Fabricante de SSD alerta que minerar Chia pode invalidar a garantia dos chips
Recentemente demos a conhecer uma criptomoeda diferente, designada Chia. Esta moeda digital foi criada pelo fundador do BitTorrent e pode ser minerada através de discos HDD e SSD.
No entanto, algumas fabricantes de SSDs já começaram a alertar os consumidores de que a mineração da moeda Chia poderá invalidar a garantia do equipamento.
Chia é uma nova criptomoeda que rapidamente conquistou a atenção dos consumidores. O motivo é que esta moeda digital pretende ser ecológica e, para isso, poderá ser minerada através de discos HDD e SSD, que consomem menos energia do que as placas gráficas.
A popularidade desta moeda tem crescido a um ritmo alucinante, sobretudo na China. E depois da divulgação massificada, o preço dos discos HDDs triplicou no país asiático. Como forma de aproveitar a oportunidade, uma fabricante chinesa vai então lançar SSDs específicos para minerar esta moeda digital.
Fabricante de SSD alerta para invalidez de garantia na mineração de Chia
A fabricante GALAX, conhecida na Europa como KFA2, anunciou no seu site oficial para o mercado chinês que irá invalidar a garantia de qualquer utilizador que usar os seus SSDs para minerar a criptomoeda Chia.
Segundo a empresa:
Se os utilizadores usarem os nossos SSDs para mineração/cultivo de outras operações atípicas, o volume de gravação de dados será muito superior ao padrão do uso diário e o SSD ficará lento e ou danificado devido ao volume excessivo de gravação de dados.
De acordo com os testes realizados, os danos são qualitativos, e por isso é que, de acordo com os padrões de garantia de qualidade dos nossos SSDs, temos o direito de recusar a prestação de serviços de garantia. O direito de interpretação final pertence à empresa.
Para já, esta moeda ainda não foi lançada no BlockChain. Mas já há vários utilizadores interessados a investir em HDDs e SSDs para se iniciarem nesta criptomoeda.
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Fonte: Wccftech
Neste artigo: Chia, criptomoeda, Galax, mineração de criptomoedas, ssd
Quer dizer… podes comprar, cheirar, mas não podes comer chia. Não sei se conseguem provar num tribunal Europeu que o uso dado aos discos não foi adequado.
Sim claro, tu é que podes provar isso porque és um grande expert nesta matéria…. de mandar postas de pescada.
Podem provar que usaram o disco para minerar Chia 🙂
basta fazer uma leitura SMART a um disco para se perceber que tipo de utilização teve…
A empresa pode sempre alegar que a única forma de avariar antes do lifespan esperado, tendo em conta a situação atual (lançamento da Chia), deve-se ao facto de ter sido usado para mining, podem ainda alegar que mesmo que o utilizador não saiba tinha um processo Miner instalado (Malware).
Para além disso não estou a ver alguém chegar com 20 discos á marca e dizer que estavam todos com defeito 😀
Já estamos na onda do vale tudo. Daqui a nada tudo vão fazer boicote às criptomoedas.
Não é uma questão de boicote neste caso, há SSD’s com garantia de 5 ou 10 anos em que o fabricante dá essa garantia com base numa estimativa dos ciclos de escrita para o disco. E se até agora não havia criptomoedas a utilizar o disco é normal que eles nunca tivessem em conta esse tipo de utilização, se os fabricantes forem obrigados a cobrir a garantia mesmo em caso de desgaste por uso de criptomoedas esquece discos com uma garantia superior a dois anos. E se em média um SSD não suportar a mineração durante dois anos então vais ver o preço de SSD’s NVME a disparar e o mercado a ser inundado por SSD’s SATA de grande capacidade que por serem muito mais lentos vou ser os únicos a aguentar o período de garantia.
Isto é uma cowboyada, qualquer um cria uma nova moeda, os casinos ainda não se lembraram de criar uma para eles
Isso é que era, uma boa ideia para os casinos, não há ilegalidade se não existir dinheiro envolvido então supostamente é legal em qualquer país
Isto não me parece ter fundamento na UE.
Se o disco tiver níveis de utilização altos (o fabricante NÃO consegue provar que foi a minerar), naturalmente vai degradar-se mais rapidamente.
O problema é que esta empresa deve estar preocupada com a degradação prematura por conta das altas temperaturas de funcionamento.
Os conceitos subjectivos de padrão de uso diário, operação atípica e volume excessivo teriam que estar quantificados e descritos nas especificações técnicas.
Também a cláusula “O direito de interpretação final pertence à empresa.” é inválida e não se aplica na UE.
A questão é que o fabricante realmente CONSEGUE provar que foi a minerar. O fabricante consegue verificar se o tempo de uso útil do disco foi excedido com base em ciclos em exagero ou feitos com utilização normal. Se até nós, meros utilizadores, conseguimos verificar isso num disco, achas que os fabricantes (que têm ferramentas próprias e mais avançadas) não conseguem?
E no caso de nao ter sido por mineracao que o disco fritou, quem e que faz de mediador entre o fabricante e o comprador ? A palavra do fabricante e como a palavra do policia ?
Se foi através de utilização normal vais ao sitio onde compraste (se foi na web estás lixado)!!
Antes de tudo não podem nem devem provar que o os SSD foram usados para minerar chia ou ser triturado simplesmente pelo uso do Windows ou qualquer outro uso.
É verdade que estes discos vem com uma multitude de aquisição de dados chamados de “Smart” mas na verdade esses dados são “históricos de uso” ao serviço dos técnicos ou fabricantes para verificar o uso intensivo justamente para limitar a garantia. Pois parece que estes novo lindos discos degradam-se, e essa degradação é por conta do cliente, tanto no uso como na persistência dos dados.
Talvez deveríamos voltar aos tradicionais e lentos discos rígidos.
Estas vagas de publicações ocorrido recentemente, vem mexer com os mercados especulativos e assim criar tanto vagas de interesse ou desinteresse que se tornam favoráveis para investidores atentos à flutuação de mercados especulativos ou criar súbitos interesses de consumo em massa que acaba por ser sempre prejudicial para o consumidor convencional.
A lei Portuguesa é muito clara.
Tudo que é novo tem 2 anos de garantia.
Vai ser lindo ver as lojas e os fabricantes a tentar limitar os direitos de garantia aos consumidores por causa do uso de discos, sendo que é para isso mesmo que server um disco, para ser escrito e lido.
Qua grande lol.