Portugal quer atrair investimento sul-coreano para semicondutores e energias renováveis
Quando falamos de semicondutores, as notícias englobam quase sempre determinados países que se destacam neste setor. No entanto, agora Portugal quer também apostar neste segmento e, para isso, o primeiro-ministro António Costa está de visita à Coreia do Sul em busca de investimento para os semicondutores e para as energias renováveis.
António Costa visita a Coreia do Sul e quer apostar nos semicondutores
De acordo com as informações reveladas pela agência Lusa, o governo português tem como um dos seus objetivos apostar no segmento dos semicondutores e das energias renováveis. Como forma de impulsionar a concretização desse objetivo, o primeiro-ministro António Costa realizou nesta terça-feira (11) uma visita à Coreia do Sul, que durará dois dias, para conseguir captar o investimento e a cooperação do país asiático a ser aplicado no setor dos semicondudores, no processo que vai desde a investigação até à montagem, e ainda nas energias renováveis.
Os detalhes da notícia indicam que quanto aos semicondutores, António Costa vai visitar a SK Hynix, que é a segunda maior empresa de semicondutores da Coreia do Sul e a sexta maior do mundo, e terá ainda uma reunião com os responsáveis pela Samsung Electronics. Estas duas empresas são das maiores fabricantes do mundo e juntas detêm cerca de 70% de toda a oferta de chips de memória.
A Lusa apurou junto de uma fonte do executivo que a Coreia do Sul pretende tornar-se numa potência global de chips de memória e não-memória por via de uma política de incentivos fiscais e de subsídios do estado cedidos às fabricantes de microchips. Segundo a fonte:
A Samsung Electronics, por exemplo, já anunciou que investirá um total de 151 mil milhões de dólares norte-americanos nos setores do chip lógico e de fundição até 2030. Esta é uma das áreas de interesse para Portugal que dispõe de uma das maiores plataformas de embalagem, montagem e testes de semicondutores da Europa. O intercâmbio de investigadores e engenheiros é igualmente considerado.
Foco também nas energias renováveis
Já no que respeita ao setor das energias renováveis, a visita oficial de António Costa à Coreia do Sul iniciou-se pela Hanwha Q Cells, uma empresa de energias renováveis que já tem presença em Portugal que tem em vista expandir ainda mais a sua produção no nosso país. Esta empresa foi uma das vencedoras do segundo leilão solar em Portugal, conquistando 6 dos 12 lotes a concurso para o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos no Alentejo e no Algarve.
Outras empresa e entidades sul-coreanas a investirem em território nacional são a CS Wind, NPS e a Hanon Systems. A Coreia do Sul é a décima maior economia do mundo e, como tal, espera-se que esta visita do primeiro-ministro possa trazer frutos significativos para o nosso país relativamente as estes dois grandes setores.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: GONÇALO LOBO PINHEIRO / LUSA
Neste artigo: António Costa, chips, Coreia do Sul, energias renováveis, fabricante, investimento, Portugal, samsung, semicondutores, SK hynix
Enquanto isso, Brasil estais a abracar a industria de semicondutores da China. Deviam ter nascido em portugal
Boa sorte. Assim que os coreanos virem a instabilidade fiscal, a burocracia, a carga fiscal, dizem logo: no thanks. Portugal não é atrativo para ninguém a não ser para lavagens de dinheiro.
concordo contigo 100%
+1
+1
+1
+1
Parece que quem redatou esta noticia desconhece por completo a historia da infineon em vila do conde… E como é assin n\ao existe criterio para saber distinguir noticia de propaganda.
Porque voltamos a ter que gastar fundos comunitários e temos k ficar bem na fotografia ….