Produção de smartphones com quebra histórica no segundo trimestre de 2020
De acordo com dados recentes, a produção de smartphones sofreu a maior quebra de sempre no segundo trimestre de 2020. Este é um dos muitos sinais do impacto da pandemia da COVID-19 que afetou tudo e todos por esse mundo fora. E na tecnologia as consequências foram bastante acentuadas e sentidas.
Trata-se de uma baixa de 16,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, ou seja, um record que foi batido não pelos melhores motivos.
Os constantes surtos de infeção pelo novo Coronavírus fizeram estragos em vários segmentos. No que respeita à produção e venda de tecnologia, o necessário encerramento de lojas e fábricas criou uma bola de neve que levou ao adiamento ou mesmo cancelamento de alguns eventos e lançamentos de produtos.
No segundo trimestre de 2020 surgiram as consequências pois foi durante os meses de abril, maio e junho que a COVID-19 esteve mais expressiva em todos os países.
Produção de smartphones tem a maior quebra no segundo trimestre de 2020
Segundo o relatório divulgado pela consultora TrendForce, 268 milhões de unidades de smartphones foram produzidas durante o segundo trimestre deste ano. Estes números representam uma quebra de 16,7% comparativamente ao mesmo período de 2019. Em suma, esta foi assim a maior quebra trimestral deste setor comparativamente a períodos homólogos.
A Samsung foi uma das empresas mais afetadas uma vez que nos EUA, Europa e Índia os mercados importantes para a marca foram afetados nessa altura.
Mas mesmo com este obstáculo, a fabricante sul coreana manteve-se no primeiro lugar como a maior fabricante de smartphones, seguida da Huawei e Apple. No entanto de acordo com outra analista, a Canalys, a Huawei é quem lidera este ranking.
Ainda assim, a Apple conseguiu aumentar a sua produção em 8% comparativamente ao primeiro trimestre do ano. A TrendForce justifica o facto dizendo que o motivo prende-se com o sucesso do iPhone SE e do iPhone 11. A consultora adianta que estes modelos da maçã vão continuar a vender bem enquanto o sucessor iPhone 12 ainda não for lançado.
Mas a TrendForce acredita que é possível que as restrições de Donald Trump possam trazer consequências menos boas para a Apple. Ou seja, caso haja uma remoção obrigatória de apps chinesas dos equipamentos da maçã, isso pode ter um impacto nas vendas dos iPhones.
Rede 5G pode ter benefícios para o mercado dos smartphones
A consultora é da opinião de que o próximo ano marcará a retoma da indústria dos smartphones. Para além disso, com o crescimento a olhos vivos da tecnologia 5G poderão surgir mais modelos diferentes no mercado de gama média com suporte para a rede de quinta geração.
Convém, no entanto, referir que estas são previsões efetuadas tendo como garantido que não voltamos a regredir no que respeita ao controlo da pandemia.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: TrendForce
Neste artigo: Covid-19, pandemia, Produção, smartphones, TrendForce
Não é para menos…
A SAMSUNG embora seja a minha marca de eleição, meteu as mãos pelos pés no novo Note 20 e Note 20 ULTRA…
Fora os problemas que têm sido reportados dos S20’s.
Enfim….
Baixem os preços, vai ajudar…
É assim mesmo ; cuidar do ambiente e deixar o consumismo excessivo
Não tem nada a ver com o ambiente mas sim com preço/qualidade praticados atualmente
Seria o ideal. Para mim, um smartphone dura fácil uns 3/4 anos. E olha que nem compro aparelhos tão potentes assim; atualmente estou usando um Asus Zenfone 5 que comprei em dezembro de 2018, há quase 2 anos, e está novo, funcionando bem… mas tem gente que troca de aparelho como se estivesse trocando de roupa.