TSMC vai contratar 6.000 novos engenheiros em 2023
Contrariando o cenário de despedimentos que temos acompanhado em várias empresas, a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company) vai contratar 6.000 novos engenheiros, durante o ano de 2023.
A crise de chips abalou a indústria e os resultados ficaram à vista do mundo, que acompanhou de perto o impacto que a pandemia, bem como a guerra que a sucedeu, teve nas empresas e, aliás, continua a ter, uma vez que o problema não está resolvido.
TSMC vai investir em mais cérebros
Embora há uns dias tenhamos visto que se espera que produção da TSMC caia cerca de 75%, neste primeiro trimestre de 2023, e 70% no segundo trimestre do ano, a empresa revelou, num comunicado, que está a tratar de investir em mais cérebros, de modo a assegurar a sua quota de 54% do mercado.
No sentido de se fortalecer, apesar da desaceleração global da indústria, a TSMC está a pensar duas novas fábricas, em Taiwan, bem como duas outras, no Arizona, Estados Unidos da América, nas quais investirá, segundo o diretor-geral, Mark Liu, 40.000 milhões de dólares.
A par destas novas instalações, a TSMC confirmou que irá recrutar 6.000 engenheiros que ocuparão vagas na casa da empresa. Contudo, assim que as fábricas americanas estiverem de pé, talvez vá precisar de mais funcionários qualificados. Para já, está à procura de jovens engenheiros, formados em engenharia elétrica ou em áreas relacionadas com software, nas cidades de Taiwan.
Além do número de funcionários que vai contratar, a TSMC também revelou, segundo a Reuters, o salário que está a oferecer: um engenheiro que tenha um mestrado terá, em média, mais de 65.500 dólares anuais como ponto de partida salarial.
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E depois vai despedir 5900 e ficar só com os 100 melhores.
O que acho preocupante nesta notícia é o afunilamento, o crescimento dos já grandes fabricantes de componentes electrónicos e secar tudo à sua volta. Cada vez mais dependemos destes produtos. Quanto ao que vão receber de ordenado os novos funcionários a milhares de quilómetros daqui é daquelas coisas que nem aquece nem arrefece.
Esta empresas teve a mão da Phillips que deixou fugir o pássaro das mãos. Aliás os maiores fabricantes de semi condutores tiveram o ex gigante europeu por detrás que deu tiros nos pés um atrás do outro até ficar insignificante e se dedicar apenas a um nicho de mercado no sector da saúde.