas.
E o mesmo se aplica a todos os outros países que têm sistemas similares ligados aos mísseis nucleares.
Quanto mais simples o equipamento, menor a probabilidade de erro. Nao vejo onde está o problema…
Bom, bom, mesmo é mudarem para equipamentos com hardware fabricado na xina, com processadores intel, SO da Microsoft e tudo ligado ao Azure…. OK, todos os ingredientes reunidos para a coisa correr bem… LOL
Agora é o salve-se quem puder…