Tecnologia poderá não ser responsável por noites mal dormidas
Desde que se começou a assistir à massificação da utilização de dispositivos móveis, começaram a surgir estudos e teorias de que a qualidade de sono das pessoas estava a degradar-se, principalmente, nos casos em que o uso desta tecnologia antecedia o momento de fechar os olhos.
Mas agora surge um estudo que pretende acabar com esta teoria, revelando que os padrões de sono não são tão díspares entre pessoas com e sem acesso à tecnologia.
O estudo divulgado pelo The Economist foi publicado na revista Current Biology por Jerome Siegel da Universidade da Califórnia e por Gandhi Yetish da Universidade do Novo México, e pretende revelar se as novas tecnologias têm ou não influência sobre a qualidade do sono.
Para tal, analisaram 3 populações em nível de desenvolvimento pré-industrial, nomeadamente, elementos do grupo étnico Hadza da Tanzânia, do Ju/’hoansi San, do sul da África e os Tsimané, da Bolívia. Ao todo foram 94 os voluntários que se disponibilizaram a participar neste estudo. Os resultados recolhidos foram posteriormente confrontados com os resultados conhecidos das sociedades modernas.
A estes 94 indivíduos foi feita uma monitorização de vários factores, entre os quais, o tempo de sono e a temperatura corporal, durante 1.165 dias, sujeitas a algumas regras mais comuns da nossa sociedade, nomeadamente ficarem acordados durante cerca de 3,3 horas depois do sol se pôr.
Um dos resultados deste estudo revelou, em primeiro lugar, que estas pessoas dormem em média 6,5 horas por noite, um valor inferior ao registado nas sociedades industrializadas, que é de 7,5 horas.
Estes são indivíduos que quase não fazem sestas, apenas alguns dias do Inverno durante no máximo 1 hora, e nunca o fazem no Verão. No fundo, acaba por ser algo comum às sociedades desenvolvidas.
Ao contrário da população das sociedades desenvolvidas, onde cerca de 20% sofre de insónias, este grupo analisado não apresentou sinais desse problema.
Na verdade, concluir que a electricidade ou as novas tecnologias não vieram provocar alterações significativas nos padrões do sono das populações modernas parece ser uma conclusão um pouco forçada, principalmente quando olhamos para a questão das insónias, já que existem outros estudos que apontam o aumento das insónias à utilização da tecnologia antes de adormecer.
Este artigo tem mais de um ano
E quem será que pagou este estudo? 🙂
Pois.. Pagar… A triste conclusão a que chego, é que as coisas fazem bem ou mal conforme o dinheiro por de trás! uns dias umas coisas fazem mal, outros dias já não fazem diferença, andamos à sorte
Fiz um estudo que dormir faz mal à saude…
Penso que o estudos são sempre inconclusivos devido as infinitas variáveis que poderão por em causa um estudo.
100% das pessoas que dormem morrem!
O dia eh teu ! Mto bom !
Sinceramente também considero que as tecnologias não interferem nesse sentido. Basta ver que funcionam com frequências inferiores à luz visível. Interagimos frequentemente com frequências de radiações da luz visível e nunca nos queixamos disso. Estas tecnologias funcionam em frequências menores, pelo que não vejo problema.
Pode estar para aqui a faltar alguma coisa (o que deve estar), mas em termos de saúde e das histórias das frequências dos telemóveis, etc não vejo qualquer interferência.
Que grande confusão que para aí vai … Misturar frequências eléctricas com frequências de luz não faz qualquer sentido no que está a ser tratado aqui. E, por exemplo, está provado que o uso do telemóvel pode afectar de várias formas o corpo humano. Esse aspecto está relacionado com frequências electromagnéticas, não tem nada a ver com frequências de luz (!?!?)
Mas por favor, vai “considerando” … de qualquer forma não vais “ver” qualquer interferência … é invisível.
E nem é preciso um estudo. Já está mais que provado que a luz dos dispositivos baixa a sonoterapia no cérebro logo aí existe uma maior dificuldade em adormecer
A marlboro não fez uns estudos a uns anos atrás em que comprovavam que fumar não fazia mal á saúde ?
Pois, que ideia, já li milhentos estudos que concluiram que a sucata que temos lá por casa e pelo quarto retiram o sono a tanta e boa gente. Também já li num estudo em que afirmava que a larga maioria dos estudos era paga para se afirmar aquilo que se pretendia. Ora bem, tamos conversados.
Mais um estudo encomendado com vista a beneficiar interesses. O neo-liberalismo descontrolado e perverso do mundo em que vivemos não olha a meios para atingir fins.
Universidades Americanas são privadas, estudos custam muito dinheiro logo quem paga o estudo tem o resoltado que pretende
Este estudo está claramente enviesado. A conclusão ignora, como o Pplware referiu e muito bem, a questão das insónias – deveria ser no mínimo alvo na Discussão e não um facto ignorável. Há igualmente imensa coisa a estudar para se comprovar a qualidade de sono e este estudo não aborda nada disso.